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Carteira Precavida (Conservadora)- Fevereiro 2024

O perfil precavido é recomendado para investidores que possuem pouca tolerância a riscos ou um horizonte de investimentos curto.

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A política de investimentos Precavida é recomendada para investidores com perfil Conservador, porém com diferentes objetivos, que podem ser desde aqueles investidores que (i) estão começando sua jornada no mundo dos investimentos agora, ou (ii) já investem há algum tempo, porém não gostam de oscilações, até aqueles que (iii) vão precisar dos recursos no curto prazo (6 meses), e por isso precisam de um portfólio com baixa exposição ao risco. Com uma dinâmica conservadora, a alocação busca segurança e liquidez, reunindo uma seleção de ativos com gestão especializada e papéis de qualidade.

A alocação a seguir é recomendada para investidores que possuem pouca tolerância a riscos ou um horizonte de investimentos curto. Por esse motivo, toda a alocação da carteira é concentrada em ativos de renda fixa, dado sua segurança em relação a maior previsibilidade sobre o tipo de remuneração oferecida. Nossas sugestões de fundos combinam sofisticação e qualidade na gestão da carteira, oferecendo aos investidores uma alocação dinâmica e que combina segura e liquidez de acordo com as necessidades do investidor.

Confira carteiras recomendadas para todos os perfis:

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O que vimos do mês anterior

O primeiro mês de 2024 foi marcado por notícias em direções opostas entre os principais mercados desenvolvidos e economias emergentes, em contraste com o otimismo generalizado que prevaleceu no último mês de 2023.
As duas principais economias do mundo divulgaram o resultado do PIB do ano de 2023. Na China, o crescimento de 5,2% consolidou um quarto trimestre mais fraco do que o anterior, confirmando a avaliação do mercado de que, ainda que siga em forte expansão, a economia chinesa vem perdendo força.
Já nos EUA, o PIB surpreendeu, crescendo 2,5% no ano, impulsionado principalmente pelo consumo das famílias. Apesar do forte crescimento, a inflação no país segue desacelerando, com preços encerrando o ano pouco mais de 0,5p.p. acima da meta do Banco Central americano (Fed) – em 2,6%. Não obstante, o Fed destacou uma postura cautelosa ao manter os juros no patamar entre 5,25 e 5,50% em sua primeira reunião do ano, em linha com nossa expectativa de que os juros só devem começar a cair na maior economia do mundo no segundo trimestre deste ano.
Ainda no âmbito internacional, a piora do conflito na região do Mar Vermelho impulsionou os preços de fretes marítimos, que subiram mais de 20% no mês, ao mesmo tempo em que a escalada das tensões na região pressionou os preços de petróleo nos mercados globais, que subiram quase 6% em janeiro.
Apesar de um cenário geopolítico mais complexo, os índices acionários americanos tiveram desempenho positivo em janeiro, com o Nasdaq subindo 1,0% e o S&P500, 1,6% – impulsionados por surpresas positivas dentre as empresas que iniciaram a temporada atual de resultados. Na mesma linha, o índice global MSCI ACWI teve alta de 0,5%, a despeito da queda observada em mercados emergentes (-4,7%) – com destaque para a performance negativa das bolsas chinesas, na esteira de fracos indicadores econômicos.
Enquanto isso, no Brasil, os mercados tiveram um mês de janeiro com pouco otimismo. O Ibovespa fechou o mês em queda de -4,8%, enquanto o índice de fundos imobiliários, IFIX, teve performance positiva, de 0,7%. Na renda fixa, o índice IMA-B, que acompanha os preços dos títulos públicos indexados à inflação, não repetiu o forte desempenho de dezembro e fechou em queda de -0,4%, enquanto a renda fixa prefixada teve desempenho positivo de 0,7%, ainda que abaixo do CDI no mês, que foi de 0,97%. Já o dólar interrompeu sua tendência recente de queda e subiu 2,3% contra o real no mês, voltando a patamares próximos de R$ 5,00.
No cenário econômico, o destaque ficou para a continuidade de uma inflação comportada, mas não sem riscos no radar. Após fechar 2023 acima da meta do Banco Central, mas dentro de seu limite superior (com alta de 4,6% no ano), a inflação medida pelo IPCA-15 surpreendeu positivamente em janeiro – registrando alta de 0,31%.
Nesse cenário, o apagar das luzes de janeiro contou com redução de 0,5 p.p. da nossa taxa básica de juros. Em sua primeira reunião do ano, o Copom manteve o ritmo de cortes da taxa Selic, reduzindo-a para 11,25% ao ano. A decisão veio em linha com a nossa expectativa, reforçando nosso cenário de quedas da Selic ao longo do ano – atingindo 9,00% em setembro, diante do cenário ainda cauteloso no campo doméstico (com riscos fiscais como destaque) e internacional.
Assim, o mês de janeiro destaca mais uma vez a importância da diversificação de carteiras entre diferentes classes de ativos, especialmente entre geografias – o único “almoço grátis” existente, capaz de minimizar a exposição a riscos e otimizar retornos de longo prazo.

Onde alocar os recursos nesse cenário?

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