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Eleições estaduais: resumo da semana – 22/07/2022

Confira as notícias de destaque nesta semana sobre as Eleições 2022, reunidas pelo time de Política da XP

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São Paulo

Última pesquisa – Real Time Big Data, 11 de julho (https://bit.ly/3RvimYP):

  • Fernando Haddad (PT) – 34%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 20%
  • Rodrigo Garcia (PSDB) – 16%
  • Vinicius Poit (Novo) – 2%
  • Abraham Weintraub (Brasil 35) – 1%

Mesmo após resolver o impasse com Márcio França (PSB), Fernando Haddad (PT) chega às vésperas da convenção, que acontece neste sábado, com indefinições sobre quem será o vice de sua chapa (https://bit.ly/3Bayjhd). O ex-prefeito se queixou das exigências feitas pelo PSOL em reunião recente com aliados. Caso não fique com o vice, o partido ameaça deixar a campanha de Haddad e indicar um nome independente para o Senado, o que iria contra os interesses de PT e PSB (https://bit.ly/3Osqqqj). A disputa pela prefeitura de São Paulo em 2024, que deve ter Guilherme Boulos (PSOL) e Tábata Amaral (PSB) na disputa, também influencia no impasse atual (https://bit.ly/3cnzOOE). O noticiário ainda registra estratégia de Haddad para “colar” em Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) (https://bit.ly/3zoHUiZ).

Pela direita, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tenta reforçar tática para se vincular ao presidente Jair Bolsonaro (PL) – principalmente nas redes (https://bit.ly/3aWN8t7), diante do avanço do governador Rodrigo Garcia (PSDB) diante do eleitorado bolsonarista (http://glo.bo/3PqQh37). O ex-ministro irá oficializar sua candidatura no dia 30 de julho, quando espera “selar” aliança com o chefe do Executivo (https://bit.ly/3vbHwSz). Em sua estratégia, também procura atenuar o discurso liberal extremado, como defendido pela equipe de Paulo Guedes, e evitar se comprometer com a venda da Sabesp (https://bit.ly/3RXnNzJ).

Enquanto isso, Marcos Pontes, outro ex-ministro do governo Bolsonaro, passa a ser o nome mais cotado para concorrer ao Senado pela chapa de Tarcísio (http://glo.bo/3RSzo30), o que não agrada integrantes da bancada evangélica no Congresso, que defende a candidatura de Marco Feliciano (PL) (https://bit.ly/3RXnTY7).

A imprensa ainda registra possibilidade de Rodrigo Garcia, que avança sobre o eleitorado paulista de direita, se aproximar de Bolsonaro (http://glo.bo/3aZKcfk e https://bit.ly/3zssY3H), rumor que foi negado pelo presidente (https://bit.ly/3z08QEv) – enquanto segue na tentativa de se distanciar de João Doria (https://bit.ly/3IUUIRD). Por outro lado, depois do PP, o governador também deve contar com apoio do Podemos (https://bit.ly/3osjU8k) e do MDB (https://bit.ly/3B83ee0). Nesta semana, o tucano ainda fez novo aceno a policiais de São Paulo (https://bit.ly/3BaxeG5).

Minas Gerais

Última pesquisa – Real Time Big Data, 21 de julho (https://bit.ly/3PHMmie):

  • Romeu Zema (Novo) – 44%
  • Alexandre Kalil (PSD) – 33%
  • Carlos Viana (PL) – 8%
  • Marcus Pestana (PSDB) – 2%
  • Lorene Figueiredo (PSOL) – 1%

Fechando o Sudeste, nova pesquisa Real Time Big Data mostra que Romeu Zema (Novo) segue na liderança pelo governo mineiro, com 44% das intenções de voto, seguido por Alexandre Kalil (PSD), com 33%. Carlos Viana (PL), terceiro colocado, aparece com 8% (https://bit.ly/3PHMmie).

Mesmo à frente na disputa pelo Palácio da Liberdade, Zema continua buscando alianças. O governador deve ter apoio do Patriota (https://bit.ly/3ojvzqe) e acertou a candidatura do deputado federal Marcelo Aro (PP) em sua chapa para o Senado (https://bit.ly/3RRXhYG). Contudo, o Novo vai para a convenção estadual ainda com indefinições sobre o nome a ocupar o posto de vice (https://bit.ly/3ojvBym).

Do outro lado, Alexandre Kalil fez críticas a Zema e valorizou o papel do ex-presidente Lula para que ele tenha decidido disputar o governo mineiro (https://bit.ly/3RRYDTg). Após uma semana em Belo Horizonte, o ex-prefeito resolveu visitar redutos do PT no norte do Estado (https://bit.ly/3yWHtv7 e https://bit.ly/3z20qfH).

Por fim, a convenção do PL em Minas não homologou a candidatura do senador Carlos Viana (PL) ao governo estadual (http://glo.bo/3Be4A71) – o que reforça a ideia de que Bolsonaro estaria mais interessado em apoiar o nome de Zema à reeleição – e deixou a decisão para o diretório nacional (https://bit.ly/3cBKfy4). Mesmo assim, Viana reforça sua intenção de disputar o cargo (https://bit.ly/3va28dT).

Paraná

Última pesquisa – Real Time Big Data, 21 de julho (https://bit.ly/3RVv4QA):

  • Ratinho Júnior (PSD) – 43%
  • Roberto Requião (PT) – 16%
  • Flávio Arns (Podemos) – 6%
  • César Silvestri Filho (PSDB) – 2%
  • Ângela Machado (PSOL) – 1%

Novo levantamento do instituto Real Time Big Data aponta que o governador Ratinho Júnior (PSD) venceria as eleições já no primeiro turno, com 43% das intenções de voto, percentual maior do que a soma de seus adversários, que é de 25%. Roberto Requião (PT), segundo colocado, registra 16% (https://bit.ly/3RVv4QA). Já pelo Senado, Sergio Moro (União) lidera a disputa, com 31%, seguido por Álvaro Dias (Podemos), com 26% (https://bit.ly/3RU5ETn).

Nesta semana, Ratinho Junior se encontrou com o presidente Bolsonaro para tratar da formação da chapa para outubro e para definir o candidato do grupo ao Senado (https://bit.ly/3PRC2EF). Nas conversas, o nome de Álvaro Dias teria sido descartado e Paulo Martins (PL) passa a ser o preferido para a vaga (https://bit.ly/3z3QySC e https://bit.ly/3PssDnb).

Amanhã, a federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV no Paraná, realiza convenção para oficializar a candidatura de Roberto Requião (https://bit.ly/3znYoIe), que acontece a portas fechadas diante dos problemas internos na aliança em torno de Requião (https://bit.ly/3cyBUeS).

O PDT, por sua vez, confirmou o nome do deputado Ricardo Gomyde para concorrer ao Palácio Iguaçu pelo partido (https://bit.ly/3BazaOR e https://bit.ly/3OAbFSE).

Além disso, há barulho em torno da possibilidade de impugnar a candidatura de Sergio Moro ao Senado (https://bit.ly/3vvIaL5). O PP, de Ricardo Barros, pretende recorrer à Justiça Eleitoral caso seu nome seja, de fato, registrado para a disputa (https://bit.ly/3czM1Qz).

Rio Grande do Sul

Última pesquisa – Paraná Pesquisas , 04 de julho (https://bit.ly/3IrwI8w):

  • Eduardo Leite (PSDB) – 29,5%
  • Onyx Lorenzoni (PL) – 22,1%
  • Beto Albuquerque (PSB) – 7,6%
  • Luis Carlos Heinze (PP) – 6,6%
  • Edegar Pretto (PT) – 5,3%
  • Pedro Ruas (PSOL) – 2,5%

Para terminar, Eduardo Leite (PSDB) recebeu apoio de 52 prefeitos do MDB no Rio Grande do Sul, o que pode esvaziar a pré-candidatura do próprio partido, com Gabriel Souza (https://bit.ly/3v7fpDU). O impasse envolvendo os rumos do MDB na eleição para o Palácio Piratini devem ser resolvidos apenas na convenção da sigla, marcada para o dia 31 de julho (http://glo.bo/3OrSVod), mas o acerto com o PSDB no Estado pode viabilizar Tasso Jereissati (PSDB) como vice de Simone Tebet (MDB) ao Planalto (https://bit.ly/3OolSRP).

Enquanto isso, Leite volta a conversar com a ex-senadora Ana Amélia (PSD) sobre possível coligação (https://bit.ly/3RSDok2).

Além disso, o avanço do tucano na busca pela reeleição tem feito com que bolsonaristas pressionem Luis Carlos Heinze (PP) a abandonar “imediatamente” a disputa pelo governo, para deixar o caminho livre para Onyx Lorenzoni (PL) (https://bit.ly/3PKif9Z).

Já o PT segue tentando resolver o impasse com o PSB em território gaúcho para chegar a um denominador comum entre as pré-candidaturas de Edegar Pretto (PT) e Beto Albuquerque (PSB) — Gleisi Hoffmann, presidente petista, já admite que os partidos podem apadrinhar projetos diferentes no estado (https://bit.ly/3IXdYO6). Beto Albuquerque, por sua vez, negocia aliança com o PDT e espera ver desfecho positivo em breve (https://bit.ly/3OqFchw).

E com o período de convenções avançando, siglas pequenas, que não lançarão candidaturas próprias no Rio Grande do Sul, vão, aos poucos, definindo quem apoiarão na corrida eleitoral (https://bit.ly/3Puzkou).

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