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Resumo Diário de Política 08/02/2022: Guedes sinaliza para desoneração do diesel e redução do IPI

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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Em dia com noticiário morno sobre os combustíveis, destaque é a entrevista do ministro Paulo Guedes ao Estadão (https://bit.ly/3HEgCa4). Ele reafirma ser favorável à ideia de zerar os tributos federais sobre o diesel, com impacto de “R$ 17 ou R$ 18 bilhões”, e sinaliza para a medida em conjunto com a redução do IPI. Chama de “bomba fiscal” e “insensatez” a proposta em discussão no Senado (https://bit.ly/3rIwpzr) e diz que a variação no câmbio que ela provoca anularia os benefícios esperados. Ele tem tentando também internamente evitar apoio do Planalto à outra PEC, em discussão na Câmara (https://glo.bo/33aLqR2).

Sobre o IPI, Guedes diz que a ideia para a redução “é fazer já” um corte de linear de 25% a 50%, a depender da disposição dos governadores de reduzir arrecadação com ICMS. E diz manter os planos de redução do IOF para ingresso na OCDE, começando com um corte de 1,5% daqui dois anos para zerar em oito anos.

Em relação à privatização da Eletrobras, que pode voltar à pauta do TCU até a próxima quarta, ele reconhece uma “travazinha”, mas diz acreditar “que vá destravar”. “Se a Câmara e o Senado aprovaram a privatização da Eletrobras, quero crer que o TCU está apenas dando uma ajuda para que a coisa corra de uma forma mais suave”. Privatização essa que volta ao noticiário também pela pressão de deputados de oposição (https://glo.bo/3HDbeE7), que agora pedem atualização dos valores das garantias físicas das usinas.

Para além da fala de Guedes, o noticiário registra pressão de Bolsonaro sobre governadores e o STF, por não ter julgado ação que pede ICMS único sobre combustíveis e nova polarização com governadores (https://bit.ly/3uxxbkp). Em sinal de como anda o ambiente entre Bolsonaro e o Judiciário, durou apenas 9 minutos o encontro do presidente com Edson Fachin e Alexandre de Moraes para entrega do convite de posse dos dois no TSE (https://glo.bo/3uv1s3n).

Na seara eleitoral, o TSE tem na pauta de hoje o julgamento do pedido de fusão entre PSL e DEM, o que marcará a criação do União Brasil (https://bit.ly/3ryFgU3). O novo partido ainda não tem destino certo na eleição – fala desde a candidatura própria, à negociação da vaga de vice com Moro até uma federação com MDB ou PSDB.

Em meio às indicações de Bolsonaro de que prefere ter um vice militar, volta a rondar o noticiário a pressão dos aliados do centrão para que ele escolha a ministra Tereza Cristina para a posição (https://bit.ly/3B3MnHc). E em meio às conversas do PSDB com o Cidadania, João Doria conversou ontem com a senadora Eliziane Gama, possível vice caso vingue o acordo (https://glo.bo/3Le4aAl).

Sérgio Moro continua focado no eleitorado conservador de Jair Bolsonaro: lançou ontem a “Carta de Princípios pra Cristãos” em que defende pontos caros à comunidade evangélica e se diz contra a ampliação da lei do aborto (https://glo.bo/3JbBfLb).

Em uma briga tradicional por recursos para a campanha, deputados dos partidos de candidatos que não decolaram nas pesquisas começam a questionar os valores do fundo eleitoral que serão aplicados nas disputas pelo Planalto. O alvo principal é Moro no Podemos (https://bit.ly/3ssrnWE), mas também estão na mira Doria no PSDB e Ciro Gomes no PDT (https://bit.ly/3gtEiST) – Simone Tebet é a próxima da lista.

Por fim, um dos responsáveis pela aproximação entre Lula e Alckmin, o ex-governador Márcio França disse ontem que o acordo está 99,9% certo (https://glo.bo/3otmziE).

Nas redes

Segundo o monitor XP-Conatus, negacionistas tentam explorar onda de atos contrários às medidas restritivas, enquanto atores ligados ao bolsonarismo responsabilizam essas mesmas medidas pelo crescimento desenfreado da inflação. Em menor volume e ainda sem destaque, matérias que enfatizam as limitações do Auxílio Brasil e apontam provável conflito entre Bolsonaro e prefeitos por reajuste de 33% para professores.

Internacional

Holofotes seguem na crise na fronteira entre Rússia e Ucrânia. O encontro entre Emmanuel Macron e Vladimir Putin produziu os primeiros sinais de redução de tensão, apesar de divergências permanecerem. Segundo o presidente francês, o russo teria concordado em reduzir número de tropas em Belarus após conclusão de exercícios se o diálogo com aliados da OTAN continuar na direção correta. No entanto, em declarações à imprensa, o Kremlin considerou muito cedo para fazer afirmações, apesar de mostrar disposição a continuar o diálogo (https://on.ft.com/3GAIbQc).

Em paralelo, Joe Biden afirmou que se a Rússia invadir a Ucrânia o gasoduto Nord stream 2 seria fechado. A medida não foi apoiada pelo chanceler alemão Olaf Scholz (https://glo.bo/3JbxnK9).

No lado da política doméstica dos EUA, sem avanço nas negociações bipartidárias sobre o Orçamento de 2022, os democratas apresentaram na segunda-feira uma medida provisória que evitaria um shutdown até 11 de março. A matéria deve ser votada na Câmara ainda nesta semana (https://politi.co/3Guqyl7).

Hoje é o 1135° dia do governo Jair Bolsonaro.

Faltam 236 dias para as eleições presidenciais.

Hoje é o 699° dia da pandemia de Covid-19.

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