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🌎 RADAR GLOBAL: Superciclo de chips?

Batalha pelo Pentágono, nova Gigafábrica e ascensão taiwanesa.

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem negativas (EUA -1,4% e Europa -1,9%) após Japão (-0,9%) declarar estado de emergência antes das Olimpíadas devido às novas infecções por COVID-19, revivendo preocupações com a volta dos confinamentos em massa. O Nasdaq 100 também cai -1,5% depois de mais um fechamento recorde enquanto os juros americanos de 10 anos ficam abaixo de 1,3%, o menor valor desde fevereiro. Na Europa, o Banco Central subiu sua meta de inflação para 2%, sinalizando uma política monetária mais acomodativa.

Coronavírus: Biden anuncia plano para intensificar a campanha de vacinação à medida que a variante Delta do vírus se espalha com rapidez. O anúncio chega após o feriado de 4 de julho, quando não cumpriu-se a meta definida de vacinar 70% da população adulta. Até o momento, 67% da população recebeu a primeira dose.

EMPRESAS

Uma nova Gigafábrica (que não é da Tesla): A Nissan anunciou planos para construir uma "gigafábrica" ​​de £1 bilhão no Reino Unido para produzir baterias de carros elétricos a fim de abastecer cerca de 100.000 automóveis por ano. O projeto, batizado de Nissan EV36Zero, será feito em parceria com a Envision AESC, uma empresa de tecnologia de baterias e com a prefeitura da cidade. A Nissan prevê a criação de 6.200 novos empregos por meio da iniciativa e deve investir até £423 milhões para produzir sue modelo SUV elétrico.

Uma tendência: A Nissan se junta a outras grandes empresas automotivas que buscam se consolidar no desenvolvimento de baterias para carros elétricos. Recentemente, a Renault anunciou duas grandes parcerias e meta de produzir 1 milhão de EVs até 2030. Além disso, a Volkswagen deve construir 6 novas fábricas na Europa até o final de 2030, com o início das primeiras operações previsto para 2023. No Reino Unido, a meta é acabar com a venda de novos carros a diesel e a gasolina a partir de 2030.

Os desafios: No setor de baterias, os principais obstáculos serão: 1) aumento da capacidade de armazenamento e autonomia dos veículos, 2) preço competitivo, 3) velocidade de carga e 4) distribuição geográfica de pontos de abastecimento.

Ascenção Taiwanesa: As exportações de Taiwan apresentaram forte crescimento em junho, com uma alta de +35% em relação ao mesmo período do ano anterior. O país é a sede da principal empresa de chips do mundo, a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC34), que detém 60% do faturamento global do setor. A migração para o mundo digital e o acesso a novas tecnologias estão entre os principais fatores para o aumento da demanda por semicondutores.

Superciclo de chips? O mercado de componentes eletrônicos apresenta 26 meses de crescimento consecutivo, sendo o período de alta mais longo da história e sem sinais de uma possível desaceleração. De acordo com o Bloomberg, Taiwan deverá presenciar novamente um aumento entre +29% e +33% no volume de exportações durante o mês de julho.  No centro deste crescimento, a TSMC34, que apresentou um salto de +25% no faturamento de 2019 para 2020, ainda está bem posicionada para expandir seus resultados financeiros nos próximos trimestres. 

A TSMC34 está em nossa Carteira Top 10 BDRs.

Fim de uma era: Autoridades do Pentágono (o centro de defesa americana) decidiram rescindir o contrato de computação em nuvem com a Microsoft – denominado JEDI. O órgão alegou razões técnicas para a rescisão, que envolvem a obsolescência do sistema anterior para as suas novas demandas de computação em nuvem: “o JEDI foi a abordagem certa na época, mas, com a mudança das circunstâncias, estamos em outro cenário”.

Espaço para oportunidades: Em substituição ao JEDI, o novo projeto chamado de Joint Warfighter Cloud Capability será licitado em março de 2022 e está avaliado em até US$ 10 bilhões. Entre os interessados estão: Microsoft, Amazon, Google, Oracle e IBM. Dada a complexidade do processo de concessão do ministério de defesa, surgem alegações de conflito de interesses e desafios legais. Especula-se que o Pentágono deveria incluir mais de uma empresa no contrato, a fim de reduzir riscos de contestação legal por parte das empresas excluídas, bem como descentralizar o fornecimento do serviço. BDRs da Amazon (AMZO34) sobrem +9% desde o anúncio.

ANÁLISES

Tecnologia chinesa desvalorizada: Gigantes de tecnologia da China sofrem com uma contração de múltiplos causada por pressão regulatória do governo. A Tencent e o Alibaba acumulam as maiores perdas, com uma redução na capitalização de mercado de ~US$ 300bi e ~US$ 200bi, respectivamente. Se somadas as perdas do setor, o valor ultrapassa uma redução de -US$ 800bi desde fevereiro de 2021. Em contrapartida, as Big Techs chinesas seguem com bons fundamentos, suportados pelo forte crescimento econômico do país. A depreciação recente reflete a incerteza generalizada em relação aos órgãos reguladores e a falta de catalisadores de curto-prazo que poderiam gerar uma nova valorização, visto que não se sabe quando as autoridades irão amenizar o escrutínio sobre o setor. 

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