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🌎 RADAR GLOBAL: IPO do Robinhood

Didi alvo da China, IPO do Robinhood e GM investe em lítio

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MACRO

Mercados globais amanhecem sem movimentos expressivos (futuros EUA 0% e Europa +0,2%) com bolsas americanas fechadas em função do Dia da Independência. Dados de emprego nos EUA na sexta-feira indicaram forte recuperação econômica, mas investidores ainda não compram a possibilidade do Fed de reduzir os estímulos monetários antes do determinado. Na Europa, indicadores de atividade econômica (PMIs) foram revisados para cima e registram a maior expansão em 15 anos. O petróleo permanece com o preço acima de U$ 75/barril enquanto investidores aguardam a nova reunião da OPEC+.

Coronavírus: O certificado digital de vacinação da União Europeia já está disponível em quase todos os países membros. O objetivo da iniciativa é facilitar as viagens internacionais dentro do bloco, fornecendo uma certificação padronizada e universalmente aceita, ao isentar os titulares da necessidade de submeter-se a restrições relacionadas ao COVID-19, como a quarentena.

EMPRESAS

As ações da Didi (dona na 99) fecharam em alta de quase +16% em seu IPO, alcançando os US$ 79 bilhões em valor de mercado. A empresa captou ~US$ 4 bilhões durante sua estreia. A listagem em Nova Iorque ocorre num momento em que a demanda por serviços de carona recupera-se em função das campanhas globais de vacinação.

A Didi, fundada em 2012, atualmente possui 493 milhões de motoristas ativos e gera, aproximadamente, 41 milhões transações por dia. A empresa começou a se expandir internacionalmente em 2018 e agora opera em 14 países fora da China, com Brasil e México sendo os maiores contribuintes. A China ainda é responsável por 94% das receitas da companhia, mas o IPO corrobora a estratégia da Didi de se expandir para outros mercados.

Nem tudo são flores: As ações da companhia chegaram a cair -8% na sexta-feira após o anúncio de uma revisão de segurança cibernética por autoridades chinesas, que proibirá o cadastro de novos usuários no país enquanto a revisão estiver sendo realizada. O anúncio da China reflete a tendência de repressão regulatória do país às empresas de tecnologia, com o objetivo de impedir práticas anticompetitivas no mercado.

IPO do Robinhood: Após acumular 18 milhões de clientes e possuir mais de US$ 80bi em ativos sob custódia, a viral corretora de valores mobiliários americana planeja fazer seu IPO na NASDAQ. Apesar de ainda não possuir um valuation ou data definida para a oferta pública, a expectativa do mercado é elevada devido à popularidade da companhia, que poderá protagonizar um dos IPOs mais movimentados do ano. 

Crescimento exponencial: No ano passado, com muitas pessoas em casa devido à pandemia, o volume de investimentos realizado por investidores pessoa física cresceu substancialmente, contribuindo para a o resultado empresa. De 2019 para 2020, a receita consolidada do Robinhood cresceu +245%, de US$ 277 milhões para US$ 959 milhões, além de um crescimento no lucro líquido, saindo de um prejuízo de US$ 108 milhões para um lucro de US$ 7 milhões.  

Incertezas futuras: Grande parte dos resultados da empresa foram impulsionados por meme stocks e criptomoedas. Um total de 17% das receitas foram provenientes de criptoativos no primeiro trimestre de 2021, com destaque para o Dogecoin, representando 34% dessa receita. A dúvida agora é se essa especulação das redes sociais perdurará no longo prazo e se o crescimento da companhia será sustentável. 

Lítio americano: A General Motors (GMCO34) anunciou um investimento estratégico com a empresa australiana Controlled Thermal Resources (CTR) para extrair o mineral no campo geotérmico Salton Sea, perto de Los Angeles. O  objetivo da parceria é acelerar a adoção de métodos alternativos de extração de lítio que causam menos impacto ao meio ambiente através do uso de  energia geotérmica renovável, bem como aumentar a oferta interna da commodity. O projeto, batizado Hell’s Kitchen dará à GM o direito de compra do metal extraído; o projeto está previsto para iniciar em 2024.

O metal do futuro: A maior parte do lítio do mundo é proveniente de um poucos países, predominantemente Chile, Austrália, China e Argentina. Assim, existe uma tentativa de aumentar da produção doméstica do mineral nos últimos anos, devido ao crescimento da demanda, em função da transição global para veículos elétricos e investimentos trilionários de governos na renovação da matriz energética mundial. O tema é uma das principais preocupações da administração Biden, bem como dos investidores, pois as montadoras lançarão uma série de novos carros elétricos nesta década e precisarão do mineral em sua cadeia produtiva.

ANÁLISES

Fonte:  Refinitiv, Strategas

Olho nos lucros: Na semana que vem começa a temporada americana de divulgação de resultados. Bancos marcam o início, com J.P. Morgan, Goldman Sachs e Wells Fargo divulgando na próxima terça-feira. No 1º trimestre de 2021, uma grande parcela das empresas reportou acima do consenso, levantando as expectativas para o 2º trimestre. Estimativas atuais refletem o que poderia ser a recuperação de lucros mais rápida da história, com o lucro por ação do S&P 500 atingindo US$ 175 contra o patamar de US$ 165 no último trimestre de 2019. O Research Internacional da XP fará a cobertura dos principais resultados em seus relatórios. 

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