IBOVESPA +0,8% | 143.398 Pontos
CÂMBIO -0,7% | 5,40/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a semana passada em alta de 1,9% em reais e 3,3% em dólares, aos 143.398 pontos.
O destaque positivo da semana foi Usiminas (USIM5, +14,4%), à medida que o mercado precificou uma maior probabilidade de implementação de medidas antidumping sobre importações de aço da China.
Na ponta negativa, os papéis da Brava caíram (BRAV3, -2,6%), acompanhando a queda no preço do petróleo (Brent -2,3%).
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Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com movimentos mistos ao longo da curva, refletindo a apreciação do real frente ao dólar e as preocupações dos investidores frente ao cenário de crédito nos EUA. As taxas de juro real tiveram abertura, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 terminando em 8,07% a.a. (vs. 8,02% na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,9% (+0,4bp no comparativo semanal); DI jan/27 em 14,01% (+1bp); DI jan/29 em 13,33% (- 8bps); DI jan/31 em 13,61% (- 7bps); DI jan/35 em 13,76% (- 6bps). Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram em 3,46% (-10,30 bps vs. semana anterior), enquanto os de dez anos em 4,01% (-10,75bps).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros nos EUA avançam (S&P 500: +0,3%; Nasdaq 100: +0,3%) à medida que investidores se preparam para uma semana marcada por balanços de grandes empresas e pela divulgação do CPI de setembro, prevista para sexta-feira. O otimismo inicial foi reforçado por reportagem do Wall Street Journal indicando que o governo Trump isentou dezenas de produtos das tarifas recíprocas e avalia remover tarifas de centenas de outros itens não produzidos domesticamente. O foco também recai sobre o prolongado shutdown, que entra na quarta semana, e sobre os resultados de Netflix, Coca-Cola, Tesla e Intel.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: +0,7%), revertendo parte das perdas da semana passada. O destaque do dia é a Kering (+4,0%), após anunciar a venda de sua divisão de beleza e fragrâncias para a L’Oréal por 4 bilhões de euros, medida voltada à redução de endividamento antes da divulgação de seus resultados na quarta-feira. O setor de defesa também mostra força após novo encontro entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky sobre a guerra na Ucrânia. Os bancos europeus sobem (Stoxx 600 Banks: +1,6%), à medida que as preocupações com crédito se concentram nos EUA.
Na China, os mercados fecharam em alta (CSI 300: +0,5%; HSI: +2,2%) após dados indicarem crescimento de 4,8% no PIB do terceiro trimestre, em linha com as expectativas, e apoiados pela manutenção das taxas de empréstimo de um ano em 3%. O Japão foi o destaque regional (Nikkei 225: +3,4%) e renovou recorde histórico, impulsionado pela notícia de que o Partido Liberal Democrata e o Partido da Restauração do Japão chegaram a um acordo para formar um novo governo de coalizão.
IFIX
A semana passada foi marcada por uma agenda doméstica amena, com impactos limitados sobre os fundos imobiliários, o que levou o IFIX a se manter estável no período. No acumulado de outubro, o índice recua 0,33%, refletindo uma correção após o movimento de valorização dos últimos meses. Entendemos que essa retração na primeira metade do mês também reflete o estreitamento dos prêmios de risco (spreads) em relação às taxas das NTN-Bs de referência, que seguem em patamares elevados. Na análise por segmento, os fundos de tijolo foram o destaque positivo, com alta de 0,19% na semana. Já os fundos de papel recuaram 0,13%, ainda impactados pelos efeitos da deflação observada em agosto.
Economia
Nos Estados Unidos, os índices futuros de Nova York apontam para uma abertura positiva nesta segunda-feira, refletindo o otimismo dos investidores diante de sinais de trégua nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China após Donald Trump indicar que as tarifas de 100% sobre produtos chineses podem ser insustentáveis. Na China, a economia cresceu 4,8% no terceiro trimestre de 2025, em linha com as projeções. Foi o ritmo mais fraco em um ano, refletindo a fragilidade da demanda interna e a dependência crescente das exportações em meio às tensões comerciais com os Estados Unidos.
Na agenda internacional desta semana, destaque para a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de setembro nos Estados Unidos – a divulgação do dado será atrasada, devido ao shutdown que ainda incorre sobre a máquina pública americana. No Brasil, a principal divulgação será o IPCA-15 de outubro. Ademais, o Banco Central publicará as estatísticas do setor externo referentes a setembro.
Veja todos os detalhes
Economia
PIB da China desacelera no 3º trimestre
- Os índices futuros de Nova York apontam para uma abertura positiva nesta segunda-feira, refletindo o otimismo dos investidores diante de sinais de trégua nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Donald Trump indicou que as tarifas sobre produtos chineses podem ser insustentáveis, apesar de manter um tom crítico a Pequim, e confirmou um encontro com Xi Jinping na Coreia do Sul ainda neste mês. Paralelamente, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, deve se reunir com o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, em busca de evitar nova escalada tarifária. Apesar do tom conciliador, a Casa Branca segue utilizando tarifas como instrumento político. Trump prometeu manter tarifas “massivas” sobre a Índia até que o país interrompa as importações de petróleo russo e sinalizou que aumentará as tarifas sobre a Colômbia devido a uma prolongada disputa relacionada ao narcotráfico.
- Na China, a economia cresceu 4,8% no terceiro trimestre de 2025, em linha com as projeções. Foi o ritmo mais fraco em um ano, refletindo a fragilidade da demanda interna e a dependência crescente das exportações em meio às tensões comerciais com os Estados Unidos. Embora o PIB acumulado do ano indique expansão de 5,2%, próxima à meta de 5% do governo, o cenário segue pressionado pela desaceleração do consumo interno, pelo enfraquecimento do mercado imobiliário e pela persistência da deflação. As autoridades chinesas têm adotado estímulos moderados, enquanto preparam o 15º Plano Quinquenal, com foco em tecnologia e reequilíbrio estrutural. Os dados de setembro mostraram alta de 6,5% na produção industrial, mas as vendas no varejo avançaram apenas 3%, o menor ritmo em dez meses, e os investimentos em ativos fixos recuaram 0,5%, sinalizando uma recuperação desigual e dependente de estímulos adicionais.
- Na agenda internacional desta semana, destaque para a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de setembro nos Estados Unidos, na 6ª-feira – a divulgação do dado será atrasada, devido ao shutdown que ainda incorre sobre a máquina pública americana. Além disso, os índices PMIs de outubro serão divulgados para as principais economias ocidentais – PMIs são sondagens com empresas que procuram medir o pulso da atividade econômica.
- No Brasil, a principal divulgação será o IPCA-15 de outubro – esperamos que o índice desacelere ante setembro, principalmente pelo arrefecimento nas tarifas de energia elétrica, após acionamento da bandeira vermelha 1. Ademais, o Banco Central publicará as estatísticas do setor externo referentes a setembro. Ambos os indicadores serão divulgados na 6ª-feira.
Empresas
Brasil Telecom Prévia 3T25 – Desktop (DESK3), Unifique (FIQE3) e Brisanet (BRST3)
- Neste relatório, apresentamos nossas estimativas para os resultados do 3T25 de Desktop, Unifique e Brisanet:
- FIQE: Esperamos resultados positivos, impulsionados por crescimento de receita de dois dígitos e melhora nas margens de EBITDA;
- DESK: Projetamos resultados mistos, com melhora operacional em relação ao 2T25, mas ainda com resultados financeiros pressionando o lucro líquido;
- BRST: Estimamos crescimento de 18% na receita, impulsionado pela expansão das operações móveis, compensando adições líquidas mais fracas em FTTH, com leve expansão sequencial da margem EBITDA e lucro líquido pressionado pelos resultados financeiros.
- Clique aqui para acessar o relatório.
EZTEC (EZTC3): Dados operacionais sólidos amparados pelo desempenho de lançamentos
- A EZTEC divulgou seus dados operacionais do terceiro trimestre de 2025. Os lançamentos (%Co) atingiram R$ 475 milhões (-32% em relação ao A/A, -3% em relação ao T/T), um pouco abaixo das nossas estimativas (-5% em relação à XPe). Esse volume compreendeu um projeto de renda média (Blue Marine, R$ 365 milhões de PSV) e um projeto de baixa renda (Pop Osasco, R$ 110 milhões de PSV);
- As vendas líquidas (%Co) aumentaram para R$ 531 milhões (+6% em relação ao A/A, +9% em relação ao T/T), superando nossas estimativas em 20%;
- No entanto, a sólido VSO dos novos lançamentos, combinado com uma ligeira redução sequencial nos cancelamentos gerais para 11,8% das vendas brutas (-60 pb T/T), impulsionou uma expansão líquida positiva da VSO para 16,6% (+14 p.p. A/A e T/T) e da VSO UDM para 40,2% (+5,2 p.p. A/A, +0,9 p.p. T/T). Finalmente, o estoque caiu para 17,8 meses de vendas UDM, de 18,5 meses no 2T25;
- Consideramos os resultados operacionais da EZTEC positivos, apoiados pela forte aceitação de seus projetos recém-lançados para a classe média (especialmente o Blue Marine), apesar dos atuais desafios de acessibilidade no segment.
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Mercado Livre (MELI34): Prévia do 3T25 | O preço do crescimento
- Esperamos que o Mercado Livre apresente resultados mistos no 3º trimestre, com sólido crescimento da receita impulsionado pela aceleração do GMV no Brasil, motivada pelo novo limite para frete grátis, mas com margens pressionadas devido aos investimentos em frete, marketing e expansão da carteira de crédito;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Assaí (ASAI3): Prévia do 3T25 | Bolsos vazios, disciplina total
- Esperamos que o Assaí apresente resultados tímidos no 3º trimestre, com desaceleração da receita devido a volumes mais fracos em um cenário macroeconômico difícil. Por outro lado, o controle da margem bruta e das despesas com SG&A deve apoiar a expansão da margem EBITDA e a desalavancagem sequencial;
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RD Saúde (RADL3): Prévia do 3T25 | Entrando em forma
- Esperamos que a RD apresente resultados sólidos no 3º trimestre, com aceleração do MSSS (Vendas-Mesmas-Lojas-Maduras) que deve superar o CMED, pressão na margem bruta diminuindo trimestre a trimestre e controle do SG&A impulsionando a expansão da margem EBITDA;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Alta na tensão relacionada a crédito leva preocupação a Wall Street (Valor Econômico);
- NTN-Bs ignoram alívio do mercado e voltam ao pior nível de 2025 (Valor Econômico) ;
- Ambipar tem até quinta-feira para pedir recuperação judicial (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Estratégia
Pesquisa com assessores XP: Intenção de aumentar exposição em renda variável segue melhorando
- Nesta edição da nossa pesquisa com assessores filiados à XP, observamos uma melhora na intenção de aumentar exposição em renda variável, apesar de uma queda nos níveis de alocação. Os principais pontos da pesquisa foram:
- A intenção de aumentar exposição em renda variável melhorou, com 32% (+9 p.p. M/M) indicando que seus clientes planejam aumentar a exposição, enquanto 8% (0 p.p. M/M) planejam diminuí-la e 61% não pretendem alterar a alocação (-8 p.p. M/M);
- Osentimento dos assessores se deteriorou para 6,5 em relação a 6,9 em setembro (numa escala de 0 a 10);
- Renda Fixa permanece como a classe de ativo preferida entre os clientes, apesar de uma queda de interesse de 13 p.p. em relação ao mês anterior;
- Riscos fiscais aumentaram significativamente e seguem como o principal risco para a Bolsa, seguido de instabilidade política e juros domésticos mais altos;
- 21% dos assessores indicou que o recém-aprovado PL na Câmara dos Deputados que inclui a tributação de dividendos aumentou o interesse dos clientes por investimentos isentos.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundos imobiliários movimentam R$ 119 milhões com venda de outlet; IFIX volta a cair (MoneyTimes);
- Troca de cotas leva FIIs a pico de ofertas do ano (Metro Quadrado);
- Apesar de juro alto, captação dos fundos imobiliários mostra resiliência (Diário do Comércio);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Brasil confirma 1º leilão de baterias; ELET3 vende participação em nuclear | Brunch com ESG
- Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado todos os domingos pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana;
- Nesta semana, destacamos: (i) primeiro leilão de baterias do Brasil programado para dezembro;e (ii) em movimento estratégico, Eletrobras desfaz participação na Eletronuclear;
- Clique aqui para ler o conteúdo completo.

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