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Resumo Diário de Política 15/07/2019: Votação do segundo turno fica para agosto

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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Após aprovação em primeiro turno no plenário da Câmara, o projeto da reforma da previdência voltou para a comissão especial, que aprovou o texto por 35 a 12 na madrugada de sexta para sábado (http://bit.ly/2luuMpe e http://bit.ly/2luzljn). Como alertamos desde o início, o calendário proposto pelo presidente Rodrigo Maia era otimista e a votação do segundo turno ficou mesmo para agosto. A equipe econômica calcula que a economia em 10 anos, após os destaques, ficou em torno de R$ 900 bilhões (https://glo.bo/2luA9Vq e http://bit.ly/2luF0WF).

Os jornais deram bastante destaque ao empenho das emendas nos primeiros dias de julho, que já havíamos antecipado (http://bit.ly/2lsR3nl). Vale destacar que apesar de republicanas, legais e obrigatórias, as emendas são apenas parte da negociação com os parlamentares, que envolve também a destinação de recursos orçamentários em projetos já existentes, transferências fundo a fundo para estados e municípios e cargos. E se quiser ter tranquilidade no segundo turno em agosto, o governo terá de usar esse tempo para continuar a entregar todo tipo de promessa feita até aqui (http://bit.ly/2luAgQR). A oposição continua perdida após a derrota por 379 votos em plenário, com contribuição de parte de seus membros. Molon afirmou que a sociedade não entendeu a previdência (http://bit.ly/2lviEnZ).

O presidente Jair Bolsonaro disse esperar que a votação da reforma ocorra no Senado até 15 de setembro (http://bit.ly/2luGksB). Em que pese levantamento do Estadão já contar 42 votos a favor do projeto na Casa. São necessários, no mínimo, 49 para aprovação de emendas à constituição (http://bit.ly/2lvgTan). Entretanto, os próprios membros do Senado julgam o prazo como otimista. Após desempenho apagado no primeiro semestre, será a chance de os senadores ganharem exposição (http://bit.ly/2luGksB).

Rodrigo Maia, em entrevista, elencou três prioridades para o pós-previdência: reforma tributária, reestruturação de carreiras do funcionalismo e uma “reforma social”. Na pauta econômica, citou ainda o projeto de lei da recuperação judicial, de saneamento e o da saúde privada. Sobre privatizações, disse que projetos que ajudem o caixa do governo no curto prazo sofrem mais resistências e, por isso, precisarão de diálogo para serem aprovados (leia a entrevista completa: https://glo.bo/2ltCYpM). O Estadão estimou em R$ 450 bilhões o potencial de arrecadação do programa de desestatização do governo (http://bit.ly/2luDl3m).

Hoje não tão Curtas: Vaza Jato divulga mensagens de Deltan Dallagnon com plano para ganhar dinheiro com palestras e reuniões (http://bit.ly/2luNgWE). Com o atraso da reforma, Onyx Lorenzoni ganha mais tempo para fazer a transição da articulação para o general Ramos (https://glo.bo/2lvmJIP); segue a confusão gerada pela possível indicação de Eduardo Bolsonaro para o posto de embaixador em Washington. Confirmada a intenção, o timing da sabatina no Senado tende a coincidir com a apreciação da previdência na Casa, o que deve aumentar o custo das negociações para o governo (http://bit.ly/2luJ2OM) e segundo o Estadão, há uma tese de que após um período no cargo, Eduardo poderia assumir a chancelaria, trocando com Ernesto Araújo, que viraria embaixador nos EUA (http://bit.ly/2luKpgo); aproveitando confusões, a mais recente criada pelo presidente é sobre a taxa ambiental em Fernando de Noronha. Sem discutir o mérito, o efeito fiscal é muito próximo de nenhum (http://bit.ly/2ltL6Xk).

O nosso relatório semanal está disponível em: http://bit.ly/2lvsWED

  • Hoje é o 196º dia do governo Jair Bolsonaro.
  • Faz 145 dias que Jair Bolsonaro entregou projeto da previdência à Câmara.

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