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🌎RADAR GLOBAL: Cinemas vs. streaming

AMC contrata Warner, SoftBank na China e resultados da Coinbase

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem mistas (EUA -0,1% e Europa +0,1%) após a aprovação do senado americano do pacote de infraestrutura de US$ 1tri, impulsionando os índices Dow Jones e S&P 500 que fecharam em máximas ontem. Os juros de 10 anos do governo americano amanhecem em 1,4% enquanto investidores aguardam os dados da inflação. Na Ásia, Cingapura registra um crescimento do PIB de 14,7% no segundo trimestre vs. 14,3% das projeções, o forte resultado é reflexo do estágio avançado de vacinação no país e flexibilização das restrições da pandemia.

Coronavírus: Ex-autoridade do FDA (Anvisa americana) afirma que o atual aumento nas infecções de Covid causadas pela variante Delta pode ser a “onda final” do vírus nos EUA. Segundo ele, a pandemia não permanecerá durante todo o outono e inverno e não haverá uma nova mutação do vírus capaz de ser mais forte que as vacinas disponíveis. Atualmente, 83% dos casos no país são provocados pela Delta e 49% da população está totalmente vacinada.

EMPRESAS

Temporada de resultados do 2T21 nos EUA – Ontem: Coinbase. Hoje: eBay. Amanhã: Airbnb, Baidu.

Coinbase surpreende em lucros: A corretora de criptoativos reportou ontem no período pós-mercado com uma receita de US$ 2,2bi vs. US$ 1,9bi esperados pelos analistas, uma surpresa de +20%; o lucro líquido foi de US$ 1,9bi vs. US$ 645mi, sendo +199% acima do consenso e gerando um LPA de US$ 7,8. O forte resultado da companhia tem alta correlação com o aumento do fluxo de investimentos para as criptomoedas nos últimos meses. A empresa pontuou que dos seus US$ 2,2bi de receitas, US$ 1,9bi são provenientes de taxas de transações de ativos. Além disso, a Coinbase reportou um aumento de +44% no número de usuários vs. trimestre passado, dando suporte ao aumento de +38% no volume de transações vs. trimestre anterior. Para o próximo trimestre, apesar de não fornecer projeções formais, a empresa mencionou uma expectativa de menor volume, o que acabou gerando uma reação negativa nos investidores e a ação chegou a cair -1,6% no período pós-mercado, mas recuperou-se e fechou em +0,82%.

China em modo de espera: O maior banco de investimentos em tecnologia do mundo, SoftBank, escolheu ser mais cauteloso com seus aportes em empresas chinesas de tecnologia. Segundo o CEO: “Queremos esperar mais para ver os tipos de regulação, sua extensão e impactos nos mercados”. Seu fundo de investimentos, com mais de US$ 100bi sob gestão, é um dos principais financiadores globais de startups e unicórnios chineses, como a Didi e a ByteDance (TikTok), bem de gigantes como a Alibaba. Para se ter uma ideia o banco japonês possui cerca de 25% das ações em circulação da empresa de Jack Ma.

Apesar das perdas na China, que ajudaram a reduzir em US$ 6,9bi os lucros do último trimestre, o apetite por risco segue alto. O seu 2º fundo, o Vision Fund 2, sucessor do original, já acumula US$ 40bi de patrimônio com aportes em mais de 161 companhias e adiciona em sua carteira praticamente uma nova startup por dia nos últimos 2 meses.

A sobrevivência dos cinemas: Após postar um prejuízo de ~US$ 350 milhões no 2º trimestre de 2021, na sequência de um 1º trimestre ainda pior, com perdas de ~US$ 560 milhões, a rede americana de cinemas AMC ainda briga com a forte concorrência do streaming, vinda de provedores multibilionários como a Netflix, Disney+, Amazon Prime e HBO Max. Nesta semana, a AMC anunciou um acordo de exclusividade com a produtora Warner Bros. para que suas salas de cinema possam transmitir todos os seus lançamentos de 2022 durante 45 dias antes de sua disponibilização em plataformas de streaming, no caso, o HBO Max.

Refém das produtoras? Os cinemas continuarão com muitos desafios no pós pandemia. Precisarão reduzir as dívidas em seus balanços, lidar com um mundo culturalmente mais digital e consumidor de streaming e, além de tudo isso, serão obrigados a assinar os caros acordos de exclusividade com os estúdios de filmes, que passaram de stakeholders para concorrentes diretos.

ANÁLISES

Fonte: Goldman Sachs

Ações europeias estão baratas? O gráfico acima do Goldman Sachs mostra que mesmo com o recente rali das bolsas europeias, as ações sofreram uma contração no múltiplo de preço/lucro. Esta movimentação ocorreu em virtude da sólida retomada econômica no continente e forte temporada de resultados, ocasionando aumentos de projeção dos LPAs mais altos dos últimos 20 anos no mercado europeu. A contração de múltiplos pode sugerir que apesar da performance de +17,6% no ano do principal índice europeu, o Euro Stoxx 600, ainda há espaço para uma maior apreciação. Além disso, o banco também reforçou a atratividade da bolsa europeia com um P/L de ~16x vs. bolsa americana com um P/L de ~20x e aumentou os preços-alvo de 3, 6 e 12 meses do índice para US$ 480, US$ 500 e US$ 520, respectivamente.

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