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Resumo Diário de Política 31/05/2019

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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Mesmo com manifestações novamente a favor da educação, as manchetes do dia foram dominadas pelo anúncio da primeira retração no PIB desde 2016. Com isso, o governo passa a sentir pressão para tomar medidas que estimulem a economia, como redução de juros e liberação de recursos do FGTS. A notícia também servirá para pressionar o Congresso pela necessidade de aprovação da reforma da Previdência (http://bit.ly/2W4mNf1). 

No segundo dia de protestos (que tiveram um viés mais anti-Bolsonaro), foram registrados protestos em volume menor do que o movimento do último dia 15 (http://bit.ly/2KaY6vg). Chamou mais atenção a estratégia (considerada uma declaração de guerra) do ministro Abraham Weintraub de ir às redes sociais pedir que a população denunciasse professores, servidores, alunos e pais que protestassem em horário escolar e dançar com um guarda-chuva para ilustrar que chovem fake news contra o MEC (http://bit.ly/2JNG3Mf).

No Câmara, o PL apresentou o mais amplo substitutivo à PEC da Nova Previdência, com previsão de R$700 bilhões de economia em 10 anos. O ponto de controvérsia da vez é a capitalização, que não é vista como prioridade agora e ainda gera dúvidas entre parlamentares sobre como será custeada a transição. O dado mais importante sobre isso é que o texto alternativo do PL teve 180 assinaturas de apoio de parlamentares. Foram recebidas 276 emendas na Comissão Especial, ao fim do prazo que encerrou ontem (https://glo.bo/2WCfek7). Essa quantidade não assustou o governo, que se diz otimista com a tramitação. 

De olho nas eleições municipais e em 2022, partidos já começam a se movimentar internamente. Na convenção do partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a questão é mais existencial. Dividido, o DEM usou a convenção para defender a agenda econômica, mas nada de apoio formal e irrestrito ao governo (http://bit.ly/2ELMeMH). A principal tônica foi reforçar a mensagem de que a legenda não faz parte do chamado Centrão, alvo de críticas nos protestos. O PSDB admite a renovação da linha de frente, mas manteve ex-presidentes da sigla, em sua maioria reticentes a João Dória, no Conselho e não teve condições de tomar medidas mais duras contra investigados (https://glo.bo/2YZC0QE).

Curtas: Supremo adiou para semana que vem o julgamento que vai definir se há necessidade de licitação e consulta prévia ao Congresso para a venda de ativos de empresas públicas ou subsidiárias, nos casos que houver mudança no controle acionário (http://bit.ly/2MnIerS).

Deputados estudam cortes ao projeto anticrime do ministro Sérgio Moro, principais alvos são prisão em segunda instância e o excludente de ilicitude (http://bit.ly/2YXGdUO). 

  • Hoje é o 151º dia do governo Jair Bolsonaro. Faz 100 dias que foi entregue à Câmara a PEC da previdência.
  • A Câmara teve 13 sessões que contam como prazo para comissão especial da Reforma da Previdência.
  • Placar Valor/Atlas  – Favor (103); Apoio parcial (117); Indefinidos (149) [+1]; Contra (144) [-1].
  • Placar Estadão – Favor (72); Apoio parcial (123); Indefinidos (201); Contra (117).

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