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Resumo Diário de Política 25/01/2022: A repercussão política dos vetos ao orçamento

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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A terça-feira em Brasília é de análise dos vetos opostos por Bolsonaro ao orçamento de 2022.

Enquanto o corte de aproximadamente R$ 1 bilhão no custeio do INSS pode inviabilizar o funcionamento de agências e aumentar a fila de espera para concessão de benefícios (glo.bo/3fSwKsz e bit.ly/3fX3els), também reverberam no noticiário político a tesourada em ações de pesquisa, combate a incêndios florestais, indígenas e hospitais (bit.ly/3fUWZ1n), e o fato do valor para investimentos ser o menor da história, totalizando R$ 42,3 bilhões (bit.ly/3u5kQDE).

O relator da LOA, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), pontuou em entrevista que os vetos na área de educação e do trabalho, especialmente do INSS, são os que mais chamaram a atenção, e devem ser discutidos pelas lideranças do Congresso (bit.ly/3Aw8WUF).

Ainda num cenário de compasso de espera sobre soluções para a agenda dos combustíveis, os jornais destacam que gasolina e diesel voltaram a subir após o reajuste aplicado pela Petrobras de 4,85% e 8%, respectivamente (bit.ly/3G2AnXg). A cúpula do governo, ao seu turno, se reunirá na próxima quinta-feira (27) para buscar um posicionamento junto ao Congresso (bit.ly/3KGJ8Kf).

No ambiente eleitoral, os partidos devem utilizar o retorno da propaganda partidária, em março, para impulsionar seus candidatos à Presidência. Conforme a lei aprovada pelo Parlamento em 2021, as inserções poderão durar 30 segundos, veiculadas durante a programação das emissoras na esteira do tamanho das bancadas na Câmara: partidos com mais de 20 deputados (caso dos principais pré-candidatos, exceto Moro) terão 20 minutos semestrais (bit.ly/3KDhKga), e caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) homologar o calendário.

Finalmente, aumentou a pressão sobre o Moro (Podemos) para que sejam revelados os valores recebidos a título de consultoria na empresa Alvarez & Marsal. Além da apuração no Tribunal de Contas da União (TCU), o candidato é alvo dum pedido de CPI no Congresso, ainda sem a quantidade mínima de assinaturas (bit.ly/345UxCm). Se a empresa americana menciona a “cláusula de confidencialidade” do contrato e diz que não houve atuação do ex-magistrado em ações ligadas à Lava Jato (bit.ly/3G0gJeH), oponentes dizem ser contraditório quebrar o sigilo fiscal de políticos enquanto condutor da operação para, agora, “opô-lo à sociedade” (bit.ly/3nVQsrG). Para Arthur Lira, por exemplo, a CPI estaria liquidada se Moro revelasse seus ganhos (bit.ly/348J2dm).

Nas redes

Segundo o monitor XP-Conatus, o bolsonarismo reacende narrativa sobre a imunidade de rebanho a partir de novos dados da variante ômicron. A morte do escritor Olavo de Carvalho deve gerar pico de menções entre usuários do agrupamento durante o próximo período. Por fim, menções à inflação seguem sendo impulsionadas pelo bolsonarismo, ainda que sem alcance amplificado.

Internacional

Na seara internacional, as tensões geopolíticas seguem em destaque em meio à crise na fronteira da Rússia e Ucrânia. Nesse contexto, após reunião virtual da OTAN, os Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (24) que 8,5 mil soldados foram colocados em nível de alerta para um possível deslocamento ao leste Europeu (on.ft.com/3KSZn7h e on.wsj.com/3H0imKF).

Hoje é o 1121° dia do governo Jair Bolsonaro.

Faltam 250 dias para as eleições presidenciais.

Hoje é o 685° dia da pandemia de Covid-19.

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