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Resumo Diário de Política 29/04/2019

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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Apesar das críticas de Rodrigo Maia aos filhos Jair Bolsonaro em entrevista publicada na tarde de sexta feira (https://bzfd.it/2XTTxZI), os presidentes da Câmara e da República se encontraram duas vezes no final de semana e parecem estar acertando ponteiros. Bolsonaro disse que tiveram uma conversa “maravilhosa” e que a relação entre eles está “100%” (https://glo.bo/2XTs9LG). Na mesma linha, Onyx Lorenzoni afirmou que a relação está “absolutamente pacificada” (http://bit.ly/2XZYMaD). Vale ressaltar a capacidade de Bolsonaro absorver o golpe e focar na melhora do ambiente político.

Enquanto Brasília continua esperando apoio dos governadores à reforma da previdência (http://bit.ly/2XUzHxo), segundo levantamento do Estadão, 32 deputados dos 49 que compõe a Comissão Especial para debater a reforma da previdência são a favor do projeto, ainda que 16 desejem alterações no texto. Para aprovação, são necessários 25 votos (http://bit.ly/2XMzqwy). Os sindicatos, por sua vez, preparam convocação de greve para dia 14 de junho (http://bit.ly/2XQMdyb).

Governo deve apresentar nessa terça feira o que chamam de MP da Liberdade Econômica. Ainda não há detalhes, mas serão medidas para reduzir a burocracia e a intervenção do Estado e facilitar a abertura de empresas (http://bit.ly/2XMIB06).

No sábado foram publicadas as primeiras entrevistas concedidas desde que foi preso. À Folha e ao El Pais, Lula atacou o governo e, especialmente, Sérgio Moro. O ex-presidente defendeu ainda a união da esquerda, apesar de não sinalizar clara composição do PT com os demais partidos. Acenos foram feitos apenas ao STF, que ainda julgará seus recursos, e ao vice-presidente Mourão, que lhe foi solidário quando da morte de seu neto. A entrevistas podem ser conferidas na íntegra nos seguintes links: http://bit.ly/2XSuC92 e http://bit.ly/2XVMMXh. Frustrou as expectativas de aliados e opositores, que esperavam que o espaço fosse usado para iniciar a coordenação da oposição.

Curtas: Após decisão do STJ que beneficiou Lula, os militares, observando as disputadas dentro do governo, relembram que o inimigo é o PT (http://bit.ly/2XQGTL5); de olho em 2022, *Dória costura aprofundamento da aliança com o DEM* em um movimento que poderia culminar na fusão dos partidos (http://bit.ly/2XQIlNx). 

A agenda de 29 de abril a 5 de maio

  • Maia discute calendário da proposta da Nova Previdência
  • Centrais sindicais organizam ato contra reforma no 1º de Maio
  • Câmara conta primeiras sessões do prazo da PEC

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, recebe na terça-feira (30) os deputados que lideram a comissão especial da reforma da Previdência e líderes de bancada da Casa. O presidente do colegiado, Marcelo Ramos (PR-AM), o vice, Sílvio Costa Filho (PRB-PE), e o relator, Samuel Moreira (PSDB-SP), definirão com Maia o cronograma de trabalho da PEC na comissão (http://bit.ly/2ZKGFH0). Nesta reunião, além dos prazos, deve ser decidido também se Samuel Moreira contará com subrelatores para áreas específicas do projeto. Seria uma maneira de convidar mais deputados a fazer parte da construção do texto que será votado na comissão especial. Rodrigo Maia estima, publicamente, um prazo de 60 a 70 dias para a votação da proposta na comissão especial (http://bit.ly/2Dxyk07).

Todas as centrais sindicais se unem em ato contra a reforma da Previdência, em São Paulo, no feriado de 1º de Maio, Dia do Trabalhador (http://bit.ly/2GPx36o). A manifestação, organizada pela CUT e Força Sindical, pretende reunir 200 mil trabalhadores no Vale do Anhangabaú. Os dois principais pontos de protesto são a PEC do regime previdenciário e as medidas que asfixiaram financeiramente os sindicatos (desde o governo Temer). A medida provisória 873, editada por Bolsonaro, porém, prejudicou ainda mais o setor.

A Câmara contabilizará a partir desta semana as primeiras sessões para o prazo da PEC da Nova Previdência. Líderes partidários com quem conversamos disseram que estão mobilizando seus deputados para que ao menos 51 deles estejam presentes em Brasília na segunda (29) e na terça (30) para que seja possível abrir sessão no plenário da Câmara e, assim, começar a contar as sessões para a tramitação da reforma. Assim, devem ser contadas as duas primeiras das 40 sessões do plenário, limite para a apreciação do relatório no colegiado.

Hoje é o 119º dia do governo de Jair Bolsonaro.

  • Placar Valor/Atlas – Favor (98); Apoio parcial (113)[+4]; Indefinidos (158)[-6]; Contra (144)[+2].
  • Placar Estadão – Favor (72); Apoio parcial (122); Indefinidos (202); Contra (117).

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