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Resumo Diário de Política 05/10/2020: Crises que têm Paulo Guedes como figura central em destaque

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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A semana que vem pela frente – A política começa a semana tentando resolver dois focos de crise que têm o ministro Paulo Guedes como figura central. No primeiro, o governo tenta acalmar os desdobramentos das desavenças entre ele e Rogério Marinho (https://bit.ly/3l7Y46u e https://bit.ly/3cWD9k4), que subiram de nível depois da troca de críticas da última sexta-feira (https://bit.ly/30xOylt). 

A disputa, que tem como pano de fundo uma influência maior sobre os rumos da gestão Bolsonaro, acontece em função da escolha do formato de financiamento do novo programa de transferência de renda — que voltou alguns passos para trás depois do anúncio fracassado da última segunda, de que seriam usados recursos de precatórios para bancar o Renda Cidadã.

Com o impasse que se instalou depois do recuo do governo, várias propostas voltaram à mesa de discussão: algumas prevendo respeito ao teto, como a limitação ao abono salarial (https://bit.ly/36x1FHl) e a suspensão de vale-alimentação e auxílio creche a servidores que ganham mais de R$ 5 mil. Mas há também sugestões — e vem daí a disputa entre Guedes e Marinho — de tirar o programa do teto e encontrar uma fonte de financiamento nova (https://bit.ly/3lfv3WB) ou de acabar com a dedução da declaração simplificada de Imposto de Renda (https://bit.ly/3jKEA7X). 

A indefinição tende a empurrar a decisão para depois da eleição — quando a pressão política é menor –, mas, para evitar instabilidade até lá, há uma busca pela reaproximação entre Rodrigo Maia e Guedes — no segundo foco de crise com o qual a política lida nesta semana (https://glo.bo/33thhJZ e https://bit.ly/36uAYmF). Os dois, que já se desentendem há tempos pelos rumos da reforma tributária, voltaram a se estranhar quando Gudes sugeriu que Maia não pauta privatizações por um acordo com a oposição, e o presidente da Câmara o chamou de desequilibrado.

Na agenda, dois eventos herdados da semana passada. O Congresso deve instalar amanhã a Comissão Mista de Orçamento, depois do adiamento em função de desentendimentos criados pela divisão do centrão na Câmara (https://bit.ly/2GCJaWW) — o bloco liderado pelo PP reivindica vagas que poderiam alterar a eleição do DEM para o comando do colegiado. E, hoje às 15h, a comissão da reforma tributária tenta realizar sua última audiência pública prevista, com representantes das propostas em discussão (https://bit.ly/33uwdaz). E, depois do adiamento da sessão do Congresso na última quarta-feira, deve haver conversas também sobre a definição de uma nova data.

No noticiário, chamamos a atenção para as discussões para que algumas das medidas emergenciais sejam estendidas a 2021 (https://glo.bo/2HXiQHQ) — na sexta, o governo prorrogou a isenção do IOF para operações de crédito até o fim deste ano (https://bit.ly/36xjZQt)

Nas redes

Segundo o monitor de redes XP-Conatus, o STF foi destaque nas últimas 24 horas. Além do encontro entre Jair Bolsonaro e Dias Toffoli, a publicação do presidente em defesa da indicação de Kassio Nunes gerou debate nas suas redes oficiais. No Twitter, por exemplo, o agrupamento de Bolsonaro se destacou, com 44% dos usuários, contra 25% da aliança entre lavajatistas e atores da imprensa, e 23% do antibolsonarismo “franco atirador”. 

Internacional

Covid-19: Segundo a OMS, são 34.804.348 casos confirmados e 1.030.738 óbitos (https://bit.ly/3ge3REZ). 

Os holofotes estão todos voltados a Donald Trump, que se encontra internado após testar positivo para Covid-19 na última sexta-feira. O presidente pode ser liberado hoje mesmo, mas precisou de oxigênio suplementar e foi tratado com droga experimental (https://on.wsj.com/2GtLpw7). Trump se comunicou com o público via Twitter (https://bit.ly/3lfnFKM) e saiu do hospital para cumprimentar apoiadores de carro (https://cbsn.ws/2GEm5mC). 

Nas eleições americanas, pesquisas apontam leve aumento do apoio a Joe Biden, que lidera por margem de 8 p.p. (https://53eig.ht/2S5tb6e e https://bit.ly/2F0m7oy), mas ainda não registraram movimento relacionado ao diagnóstico de Trump (https://bloom.bg/3dar1fz). 

E o plano dos republicanos de confirmar Amy Barret para a Suprema Corte antes da eleição foi colocado em xeque já que três senadores do partido testaram positivo para Covid-19 e estão em isolamento e ao menos outros oito tiveram contato direto com o vírus (https://bloom.bg/2Gqf3Cp e https://bloom.bg/33wOx2R). 

Na Europa, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, conversaram pela primeira vez desde junho e concordaram em “intensificar” negociações para alcançar um acordo comercial pós-Brexit (https://on.ft.com/3niDKBm).

Hoje é o 644° dia do governo Jair Bolsonaro.

Hoje é o 208° dia da pandemia de Covid-19.

Faltam 41 dias para as eleições municipais.

Faltam 30 dias para as eleições nos EUA.

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