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Juros a 4,25%, e agora? Investir no exterior pode ser o caminho…

Nos últimos anos, temos observado um movimento estrutural de queda das taxas de juros no Brasil. Em 2020, espera-se que os juros continuem próximos às mínimas históricas.Este movimento têm pressionado os investidores a buscarem exposição à diferentes classes de ativos, geralmente com maior nível de risco, com o intuito de atingir retornos mais atrativos e, […]

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Nos últimos anos, temos observado um movimento estrutural de queda das taxas de juros no Brasil. Em 2020, espera-se que os juros continuem próximos às mínimas históricas.

Este movimento têm pressionado os investidores a buscarem exposição à diferentes classes de ativos, geralmente com maior nível de risco, com o intuito de atingir retornos mais atrativos e, potencialmente, mais próximos às suas rentabilidades históricas.

Olhando para frente, é preciso agir e explorar novas opções de investimentos para obter retornos atrativos. Juros mais baixos por mais tempo é a nova realidade do mundo, e mais recentemente no Brasil. Enquanto os juros nos EUA permanecem próximos de 1,75% e Alemanha -0,41%, no Brasil os juros encontram-se no inédito patamar de 4,25% ao ano.

Fundos internacionais podem se destacar como interessante fonte de retornos no atual cenário de juros mais baixos por mais tempo no Brasil.

Para entender melhor, confira o vídeo abaixo:

https://player.vimeo.com/video/383363677

Sim! é possível obter rentabilidade acima do CDI investindo em estratégias internacionais

Retornos globais podem ser bem atrativos, especialmente no cenário econômico atual. Manter a concentração única e exclusivamente aqui no Brasil pode sair bem caro para sua carteira.

Diversificação Global funciona

Mesmo investindo em diferentes fundos locais, ainda assim vai existir uma camada comum que será inerente ao risco Brasil. Investir em estratégias internacionais pode melhorar a relação risco x retorno dos portfólios, já que os preços dos ativos no exterior são impulsionados por diversos aspectos.

A baixa correlação internacional com os ativos brasileiros pode funcionar como proteção aos eventos de estresse – tais como a greve dos caminhoneiros ou diversos eventos políticos que o país enfrentou nos últimos anos.

Diversificar não implica em abdicar de retornos atrativos. É possível rentabilizar através de diversas formas e sem ficar dependente apenas ao desempenho da nossa própria economia.

Veja abaixo alguns cenários de estresse:

O mundo é maior do que se imagina

Você sabia que o Brasil representa apenas 2,5% do PIB global? Como comparação, os EUA representam 23%, China 17% e Índia 4%.

Seguindo esta linha de raciocínio, você investiria todo seu dinheiro apenas em um país? Este conceito é simples, mas ilustra o tamanho da oportunidade para o investidor que acessa outros mercados além do Brasil.

Atualmente, das 100 marcas mais valiosas do planeta, segundo o ranking da Forbes-2019, 55 estão nos EUA. Sabe quantas são brasileiras? Infelizmente, nenhuma.

Como o Brasil está posicionado no contexto global?

O Brasil ainda é uma economia fechada e pequena quando comparada ao resto do mundo. Quando falamos de exportações, os EUA respondem por quase 10% do total global, China 9%, Índia 2% e Brasil apenas 1%. Em relação ao consumo, EUA e China representam mais de 30%, enquanto o Brasil não chega a 3%.

Segundo o Banco Mundial, o Brasil ocupa a posição de número 71 em competitividade e 124° lugar no ranking de facilidade para fazer negócios.

Dentre as 43 mil empresas listadas no mundo, mais de 5 mil estão nos EUA, 3 mil na China, 6 mil na Índia, e apenas 330 no Brasil, sendo que em 2007 eram mais de 400.

Para se ter uma ideia, apenas uma ação da bolsa americana, a Apple, é maior do que a Bovespa inteira (em capitalização de mercado).

Fonte: Bloomberg; Data 2017-19; Dados em Dólares americanos

Boas oportunidades no exterior

De acordo com os melhores investidores lá fora, diversificação é o caminho para minimizar riscos e potencializar ganhos.

Quando o assunto é diversificação de carteira, nada melhor do que buscarmos mercados globais, pois a correlação entre ativos locais e internacionais é muito baixa. Investir em fundos ou ações no exterior abre portas para capturar crescimento sustentável em outras economias e mercados.

O mercado de ações brasileiras representa apenas 1% do mercado de ações globais. Entretanto, a alocação média do investidor brasileiro é de mais de 99% no próprio Brasil. Para se ter uma ideia, a alocação de fundos de pensão dos nossos países vizinhos, naturalmente conservadores, é significativa em ativos internacionais. No Chile 42% dos recursos desses fundos estão alocados no exterior, no Peru 38%, na Colômbia 28%, enquanto no Brasil este número nunca atingiu mais de 2% – há potencial para este número aumentar.

Esta preferência desproporcional em investir apenas no nosso país de residência tem nome: Viés Doméstico, ou Home Bias em inglês. Na verdade, há uma explicação (quase científica) para isso: o ser humano tende a buscar o que lhe é familiar e conhecido.

Como foi o desempenho das bolsas ao redor do mundo nesta última década?

O índice S&P 500 destacou-se apresentando desempenho superior e mais estável ao longo do tempo

Fonte: Bloomberg; Data 31/12/2008 - 31/12/2019

E se a recessão vier?

Ciclos não morrem por velhice e mercados desenvolvidos normalmente apresentam ciclos de expansão mais longos.

Nos EUA, por exemplo, a economia segue sólida e completa seu 11° ano de expansão no mês de julho. A inflação permanece controlada, próximo da meta de 2%, enquanto o aumento dos salários mantem-se estável, o que sustenta o consumo. A taxa de desemprego se mantém próximo de 3,6%, mínima histórica desde o final da segunda guerra mundial, com melhora da produtividade e forte criação de vagas.

A temporada de resultados nos EUA continua saudável. Aproximadamente 80% do S&P 500 já reportou, sendo que quase 62% das empresas superaram o consenso de lucro em +5,1%, número em linha com a média dos últimos 3 anos, no qual 71% das empresas superaram em +5.2%.

Investir fora do Brasil não implica necessariamente em ter exposição cambial, ao Dólar por exemplo.

Há fundos disponíveis aqui no Brasil, tanto na versão em Dólar, que tem a exposição cambial, quanto em Reais, que oferece proteção contra a variação cambial.

Fundos em Reais: investidores não precisam se preocupar com as grandes oscilações do Dólar, pois os retornos já estarão protegidos contra apreciações ou depreciações do câmbio.

Conheça melhor os fundos internacionais que já estão disponíveis na plataforma da XP:

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