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Inter & Co (INBR32): À espera de dias melhores (e mais lucrativos) | Revisão 1T23

Inter & Co (INBR32): Confira aqui nossa análise detalhada sobre os números divulgados resultado do 1T23 do Banco Inter.

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Apesar das métricas operacionais continuarem mostrando melhorias, vemos os resultados do 1T23 do Inter & Co (INBR32) como pouco inspiradores. Mais uma vez, o ritmo de melhoria nas métricas operacionais parece superar o desempenho dos indicadores financeiros. Como resultado, o banco reportou um lucro líquido de R$24 milhões no 1T23 (R$9 milhões abaixo da nossa estimativa e R$53 milhões acima do prejuízo contábil reportado no 1T22). Isso implica em um ROE tímido de 1,4% para o período. Do lado positivo, destacamos: i) base de clientes; ii) crescimento da carteira de crédito; iii) crescimento do volume de TPV+PIX; iv) queda do índice de eficiência; e v) melhoria do NIM. Reiteramos que os números do trimestre parecem abaixo do ritmo necessário para alcançar as metas (ambiciosas) anunciadas no Inter Day. No entanto, continuamos vendo as iniciativas adotadas pelo banco como alinhadas com sua estratégia de aumentar a monetização da base de clientes combinada com ganhos de eficiência. Em resumo, reiteramos nossa visão positiva do caso (classificação de Compra e TP de BRL 18,00/ação).

A base de clientes alcançou 26,3 milhões (+41,5% A/A e 6,6% T/T).

A carteira de crédito aumentou 35,7% A/A e 2,4% T/T e totalizou R$ 25,1 bilhões. Esse crescimento foi impulsionado por Empréstimo com Garantia de Imóvel, Consignado e Cartão de Crédito.

A taxa de inadimplência (NPL) aumentou 30 pontos-base para 4,4%. Isso levou o custo de risco a aumentar 120 pontos-base para 6,0%. Como resultado, o índice de cobertura caiu ligeiramente para 131%, o que ainda consideramos saudável.

O ARPAC diminuiu ligeiramente em relação ao trimestre anterior, enquanto o CTS caiu, levando a receita bruta total a R$ 1,8 bilhão (+40,5% A/A e +5,6% T/T).

As provisões para devedores duvidosos totalizaram R$ 351 milhões, +3% acima de nossa estimativa e +33% T/T e +12% A/A.

No lado das despesas, os maiores vilões foram os impostos e pessoal, +21% A/A e +19% A/A, respectivamente.

O imposto de renda foi positivo novamente, levando a um lucro líquido de R$ 24,2 milhões, o que implica em um ROAE de 1,4% (-20pbs T/T).

O Índice Tier 1 do Inter (Índice BIS) fechou o ano em 23%, bem acima do que consideramos eficiente.

Resultados do 1T23

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