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Apostar todas as fichas só na Renda Fixa? Vamos falar sobre diversificação de carteira!

Investir é colocar seu dinheiro para trabalhar, fazer com que o fator tempo, somado aos juros compostos, te ofereça bons rendimentos e com isso você consiga atingir seus objetivos.

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Investir é colocar seu dinheiro para trabalhar, fazer com que o fator tempo, somado aos juros compostos, te ofereça bons rendimentos e com isso você consiga atingir seus objetivos. Quando um investidor aplica seus recursos, ele espera ter um bom retorno e uma coisa podemos afirmar: ninguém quer perder dinheiro!

O mercado financeiro é muito amplo e quando falamos em alocação de carteira encontramos uma grande variedade de categorias e tipos de ativos com retornos esperados distintos: renda fixa, renda variável, crédito privado, multimercados, ações, moedas, entre outros. É comum para o investidor iniciante ter dúvidas sobre como montar uma carteira e muitos acabam optando pela renda fixa devido a sensação de segurança que ela oferece. Porém, é importante que o investidor entenda que a melhor ferramenta para potencializar os retornos da carteira e diminuir os riscos dos ativos é a diversificação.

O santo graal para ganhar dinheiro é a diversidade de investimentos não correlacionados

Ray Dalio durante a XP Expert 2020.

Ray Dalio é um renomado gestor americano, conhecido por ser o criador da maior e mais lucrativa gestora de hedge funds do mundo. A “correlação” a que ele se refere, é uma medida estatística e no mundo dos investimentos mensura se a movimentação de dois ou mais ativos é parecida ou não ao longo do tempo. Por exemplo: quando dois ativos se valorizam ou desvalorizam mais ou menos ao mesmo tempo, são chamados de correlacionados.

Acontece que muitos investidores possuem medo de investir em determinados ativos, em especial os de renda variável. Investir em renda variável vai depender de alguns aspectos como: tolerância a riscos, horizonte de investimento e expectativa de retorno, já que essa é uma classe de ativos mais complexa, dado que não possui as regras de remuneração definidas na contratação. Como o nome já fala, renda variável, varia! E essas variações podem assustar muito investidores, em especial os mais iniciantes que não compreendem bem os ciclos de mercado e a relação risco x retorno dos ativos.

Falando em risco x retorno, é vital para os investidores entenderem um conceito muito importante no mundo dos investimentos: o tripé dos investimentos! Ele é a base para o investidor definir quais ativos irá colocar na carteira de acordo com seus objetivos. Esse tripé é composto por três itens: segurança, liquidez e rentabilidade.

Porém, o ponto focal aqui é a segurança, já que ninguém quer perder dinheiro! Para começar, é importante entender que quando o mercado cai, só perderá dinheiro quem retirar (vender ou resgatar) os investimentos durante os momentos de queda. Quando falamos em ativos de renda variável o fator tempo será um aliado importante para diminuir os impactos da volatilidade, mas tem um outro fator que você pode usufruir e que estamos tratando nesse artigo: a diversificação de carteira.

Como definir uma boa estratégia de diversificação

O primeiro passo é realizar um planejamento, definindo o objetivo daquela aplicação. Nessa etapa o investidor irá definir o valor da aplicação, o tempo que deixará aplicado e o retorno necessário para atingir seu objetivo. Em segundo momento é importante definir o perfil de investidor dessa carteira, dessa forma o investidor saberá qual nível de risco poderá incorrer. Por último é importante que o investidor conheça as diferentes classes de ativos disponíveis para separar em caixas de acordo com a liquidez e riscos de cada ativo.

Para visualizarmos melhor o efeito dessa diversificação ao longo do tempo, trouxe aqui o retorno histórico de três carteiras que estão em nosso relatório Onde Investir dos perfis: precavido, estrategista e energético. O objetivo é mostrar o benefício da diversificação ao longo do tempo em diferentes perfis:

Aqui temos 3 alocações para diferentes perfis comparadas ao CDI ao longo de 10 anos. Perceba que na carteira de perfil mais conservador (Precavida), temos uma consistência no retorno sem abrir mão da rentabilidade, isso porque mesmo sendo uma carteira conservadora é possível trazer diversificação de portfólio. Acrescentando um pouco mais de risco na carteira Estrategista que representa um perfil mais moderado, ainda temos um retorno consistente no longo prazo. Na carteira com perfil mais agressivo entre as 3, a Energética, visualizamos no gráfico um efeito que já foi comentado aqui, uma maior volatilidade devido a uma maior parcela de Renda Variável nessa carteira.

Um ponto importante é que para classes de ativos com maior volatilidade, como a Renda Variável, se torna mais relevante ainda uma criteriosa seleção de ativos, pois isso ajudará a trazer retornos consistentes acima da média de outros portfólios.

No fim, percebemos então que o investidor que exceder na dose de riscos na sua carteira pode não aguentar o caminho, pois ele oscila e causa a sensação de insegurança sobre o desempenho. Isso geralmente acaba por não se provar verdadeiro quando vemos em simulações como a que trouxemos, quando a carteira Energética apresentou o maior retorno em 10 anos entre os perfis. Por outro lado, tomar risco de menos também tem seus problemas, pois pode acabar por não entregar o retorno que você queria ou pior ainda, que precisava para atingir seus objetivos.

Calibre o risco ideal da sua carteira, pode até ser começando com um perfil mais conservador e ao longo do tempo, à medida que for estudando e compreendendo melhor o comportamento dos mercados e ativos, vá aumentando a dose de risco do seu portfólio. O que sabemos que não dá para abrir mão é da diversificação, ferramenta ideal para reduzir riscos e trazer retornos mais consistentes. Afinal, você já deve ter ouvido por aí, mas não custa repetir: nunca coloque todos ovos na mesma cesta!

Devemos ter cuidado realmente na linha amarela, já que essa representa a taxa básica de juros. O investidor que for muito cauteloso deverá ter atenção para que seus rendimentos estejam de acordo com seus objetivos, para não acontecer de, no momento do resgate, não ter o valor esperado, já que apenas acompanhará a taxa básica de juros.

Seja você é um investidor conservador, moderado ou agressivo, se você deseja realizar um investimento que proporcione um portfólio de sucesso, a diversificação é a ferramenta ideal para reduzir riscos e trazer retornos consideráveis. Você já deve ter ouvido por aí, mas não custa repetir: nunca coloque todos ovos na mesma cesta!

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