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Resumo Diário de Política 11/11/2020: Disputa política em torno da vacina segue em destaque

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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A disputa política em torno da vacina contra o coronavírus segue em destaque no noticiário desta quarta. A Anvisa defendeu ontem a suspensão dos testes com a Coronavac, que será produzida pelo governo de São Paulo, de João Doria, depois da morte de um participante do estudo – Jair Bolsonaro, pela manhã, comemorou a decisão da agência (https://glo.bo/32zS0gb). O Instituto Butantan veio a público sustentar que a morte não teve relação com os testes – teria sido um suicídio – e o STF pediu explicações à reguladora (https://glo.bo/3ptcNfs).

Em meio ao imbróglio, no fim do dia, Bolsonaro fez um discurso inflamado no Planalto, em que, entre outros temas, disse que o Brasil precisa deixar de ser um “país de maricas” para enfrentar a pandemia “de peito aberto” (https://bit.ly/3nc8Sl9) e, sobre as pressões dos EUA para que altere sua agenda ambiental, afirmou que “quando acaba a saliva tem de ter pólvora” (https://bit.ly/3neMZl4) – a fala foi rebatida por Rodrigo Maia (https://bit.ly/35kmzsj).

A celeuma acontece a poucos dias da volta de Brasília às atividades pós-eleições municipais para discutir o orçamento de 2021, incluindo as PECs de revisão de despesas e o programa de transferência de renda – um desafio que não é trivial. Era recomendado que o governo concentrasse esforços nesses dias que antecedem o retorno para chegar na semana que vem com o tema encaminhado – o desconcerto de ontem mostra que estamos na direção contrária.

Ainda ontem, Paulo Guedes afirmou que o auxílio emergencial só continuará a ser pago no ano que vem caso haja uma segunda onda de coronavírus (https://bit.ly/3neN6gu). Admitiu frustração com a agenda de privatizações até aqui (https://bit.ly/36tbOTw), mas prometeu a venda de quatro estatais até o fim do ano que vem (https://glo.bo/36ovPee) — Correios, PPSA, Porto de Santos e Eletrobrás.

A última enfrenta dificuldades extras depois do apagão no Amapá (https://glo.bo/3ptd3eq). As dificuldades normais de se tocar uma privatização, aliada aos questionamentos sobre a possibilidade de uma alienação de bem da União vir de proposta do Congresso, já dificultavam o avanço. O episódio no Amapá, estado do presidente do Senado, vai na mesma direção, e exigirá dedicação do governo, o que só pode acontecer depois de tirar da frente temas mais urgentes.

E, em sua estreia no Supremo, o ministro Kassio Nunes Marques seguiu as expectativas e se alinhou a Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski em decisão da segunda turma que impôs derrota à Lava Jato (https://bit.ly/3nisOTz).

Nas redes

O monitor XP-Conatus registrou o pico da última semana em volume compartilhamento de notícias sobre Jair Bolsonaro. No Facebook, as reações mais utilizadas são ANGRY, utilizada 53% das vezes para reagir a matérias sobre Bolsonaro, bem à frente da HAHA, segunda mais utilizada com apenas 26%. A oposição a Bolsonaro está também em destaque no Twitter – o grupo corresponde ao menos a nove agrupamentos que, juntos, representam 68% dos usuários e 65% das interações. 

Internacional

Covid-19: Segundo a OMS, são 50.810.763 casos confirmados e 1.263.844  óbitos (https://bit.ly/3ge3REZ).

A resistência de Donald Trump a reconhecer a derrota na eleição americana continua em destaque. Ele recebeu nos últimos dias maior apoio entre membros de seu partido, e até de seu procurador-geral, William Barr, que autorizou investigações sobre supostas “irregularidades” nas eleições. As investigações fortalecem o discurso do republicano e devem gerar ruídos nos próximos dias. No entanto, não devem mudar o cenário eleitoral (https://bloom.bg/32xd0nL). 

Joe Biden classificou a postura de Trump como “vergonhosa” e disse que a transição já começou apesar dela (https://on.wsj.com/3nbPgxt). 

Segundo pesquisa Reuters-Ipsos realizada entre sábado (7) e terça-feira (10), 80% dos americanas acreditam que o democrata já venceu a eleição. Entre republicanos o número se reduz para 60% (https://bit.ly/2UsDNgV). 

Na Suprema Corte, dois ministros republicanos, John Roberts e Brett Kavanaugh, indicaram que não devem votar para derrubar o Affordable Care Act (Obamacare). Somados aos 3 democratas no colegiado, seriam suficientes para a manutenção do programa (https://bloom.bg/2JXgWYI).

Hoje é o 680° dia do governo Jair Bolsonaro.

Hoje é o 244° dia da pandemia de Covid-19.

Faltam 5 dias para as eleições municipais.

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