XP Expert

Resumo Diário de Política 25/10/2021: Os riscos da PEC dos Precatórios no plenário

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail

A semana que vem pela frente – Expectativas estão concentradas na continuidade das definições sobre a PEC dos Precatórios e rearranjo do time econômico. Aprovada na comissão especial na última quinta-feira, a proposta está na pauta do plenário da Câmara amanhã.

Os riscos seguem os que mencionamos na definição do texto: pressão para que seja ampliado o espaço no teto em 2022 para acomodar novos gastos de congressistas e do próprio governo; e o fato de o desenho final ter deixado de fora os “invisíveis”, que podem voltar à discussão até o fim do ano.

É aguardado também posicionamento de Arthur Lira, que na sexta-feira disse que havia necessidade de união dos poderes para superar o impasse.

Embora a situação tenha ficado mais calma depois da sexta-feira, com a confirmação da permanência de Paulo Guedes e a nomeação de substitutos pós-debandada, a situação é de fragilidade dos controles fiscais (https://bit.ly/3Cgjrf4) e de pressão para acomodar mais demandas de congressistas (https://bit.ly/3b9f7lS). As discussões sobre a prorrogação da desoneração da folha são exemplo das tentativas à frente (https://bit.ly/3CgeP8s).

Ontem, Jair Bolsonaro visitou uma feira de pássaros no Distrito Federal ao lado de Paulo Guedes e reafirmou a permanência do ministro (https://glo.bo/3BbogF8).

Outro desdobramento a ser considerado é na relação entre Câmara e Senado, que já não vinha nos melhores termos. Arthur Lira tem tentado jogar para as costas de Rodrigo Pacheco a responsabilidade de a saída para o Auxílio Brasil ter passado pela mudança no teto, já que a reforma do Imposto de Renda não avançou no Senado (https://bit.ly/3nnOxLj). Os sinais vindo da Comissão de Assuntos Econômicos, aliás, são pouco animadores para qualquer agenda do governo (https://glo.bo/2XLicWa).

Pacheco, no entanto, apesar de ter se filiado ao PSD com a perspectiva de fortalecer sua candidatura ao Planalto (https://bit.ly/3vPhDY0), tem dito que a perspectiva eleitoral não deve atingir a tramitação da PEC dos Precatórios e a medida provisória do Auxílio Brasil (https://glo.bo/3GciyX4).

Esse e os outros nós a desatar serão uma das missões do novo titular da Secretaria Especial de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, que chega à posição com experiência de ter passado pelo ministério de Michel Temer (https://glo.bo/3BnOtAt).

De volta às eleições, o ex-ministro Sergio Moro acertou sua filiação ao Podemos no dia 10 de novembro (https://bit.ly/3GhhLnV) – com ele, chegam a 11 os pré-candidatos de terceira via, dificultando a ideia de unidade contra Lula e Bolsonaro (https://bit.ly/3jyTpME). A unidade, aliás, anda difícil até dentro dos próprios partidos: no PSDB, Eduardo Leite mantém ofensiva contra filiações promovidas por João Doria, que têm as datas questionadas por aliados do governador gaúcho (https://bit.ly/3pzUt6L).

A semana tem também previsão de votação do relatório da CPI da Pandemia, agendada para esta terça-feira (https://bit.ly/3jAf4Uz).

Por fim, atenções voltadas para as ameaças de greve de caminhoneiros no dia 1º de novembro – o Ministério da Infraestrutura segue com a avaliação de que as lideranças que chamam o movimento têm pouca capilaridade. As manifestações dos tanqueiros, que levavam mais preocupação ao governo, foram encerradas na sexta (https://bit.ly/3nnGiPC).

Nas redes

O monitor XP-Conatus registrou forte movimentação bolsonarista em defesa de Paulo Guedes após quase uma semana de vácuo. Já a imprensa segue com foco na mudança no teto de gastos, enquanto e a oposição enfatiza o “fim do Bolsa Família”. No mais, a reação ao auxílio-diesel segue negativa, mesmo entre os caminhoneiros.

Esse processo promove uma aglutinação ainda maior do campo antibolsonarista. As críticas contra a política fiscal do governo Bolsonaro ganham liga e se aproximam de outras pautas como o aumento da fome e a offshore de Paulo Guedes.

Internacional

No Congresso americano, democratas continuam negociando os pontos finais do Plano das Famílias Americanas. O projeto deve ser diluído de USD 3,5 trilhões a cerca de USD 2 trilhões, e a expectativa é que um acordo seja anunciado ainda nesta semana (https://wapo.st/3vF0gJc)

Devido a resistência de moderados aos aumentos ao imposto de renda para pessoa física, pessoa jurídica e ganhos de capitais, parlamentares estudam um possível imposto sobre lucro não realizado para bilionários e imposto sobre a recompra de ações (https://politi.co/3m8HVkH).

Vale destacar que a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, abriu a porta para a elevação do teto da dívida via reconciliation, ou seja, sem apoio republicano (https://cnn.it/3nwA682)

Ainda no lado da política americana, Janet Yellen disse que espera que preços permaneçam altos até o primeiro semestre de 2022, mas não acredita que os EUA corram o risco de perder o controle da inflação (https://reut.rs/3E7W87q).

E regiões da China endurecem restrições após novo surto de Covid-19 (https://bloom.bg/3pvZ7Tn).

Hoje é o 1029° dia do governo Jair Bolsonaro.

Faltam 342 dias para as eleições presidenciais.

Hoje é o 182° dia da CPI da Pandemia.

Hoje é o 593° dia da pandemia de Covid-19.

XP Política

XPInc CTA

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

Disclaimer:

Este material foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S/A (“XP Investimentos” ou “Companhia”) e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins na Resolução CVM 20/2021. As opiniões, projeções e estimativas aqui contidas são meramente indicativas da opinião do autor na data da divulgação do documento sendo obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis e estando sujeitas a mudanças a qualquer momento sem necessidade de aviso ou comunicado prévio. A Companhia não apoia ou se opõe contra qualquer partido político, campanha política, candidatos ou funcionários públicos. Sendo assim, XP Investimentos não está autorizada a doar fundos, propriedades ou quaisquer recursos para partidos ou candidatos políticos e tampouco fará reembolsos para acionistas, diretores, executivos e empregados com relação a contribuições ou gastos neste sentido. XP Investimentos e suas afiliadas, controladoras, acionistas, diretores, executivos e empregados não serão responsáveis (individualmente e/ou conjuntamente) por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. Este material não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos.

Para os casos em que se usa o IPESPE:

Por fim mas não menos importante, a XP Investimentos não tem nenhuma conexão ou preferência com nenhum dos candidatos ou partidos políticos apresentados no presente documento e se limita a apresentar a análise independente coletada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, políticas e econômicas (IPESPE) que se encontra devidamente registrado conforme a legislação brasileira.

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.