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Por que a próxima década será dos Mercados Emergentes?

Os Mercados Emergentes deverão ser os grandes propulsores de crescimento econômico nos próximos dez anos e, portanto, de retornos na sua carteira. Conheça o que está por desse crescimento e os motivos para investir na região.

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Cada vez mais se fala em investir em Mercados Emergentes (ME), o que muitos ainda encaram com um certo ceticismo pois a região sofreu bastante nos últimos anos. Entre 2010 e 2020, o índice MSCI Mercados Emergentes retornou 6 p.p. a menos, em termos anualizados, do que o MSCI World, índice de Mercados Desenvolvidos (MD).

Apesar de um pior desempenho nos últimos dez anos, acreditamos que o jogo pode virar e que a próxima década pode ser a vez dos Mercados Emergentes pelas seguintes razões:

A região deve crescer mais do que Mercados Desenvolvidos nos próximos anos

A Ásia foi a primeira região fortemente afetada pelo vírus da Covid-19. No entanto, restrições bem severas de distanciamento social ajudaram países emergentes como China, Taiwan e Coreia do Sul a manter o vírus sob controle e retomar rapidamente suas atividades econômicas. Em comparação, regiões desenvolvidas como os EUA e países na Europa demoraram para reagir, o que levou a números muito maiores de casos de Covid-19 e fatalidades, e sucessivas medidas de isolamento que prejudicaram as economias no ano passado e continuam a afetar as atividades em 2021. 

Como resultado, as economias de Mercados Emergentes contraíram -3,3% no ano passado, enquanto Mercados Desenvolvidos viram uma queda maior de -5,8%. E em 2021, estima-se que ME deverão crescer +6,0%, um ritmo mais acelerado do o crescimento de +3,9% em MD.

Exposição a inovações no setor de tecnologia

Com a pandemia, várias tendências de inovações tecnológicas se aceleraram e vieram para ficar. Durante os últimos doze meses, nos acostumamos com reuniões por videoconferência, fazer compras online e até fazer consultas médicas pelo celular. E essas tendências devem apenas se fortalecer daqui para a frente. Porém, menos de 1% da capitalização do mercado do Ibovespa são empresas de tecnologia, enquanto o setor representa 21% do índice MSCI Mercado Emergentes.

Portanto, para capturarmos as inovações de tecnologia que estão por vir, é crucial estarmos investidos na região onde há maior representatividade.

Crescimento significativo da classe média nos próximos dez anos

Estudos apontam que, na próxima década, quase todo o crescimento da classe média virá de Mercados Emergentes. Esse movimento será particularmente forte em países da Ásia Emergente, onde quase 1,5 bilhão de pessoas estão projetadas para sair de classes mais pobres e entrar na classe média. À medida que essa população se torna mais rica, ela terá mais renda disponível para gastar, aumentando os lucros das empresas de Mercados Emergentes.

Esse gasto adicional não deverá se limitar somente em bens de consumo. Com o crescimento da classe média, a demanda por produtos e serviços de setores como bancos, saúde, tecnologia e até educação deverá ver um aumento também.

Com perspectivas de um dólar mais fraco, Mercados Emergentes devem ter um desempenho superior a Mercados Desenvolvidos

Após mais de uma década de alta do dólar, a moeda finalmente começou a ver sinais de depreciação no ano passado, possivelmente marcando uma mudança estrutural positiva para Mercados Emergentes.

Com a crise causada pela Covid-19, políticas monetárias e fiscais sem precedentes desencadearam o movimento de desvalorização da moeda americana frente a outras. Do lado fiscal, o governo dos EUA já aprovou ao redor de US$ 5 trilhões, equivalente a mais de 20% do PIB americano, em pacotes de estímulos. Já em relação a política monetária, o Federal Reserve, banco central americano, zerou as taxas de juros em março do ano passado, e continua a afirmar que não vê sinais para retirar os estímulos por um bom tempo.

As perspectivas de mais dólares injetados no mercado, manutenção das taxas de juros americanos a zero, além da crescente confiança na retomada da economia global com a vacinação contra a Covid-19, sugerem que o ciclo de dólar mais fraco pode durar mais tempo. E isso, por sua vez, beneficia os Mercados Emergentes que são fortemente correlacionados com os movimentos de desvalorização do dólar.

Com o aumento de incertezas políticas em 2021, ficou clara a importância de diversificar internacionalmente

Além de investir globalmente para diversificar os riscos domésticos, é importante também analisar quais são as regiões que têm maior potencial de impulsionar os retornos.

Olhando para a próxima década, os Mercados Emergentes deverão ser os grandes propulsores de crescimento econômico. No curto prazo, por terem sido os primeiros a sair da pandemia, e no longo prazo, pela expansão da classe média emergente. Além disso, a região proporciona exposição ao crescente setor de tecnologia que nos faz falta no Brasil. E por último, ela deve ser a maior ganhadora do fim do ciclo de valorização do dólar frente a outras moedas.

Quer saber como investir em Mercados Emergentes? Temos fundos como o Ashmore Ações Emergentes, Wellington Emerging Market Development, JP Morgan ESG Emerging Markets e o Morgan Stanley Emerging Leaders, disponíveis para investidores qualificados. Para o público geral, temos ETFs com exposição a China como XINA11 e o Trend Bolsa Chinesa.

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