IBOVESPA -0,61% | 142.271 pontos
CÂMBIO -0,72% | 5,35/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a semana em queda de 0,3% em reais e alta de 0,6% em dólares, aos 142.272 pontos.
Entre os destaques positivos da semana, Cyrela (CYRE3, +5,2%) se valorizou após um banco de investimentos elevar seu preço-alvo.
Na ponta negativa, CVC (CVCB3, -9,5%) recuou, em movimento técnico.
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Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com abertura dos vértices curtos e intermediários e fechamento dos vértices longos da curva, refletindo o cenário externo. As taxas de juro real tiveram queda, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 consolidando-se em patamares próximos a 7,77% a.a. (vs. 7,82% na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,9% (+1bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 14,03% (+10,5bps); DI jan/29 em 13,21% (+5bps); DI jan/31 em 13,43% (- 4,5bps); DI jan/35 em 13,57% (- 14bps). Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram em 3,56% (+5,00bpsvs. semana anterior), enquanto os de dez anos em 4,06% (-4,00bps).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros nos EUA operam mistos (S&P 500: +0,1%; Nasdaq 100: -0,1%) enquanto o mercado aguarda a a decisão do Fed sobre a política monetária americana na próxima quarta-feira. Os mercados também respondem à conclusão do orgão regulador antitruste chinês de que a Nvidia violou condições impostas anteriormente quando comprou a Mellanox em 2020.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: +0,4%), com investidores à espera da reunião do BCE na quinta-feira e dados de comércio da União Europeia. Entre os destaques, Orsted despenca 5% após anunciar uma emissão de 60 bilhões de coroas dinamarquesas (US$ 9,4 bilhões) a um preço 67% abaixo do fechamento de sexta-feira.
Na China, os mercados fecharam em alta (HSI: +0,2%; CSI 300: +0,2%), em meio às negociações comerciais realizadas em Madri entre autoridades americanas e chinesas. No campo macroeconômico, dados mostraram desaceleração em agosto, com vendas no varejo e produção industrial abaixo das expectativas. Além disso, o órgão regulador SAMR informou que a Nvidia violou a lei antitruste do país em sua aquisição da Mellanox, ampliando a pressão sobre a gigante americana de chips.
IFIX
A semana foi marcada pelo forte desempenho dos fundos imobiliários, com o IFIX avançando 0,98% e renovando sua máxima histórica aos 3.534,7 pontos. Com isso, o índice acumula alta de 1,68% na primeira metade de setembro e de 13,43% no ano. O movimento foi impulsionado pelo leve fechamento das curvas de juros na comparação semanal, diante da ausência de eventos domésticos relevantes diretamente ligados ao setor.
No desempenho setorial, tanto os fundos de tijolo quanto os de papel registraram alta na semana, com variações médias de 1,22% e 0,8%, respectivamente. Entre as maiores valorizações, destacaram-se RBFF11 (7,8%), CACR11 (7,6%) e BRCR11 (3,8%). Já entre as principais quedas, figuraram DEVA11 (-3,4%), RECR11 (-2,4%) e ARRI11 (-2,4%).
Economia
Na China, a economia perdeu fôlego em agosto. A produção industrial e as vendas no varejo vieram abaixo das expectativas. O investimento em ativos fixos desacelerou para 0,5% no acumulado do ano. Os dados corroboram a tese de cortes adicionais de juros e expansão fiscal no 4º trimestre. Paralelamente, o Ministério do Comércio abriu uma investigação contra a política dos Estados Unidos no comércio de semicondutores.
Na agenda internacional desta semana, destaque para as decisões de taxas de juros no Japão, Reino Unido e Estados Unidos. Além disso, conheceremos as vendas no varejo e produção industrial nos Estados Unidos. Por fim, autoridades dos Estados Unidos e da China devem se reunir novamente hoje, após poucos avanços nas negociações. No Brasil, todas as atenções estarão voltadas para a reunião do Copom, que deverá manter as taxas de juros em 15,00%. Além disso, hoje o Banco Central divulgará o IBC-BR referente a junho, o indicador mensal de atividade econômica.
Veja todos os detalhes
Economia
Semana de decisão de juros no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e Japão
- Na China, a economia perdeu fôlego em agosto. A produção industrial cresceu 5,2% ante agosto do ano passado, abaixo da projeção de 5,7% e no menor nível em um ano. As vendas no varejo avançaram 3,4%, também aquém da expectativa de 3,9% e no ritmo mais fraco desde novembro de 2024. O resultado reflete a crise imobiliária, a fragilidade do mercado de trabalho e a queda na confiança das famílias. O investimento em ativos fixos desacelerou para 0,5% no acumulado do ano, com destaque para a forte contração do setor imobiliário (-12,9%). Pequim já sinalizou disposição em usar integralmente políticas fiscais e monetárias para garantir a meta de crescimento de 5% deste ano. Ainda assim, os dados recentes não configuram, por ora, uma necessidade imediata de medidas mais agressivas. No entanto, aumenta a probabilidade de cortes adicionais de juros e compulsórios e expansão fiscal no 4º trimestre.
- Ainda na China, o Ministério do Comércio abriu uma investigação contra a política dos Estados Unidos no comércio de semicondutores, avaliando se restrições recentes, como controles de exportação, têm limitado de forma injusta o avanço tecnológico do país em áreas estratégicas.
- Na agenda internacional desta semana, destaque para decisões de taxas de juros no Japão (5ª-feira), Reino Unido (5ª-feira) e Estados Unidos (4ª-feira). No caso do último, o mercado espera início do ciclo de corte de juros, após indicadores mais fracos de mercado de trabalho. Além disso, conheceremos as vendas no varejo e produção industrial nos Estados Unidos (3ª-feira). Por fim, autoridades dos Estados Unidos e da China devem se reunir novamente hoje, após poucos avanços nas negociações.
- No Brasil, todas as atenções estarão voltadas para a reunião do Copom (4ª-feira), que deverá manter as taxas de juros em 15,00%. Além disso, hoje o Banco Central divulgará o IBC-BR referente a junho, o indicador mensal de atividade econômica.
Empresas
Agronegócio | Demanda desperta em meio a um mercado em baixa impulsionado pela oferta
- A surpresa do WASDE veio do aumento das áreas de milho, soja e algodão dos EUA. No entanto, os estoques finais globais foram reduzidos nos três produtos, à medida que os preços mais baixos começam a impulsionar a demanda.
- Essa tendência é exemplificada pelo mercado de algodão, que está recebendo sinais positivos da China, incluindo forte demanda doméstica e aumento das exportações de produtos de algodão para os EUA, mesmo com as tarifas em vigor.
- Esperamos novos aumentos na safra de trigo da Rússia e na safra de milho do Brasil, o que manterá pressão sobre o mercado de grãos, já a soja permanece refém das negociações tarifárias entre EUA e China. Pelo menos a demanda dá sinais de crescimento.
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Vivara (VIVA3): um diamante precisa brilhar
- Tivemos um almoço com o CEO e CFO da VIVA, os membros do Conselho Marina Kauffman e Paulo Kruglensky, e a equipe de RI;
- De modo geral, saímos mais confiantes na história da empresa, pois percebemos uma governança muito mais estruturada, com Marina e Paulo muito próximos do negócio para fornecer orientação estratégica, enquanto a diretoria da empresa está focada na execução;
- Isso deve ajudar os investidores a olhar além do próximo resultado trimestral e construir mais confiança no potencial de longo prazo da VIVA;
- Assim, reiteramos nossa recomendação de COMPRA, pois somos construtivos em relação aos fundamentos da empresa, à melhoria da governança e ao momento dos resultados;
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- France’s borrowing costs rise after Fitch downgrade — and there could be more bad news ahead (CNBC);
- Empresas revisam negócios pós-pandemia (Valor Econômico);
- Sada investe R$ 1,1 bilhão em usinas flex de etanol de milho e cana em GO e MG (Nova Cana);
- Fitch Afirma Rating do Tribanco em ‘A-(bra)’ e Revisa Perspectiva para Positiva (Fitch)
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Estratégia
As quatro forças por trás da resiliência do Ibovespa | Gráfico da Semana
- Após sofrerem uma correção em julho, em meio à escalada de tensões entre Brasil e EUA e à saída de capital estrangeiro, as ações brasileiras vêm se recuperando com força recentemente;
- Em nossa visão, a forte recuperação do mercado foi sustentada, principalmente, por quatro fatores: 1) um micro sólido, com a temporada de resultados do 2T25 sendo a melhor dos últimos três anos; 2) níveis de valuation ainda atrativos; 3) expectativas de juros mais baixos pela frente; 4) o início antecipado do trade eleitoral;
- Nesse cenário, como se posicionar? Embora o rali recente tenha elevado o apetite de alguns investidores por papéis de menor qualidade e maior alavancagem, continuamos preferindo companhias de alta qualidade e balanços sólidos. Apesar disso, seguimos adicionando mais ciclicalidade em nossas carteiras recomendadas XP.
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ESG
Americana GM decide entrar na disputa com os chineses pelo consumidor brasileiro de elétricos | Café com ESG, 15/09
- O mercado fechou a semana passada em território levemente negativo, com o Ibovespa recuando 0,26% e o ISE andando de lado (-0,07%). No pregão de sexta-feira, o IBOV e o ISE tiveram queda de 0,6% e 0,3%, respectivamente.
- Do lado das empresas, a americana General Motors (GM) decidiu entrar na briga com os chineses pela atenção do consumidor brasileiro interessado em carros de entrada puramente elétricos – a GM já está vendendo no país seu Chevrolet Spark, o elétrico mais barato da montadora oferecido no país.
- Na política internacional, (i) os países da União Europeia (UE) suspenderam os planos de aprovar uma nova meta climática na próxima semana, após resistência de governos, incluindo França e Alemanha, contra a pressa em fechar um acordo, disseram três diplomatas da UE nesta sexta-feira – os países estão discutindo uma meta legalmente vinculante de reduzir em 90% as emissões líquidas de gases de efeito estufa da UE até 2040, em relação aos níveis de 1990; e (ii) o governo japonês afirmou que fornecerá apoio adicional a projetos de energia eólica offshore, buscando evitar uma onda de saídas de operadores após a retirada da trading Mitsubishi Corp. de um projeto devido ao aumento dos custos de construção – segundo eles, o foco está em discutir maneiras de ajudar os operadores de energia eólica offshore a não ficarem no vermelho.
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