Novos produtos facilitaram o acesso a investimentos internacionais; Veja como diversificar sua carteira internacionalmente

Na segunda Live do dia de abertura do International Week, evento 100% online e gratuito da XP Investimentos focado em investimentos internacionais, tivemos um painel falando sobre a construção de uma carteira diversificada através de um portfólio global.

Para isso, Samuel Ponsoni, Analista e gestor de fundos da família Selection da XP, e Mariana de Biase, Global Manager Selection da XP US, receberam Roberto Attuch Jr., CEO e fundador da OHM Research, e Cristiano Castro, Diretor da BlackRock Brasil, para falar sobre as imensas vantagens de diversificar sua carteira com ativos internacionais e o que observar adiante.

Veja abaixo um resumo do que foi discutido pelos especialistas e saiba como capitalizar através de investimentos fora do Brasil:

Diversificação de ativos e de geografia

Os especialistas começaram focando nos conceitos para ter uma carteira resiliente. Robert Attuch Jr., defende que a diversificação geográfica é a primeira premissa para obter sucesso, aproveitando vantagens de outros mercados, enquanto você vive na realidade brasileira. “A diversificação internacional é muito importante para qualquer investidor. Todo brasileiro, tem por obrigação ter uma parte do seu capital fora do Brasil, se não, ele está correlacionando sua renda com o seu patrimônio”, disse o CEO da OHM Research.

A partir disso, ele indica o investimento que te proteja da variação cambial, dividindo seus investimentos em dois bolsos: “um bolso com reais, outro com moedas estrangeiras”. Segundo o especialista, essa prática vai favorecer seus investimentos contra a movimentação das moedas, que podem ter reações diferentes e em tempos diferentes, aos mesmo estímulos globais.

Para exemplificar, ele acredita que a desvalorização recente do dólar em relação ao real, aconteceu de forma “atrasada” se comparada a moedas como a mexicana e a sul-africana, mercados emergentes como o Brasil. Assim, fundos hedgeados, ou seja, com proteção cambial, e bonds, ou títulos públicos, podem ser um bom começo.

Mais facilidade e praticidade

Cristiano Castro, Diretor da BlackRock, corroborou a opinião dos especialistas sobre a alta procura por investimentos internacionais, causada pela baixa global nas taxas de juros. Ele também destacou as novas oportunidades que surgiram recentemente, com novas regulações e lançamentos de novos produtos. Para ele, esses novos produtos facilitam muito essa movimentação, sendo eles os fundos mútuos que investem 100% do capital no exterior, os ETFs, Exchange Traded Funds ou Fundos de Índice, e as BDRs de ETFs, que dão acesso a ETFs ainda não lançados localmente.

“É mais simples. Muito mais simples do que abrir conta, mandar dinheiro para fora do país, até pela questão sucessória. Essas três formas são as mais fáceis de investir no exterior, sem sair do Brasil”, completou Castro, chamando atenção também para o baixo valor de entrada nesses ativos, na casa dos R$ 200.

Emergentes se destacam

Apesar da importância de diversificar internacionalmente, o cenário global não deixa de apresentar desafios. O principais ponto destacado no painel é a alta na inflação global, impulsionada pelos estímulos financeiros, alta nos preços de commodities e baixa de juros.

Nesse contexto, Cristiano Castro apresentou alguns ativos que podem se beneficiar desse ciclo, com destaque para os mercados emergentes. “A inflação vai continuar muito volátil, por isso precisamos olhar num período de 5 a 10 anos a frente. Vimos que os mercados emergentes vão se beneficiar pela alta ligação com os preços das commodities e títulos high yield atrelados a inflação de médio prazo em diante. Na renda variável, ações dos emergentes devem navegar melhor. Já dentro dos EUA, vemos mais potencial de crescimento nas small caps focadas em commodities, real estate e infraestrutura”, disse Castro.

Roberto Attuch Jr corroborou a opinião de Cristiano, chamando atenção as movimentações do mercado que devem influenciar esse movimento, como a crise dos microchips e a “digitalização de tudo”, remetendo à mudança dos hábitos de empresas, optando por regimes de home office, impulsionando a demanda por produtos eletrônicos.

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