Onde Investir | Agosto de 2024

Julho foi um mês de forte volatilidade (e emoções) nos mercados globais, marcado por fatores e comportamentos distintos entre o início e o fim do mês. Como resultado, vimos bolsas encerrando o mês mistas, majoritariamente negativas.  

No campo monetário, o mês foi de sinalizações importantes. Enquanto o mundo desenvolvido caminha para o início de um período de queda de juros e investidores reagem de acordo (em meio também a fatores políticos e geopolíticos), o ritmo da música dos mercados brasileiros segue ditado primordialmente por notas domésticas, e um novo ciclo de alta de juros não é descartado.  

Nesse cenário, entendemos que a cautela deve seguir como ponto focal na alocação de ativos. Principalmente quando falamos de excessos de exposição a classes e instrumentos de maior risco de mercado (volatilidade), que focam em buscar ganho de capital com oscilações de preços dos ativos, como a renda variável.  

Assim, ter disciplina e paciência para capturar altas taxas ofertadas em algumas classes de ativos e carregar ao longo do tempo pode fazer a diferença para os retornos de longo prazo.  

O momento segue trazendo boas oportunidades na renda fixa local, com destaque para títulos indexados à inflação e isentos de Imposto de Renda (os famosos IPCA + isentos), e papeis prefixados de prazo mais curto (duration média de 1,5 a 2 anos).  

Dito isso, a busca por ganhos de capital deverá ser implementada de forma mais tática e com exposições menores. Aqui, vale destacar o papel gradualmente crescente da renda variável global em nossas alocações sugeridas, com nossa carteira recomendada Top Dividendos Globais estreando com performance acima de seu índice de referência (bechmark).