Os títulos de renda fixa de crédito privado são dívidas feitas por empresas com aspectos de emissão, risco e retorno diferentes de emissões bancárias e títulos públicos. Mesmo sendo muito conhecidos por investidores institucionais, a classe ainda não é explorada pelos brasileiros acostumados com títulos do governo e de bancos.
Alguns fatores que levam ao baixo investimento em crédito privado na carteira dos brasileiros foram o histórico de juros nominal e real elevados, inflação de dois dígitos, ciclos políticos conturbados e, claro, a carência de educação financeira.
Uma carteira diversificada pode se beneficiar de ativos de crédito privado, que costumam pagar remunerações mais altas. E o papel do conhecimento das características de remuneração, riscos e estratégias de mercado é fundamental para o brasileiro navegar em novas águas.
O que a história da renda fixa nos conta?
Oportunidade
O crédito privado, que não pode ser confundido com o termo amplo “renda fixa privada”, é um tipo de emissão de dívida feita por empresas que buscam recursos para tornar possível um projeto, expansão de negócios ou por necessidade de capital de giro na operação. Em contrapartida, o investidor recebe uma remuneração durante um período determinado.
Mesmo sendo uma classe de ativo muito comum para portfólios de fundos de investimentos, fundos imobiliários e investidores mais experientes, ainda é uma opção de renda fixa com grande potencial para ser explorada pelo investidor brasileiro mais familiarizado com a poupança, Tesouro Direto e emissões bancárias (CDB, LC, LCI e LCA).
Na média, como o brasileiro investe?
No Brasil, ainda observamos um volume financeiro significativo na poupança, títulos de renda fixa com liquidez diária com rendimento abaixo de 100% do CDI e fundos pós-fixados conservadores com gestão passiva e alta taxa de administração (o que não faz sentido). Segundo análise da fintech Onze, no ano de 2020, os dez maiores fundos de previdência de renda fixa somavam R$ 234 bilhões e apenas 4 deles ao menos superaram a taxa do CDI no período.
O argumento de necessidade de liquidez rápida do brasileiro não justifica o cenário. Um estudo da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) mostrou que os aplicadores da poupança deixam seus recursos parados por 11 anos em média, demonstrando a baixa necessidade média de liquidez dos aplicadores. Em um prazo como este, outros instrumentos de renda fixa, como o crédito privado, podem oferecer retornos muito mais interessantes.
Não sabe como funciona o rendimento da poupança? Veja aqui!
Inflação, juros altos e falta de educação financeira
A composição de carteira preenchida com mais investimentos pós-fixados (aqueles que acompanham a Selic ou o CDI) é explicada não só pela carência de educação financeira, mas também pela herança do período da hiperinflação brasileira das décadas de 1980 e 1990. Neste período, enquanto políticas do governo fracassavam para conter o aumento de preços e a desvalorização da moeda, os investidores que tinham recursos financeiros se protegiam com aplicações overnight, uma taxa de juro diária que neutralizava o efeito da inflação.
A percepção dos investidores com o crescimento nominal dos valores aplicados era confusa pela velocidade rápida em que isso acontecia. Era comum também a compra de dólares, sem ganhos reais no longo prazo. Nos últimos 20 anos, apesar da maior estabilidade de preços conquistada desde o Plano Real, os investimentos que acompanham a taxa de juros corrente ainda geravam uma zona de conforto para o investidor brasileiro. A taxa de juro real, que é basicamente a diferença entre a taxa de juro nominal para o índice de inflação, chegou a passar de 5% a.a. mais de uma vez desde 2002.
Retornos nominais e reais elevados, somados à concentração bancária em que os cinco maiores bancos comerciais do país dominam a carteira de aplicações financeiras, explicam como a poupança, emissões bancárias e veículos de previdência se mantiveram vivos mesmo rendendo abaixo da taxa do CDI. Felizmente, a mudança já começou e está em curso.
Escolha do portfólio: renda fixa versus renda variável
Outro ponto muito relevante que contribuiu para os investidores no Brasil se manterem inertes na poupança e emissões bancárias por muito tempo, sem aproveitar oportunidades como crédito privado, renda variável e investimentos internacionais, foi a incerteza institucional ocorrida em ciclos econômicos e políticos conturbados. Nos últimos anos, a vontade de explorar outros investimentos talvez tenha sido mais resultado de coragem do que de planejamento.
Um período de conflito na dosagem de ativos de risco foi entre 2016 e 2020, quando ocorreu a redução gradual da taxa Selic pelo Banco Central, de 14,25% até 2,00% – o mínimo histórico – e um período de Bull Market (tendência de alta) nas Bolsas, quando o Ibovespa saltou de 40 mil para quase 120 mil pontos. Muitos investidores tiveram a primeira experiência com renda variável, baseados na euforia de retornos passados e alocando proporções talvez maiores do que os seus verdadeiros apetites ao risco.
A crise de março de 2020 da pandemia da covid-19 ensinou muito sobre risco, paciência e investimentos de longo prazo. Foi um teste de perfil de investidor para os mais iniciantes. Neste processo de migração de clientes para a Bolsa, muitos brasileiros pularam a etapa de investir nos títulos de renda fixa de empresas. O desequilíbrio de risco observado pode ser mais uma lição de como inserir o crédito privado em uma carteira “saudável”.
A ilustração acima simplifica o conceito de “risco” que será detalhado mais a frente neste relatório. Entretanto, nos fornece a compreensão de como ativos de renda variável são muito mais arriscados para o investidor que está ainda aprendendo a diversificar.
Uma carteira de investimentos deve ser, além de diversificada, também compatível com seu perfil de investidor, de forma a explorar diversas classes de ativos com diferentes características de prazo, risco e rentabilidade. Nós te ajudamos com isso também. Veja nossas carteiras!
Crédito Privado: O que precisamos saber?
O crédito privado é um tipo de emissão de dívida feita por empresas que buscam recursos para tornar possível um projeto, expansão de negócios ou por necessidade de capital de giro na operação. Ao investir nessas emissões, o investidor está emprestando dinheiro às empresas em troca de uma remuneração.
Ele é recomendado principalmente para investidores com viés de médio a longo prazo, buscando retornos mais elevados na renda fixa e proteção do patrimônio em termos reais (quando indexado ao IPCA). Também é muito utilizado para estratégias de renda passiva (fluxo de pagamentos periódicos) ou em busca de venda antecipada com ágio, que é uma possibilidade de rentabilidade adicional na saída do título explicada neste artigo.
Quais são os principais tipos de crédito privado? Veja abaixo!
As debêntures são títulos de dívida de médio ou longo prazos (a partir de dois anos) que podem ser emitidos por Sociedades Anônimas de capital aberto ou fechado, ou seja, empresas privadas, com a exceção de bancos.
As debêntures podem ser “comuns” ou incentivadas. As debêntures comuns seguem a tabela regressiva de tributação e podem ser emitidas por qualquer empresa e para diferentes propósitos, com liberdade no prazo e tipo de remuneração pelo emissor.
Por outro lado, as debêntures incentivadas, ou debêntures de infraestrutura, são aquelas que contam com isenção de imposto de renda. O motivo por trás disto é que os recursos levantados a partir dessas emissões são utilizados para financiar obras de infraestrutura, essenciais para o crescimento da economia. Além disso, a remuneração deve ser prefixada, atrelada a índice de preços (inflação), que é o mais comum, ou à taxa referencial (TR), não podendo, portanto, ser função da taxa básica de juros. Por fim, são emissões de prazos mais longos, com duration (prazo médio ponderado) mínima de quatro anos.
CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliário
Os CRIs, assim como debêntures, representam títulos de dívidas cujos devedores são empresas. A diferença é que a emissão deve ser feita por uma companhia securitizadora de direitos creditórios imobiliários e os recursos poderão apenas financiar atividades ligadas ao setor imobiliário, residencial ou comercial.
Ao investir em um CRI, o investidor está antecipando à empresa devedora o fluxo de pagamentos que receberá ao longo do tempo. Os rendimentos desses ativos são isentos de imposto de renda para investidores pessoa física. Por conta da natureza de longo prazo dos empreendimentos imobiliários, os vencimentos costumam ser extensos, com duration acima de três anos.
CRA – Certificado de Recebíveis do Agronegócio
Os CRAs também são emitidos por companhias securitizadoras, assim como os CRIs, porém com foco em direitos creditórios do agronegócio e seus recursos serão destinados às atividades agrícolas. Desde a produção, comercialização, beneficiamento e até mesmo a industrialização do campo.
Ao investir em um CRA, o investidor está antecipando à empresa devedora o fluxo de pagamentos que receberá ao longo dos anos. Também são isentos de imposto de renda para investidores pessoa física. Sua remuneração pode ser pós-fixada, prefixada ou atrelada à inflação, e os prazos podem variar, mas em geral são de médio a longo.
De acordo com o CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), em 2020 o agronegócio participou de mais de 26% do PIB brasileiro durante a crise da covid-19, se mostrando um setor sólido e consistente no Brasil para se investir.
Vale lembrar que no crédito privado também existem os FIDCs – Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – que englobam direitos a aluguéis, cheques e pagamentos a prazo no cartão de crédito. Essas dívidas são convertidas em títulos e oferecidas no mercado.
Tipos de Remuneração no Crédito Privado
As três formas mais comuns de remuneração são os títulos pós-fixados, que acompanham indexadores de taxa de juros como Selic e CDI; os títulos prefixados, que remuneram um percentual já definido no momento da compra; e os títulos de inflação, que pagam uma taxa prefixada somada da correção de um índice de preços como IPCA e IGP-M, sendo que este último é muito difícil de encontrar atualmente.
Comparando os principais títulos de renda fixa
Como são muitos nomes e abreviações para as classes de ativos de renda fixa, vale também comparar quais são as características de títulos de diferentes emissões. Na tabela abaixo é possível analisar quais títulos pagam imposto de renda (IR) e imposto sobre operações financeiras (IOF), além de conferir quais tem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e quais remuneram o investidor com fluxos de pagamentos antes do vencimento.
Fluxo de Pagamentos
Quando aplicamos um montante na renda fixa, temos o principal e a taxa de juros. Em outras palavras, o valor de aporte inicial e a rentabilidade acordada. Mas mesmo que o título tenha uma data específica para seu vencimento, ao longo do período desse ativo podem ocorrer pagamentos de cupons e amortizações programados e periódicos. Essa é uma característica comum dos títulos de crédito privado.
Os cupons geralmente são semestrais, em casos mais raros trimestrais ou mensais, e refletem um pagamento adiantado de juros ao investidor. O percentual do cupom é definido no momento da compra do ativo e não varia ao longo do tempo. Já a amortização é um fluxo de pagamento descontado do principal do empréstimo que vai sendo pago ao longo do período do investimento (ao contrário de apenas no vencimento).
Esse processo de fluxo de pagamentos torna o ativo menos arriscado, dado que o retorno do capital investido ocorre antes mesmo da data final. Além disso, o valor pode ser reinvestido durante o período em novas aplicações que podem eventualmente surgir como oportunidades no mercado.
Riscos e Garantias
O retorno dos títulos de crédito privado costuma apresentar maior atratividade por conta dos prazos mais longos, isenção de imposto sobre rendimentos em alguns casos, e principalmente pelo maior “risco”. Os principais riscos do crédito privado (e da renda fixa em geral) são os riscos de liquidez, de mercado e de crédito.
O risco de liquidez e o risco de mercado são relevantes quando existe a possibilidade ou estratégia por parte do investidor de se desfazer do título antes do vencimento. O risco de liquidez se refere à facilidade para negociações do papel no mercado secundário, no qual um título com poucos compradores pode ser desvalorizado no momento de uma cotação de venda.
Já o risco de mercado está atrelado às oscilações de preço dos títulos conforme as mudanças de variáveis macroeconômicas, como juros, inflação e cenário fiscal ou até mesmo relacionadas à empresa emissora, cuja capacidade financeira pode variar até o vencimento do título, o que se reflete no seu prêmio de risco (spread de crédito).
Leia mais na seção “Venda Antecipada: Como se beneficiar de movimentos de mercado?”.
Agora, como são empréstimos às empresas, o mais importante é o risco de crédito (conhecido como “calote”). Por não contarem com garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), e, portanto, terem risco de crédito mais elevado, os títulos apresentam um prêmio de risco maior. Ou seja, um acréscimo de rentabilidade em comparação com os ativos “livre de risco”, como os títulos públicos federais. Isso também faz com que CRIs e CRAs tenham rentabilidade mais elevada do que LCIs e LCAs, que são cobertos em até R$ 250 mil por CPF e conglomerado financeiro pelo FGC.
Imagine que ao emprestar dinheiro para um amigo ou familiar você tivesse direito à garantias contratuais de bens desta pessoa, reduzindo assim seu risco de sair sem nada em caso de um calote. Pois bem, as debêntures podem apresentar garantias das empresas que emitiram a dívida.
A garantia real envolve o comprometimento de bens ou direitos que não poderão ser negociados sem a aprovação dos debenturistas, e a garantia flutuante assegura privilégio geral sobre os ativos da emissoras, mas não impede a negociação dos bens e direitos.
Nos casos sem garantias existem dois tipos de emissões: as quirografárias e as subordinadas. Em ambos os casos, o debenturista não terá nenhuma garantia ou preferência no caso de liquidação da companhia, mas as subordinadas têm a preferência às quirografárias em caso de pagamento aos credores.
Vale notar também que em caso de a empresa ser liquidada em uma falência, os credores (investidores de crédito privado) têm prioridade no recebimento de recursos em relação aos acionistas.
Ratings: A importância das classificações de risco de crédito
Se você emprestasse dinheiro para algum amigo, provavelmente você se preocuparia com a capacidade de ele poder te pagar no futuro, certo? Pensaria em questões como emprego, renda, ou riscos aos quais ele está exposto que poderiam fazê-lo não honrar com a dívida com você.
Na renda fixa, existe um artifício que nos permite conhecer melhor essas características sobre os emissores: o rating, que é uma nota atribuída por uma agência classificadora de risco de crédito a um governo, banco, uma empresa ou emissão.
As agências seguem um processo de análise para chegar ao rating das empresas, chamada análise fundamentalista. A análise observa o ambiente macroeconômico ao qual a empresa está mais exposta (país ou região), a indústria em que atua e, por fim, as características do negócio da empresa, a governança, estrutura societária e aspectos financeiros.
As três principais agências globais de classificação de risco são a Fitch Ratings, S&P Global Ratings e a Moody’s. Há diferenças na notação de rating de cada agência, que podem ser vistas no quadro seguinte, com a comparação entre os ratings em escala global de cada uma. Essa escala é comparável entre emissores de setores e países diferentes.
Além da escala global existe a chamada escala nacional. Esta faz uma comparação entre emissores e emissões de um mesmo país. Os ratings de emissões refletem o risco para o pagamento de uma dívida específica feita pela empresa. Normalmente, o rating apresentado nas corretoras é o rating da emissão em escala nacional.
A classificação de risco de crédito é uma excelente aliada na tomada de decisão de renda fixa.
Por isso, temos um relatório especial aprofundando o tema! Saiba mais sobre ratings!
Venda Antecipada: Como se beneficiar de movimentos de mercado?
Os títulos de crédito privado, assim como outros títulos de renda fixa, são negociados com preços unitários (PUs) que estão diretamente ligados à taxa de retorno até as datas de pagamento. Ao longo da vida do título, podem existir períodos de ágio e deságio em relação à taxa de retorno da emissão do ativo.
Do ponto de visto do vendedor, ágio seria uma precificação do título no mercado em que a rentabilidade, proporcional ao período de permanência com o título, é maior do que a contratada. Ou seja, a taxa para o novo comprador está menor e o preço para o vendedor está maior do que a curva do título. No deságio é exatamente o movimento oposto. O entendimento dessa dinâmica pode ser muito valioso para obter ganhos extraordinários ou até mesmo reposicionar a carteira em momentos oportunos.
Quanto maior for o prazo do título negociado, maior a sensibilidade no preço com as mudanças de taxas de juros. O cálculo da “duration” é usado não só para ter uma ideia de velocidade do retorno do capital investido, mas também para expressar essa sensibilidade dos preços em relação às oscilações nas taxas (quanto maior a duration, mais sensível é o preço às variações nas taxas).
A possibilidade de ocorrer ágio nas cotações dos títulos não se dá apenas em momentos de quedas nas taxas esperadas de juros, melhora no rating do emissor ou eventual aumento de liquidez do título. Também existe a taxa de carrego, que é o rendimento acumulado ao passar do tempo pelo carregamento da posição (ou seja, quando mantemos o título parado na carteira). Conforme a data de vencimento do título se aproxima, as incertezas também se reduzem, gerando uma tendência de diminuição da taxa marcada a mercado desse título, e consequentemente, um ágio resultante do tempo de carrego.
Exemplo: Suponha que um mesmo emissor ofereça dois títulos (ou seja, o risco de crédito é o mesmo). O primeiro com uma taxa de retorno prefixada de 7% a.a. para 5 anos, e o segundo com um retorno de 10% a.a. para um prazo de 10 anos. Esse padrão ocorre por conta de a maior incerteza do prazo mais longo ser convertida em um “prêmio” de maior rentabilidade versus aquele de horizonte mais curto.
Se pudéssemos congelar todas as variáveis que impactam o mercado e o emissor nesse período do título de 10 anos, o investidor que o comprasse por 10% a.a. poderia vendê-lo no mercado, após 5 anos, pela taxa de 7% a.a (uma vez que existe papel desse mesmo emissor vencendo naquele momento – as taxas convergem). Ou seja, obteria um ágio referente à diferença de 3 pontos percentuais na taxa anual por mais 5 anos à frente, apenas com o efeito de carregar o título consigo por um tempo significativo. Na prática, a matemática não é simples assim, mas é o racional da tendência natural de queda da taxa prefixada devido ao encurtamento da duration.
Veja abaixo as ilustrações dessas dinâmicas sobre os preços dos títulos, que ocorrem de forma simultânea e devem ser levadas em consideração em uma estratégia de saída antecipada. A marcação na curva é adequada para quem pretende levar o título até o vencimento e a marcação a mercado reflete as condições para quem quer vender antes do prazo final.
Gostou e quer saber mais sobre isso? Leia nosso relatório abaixo!
Entendendo a relação entre juros e preço dos títulos (marcação a mercado)
Conclusões
O crédito privado é um investimento em renda fixa no qual o investidor compra títulos emitidos por empresas que estão captando recursos para as suas atividades em troca de uma remuneração. Dentre os pontos positivos e fatores de atenção estão:
Pontos positivos
- Possibilidade de retornos superiores àqueles oferecidos pelos títulos públicos e bancários.
- Isenção de imposto de renda para as debêntures incentivadas, CRIs e CRAs.
- Diversificação: ampla variedade de setores da economia, prazos e indexadores.
- Renda mensal, trimestral ou semestral com o fluxo de pagamentos acordado.
- Possibilidade de retornos adicionais ao contratado com venda antecipada.
Fatores de atenção
- Principais riscos: risco de liquidez, risco de mercado e risco de crédito:
- Necessidade de acompanhamento de ratings: classificações de risco de crédito.
- É preciso entender sobre a empresa e o setor em que está inserida.
- Risco de deságio em caso de necessidade de venda antes do vencimento.
A melhor forma de saber as oportunidades disponíveis, analisar os pontos explicados neste relatório e entender como melhorar o seu portfólio de investimentos com crédito privado é através do seu assessor de investimentos.
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