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Resumo Semanal de FIIs – 14/08

Saiba todos os acontecimentos da semana no universo de FIIs

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Panorama da Semana

O IFIX, índice de fundos imobiliários, fechou a semana em alta de 0,85%, após a pequena baixa de -0,02% na semana passada, impulsionada positivamente pelos fundos imobiliários do segmento de shopping centers. Sobre os índices de fundos imobiliários da XP, o XPFI apresentou a performance de 1,35%, XPFT de 1,68% e XPFP de 0,95%.

No Brasil, a semana foi marcada pela turbulência político-econômica após a saída dos secretários Salim Mattar (desestatização) e Paulo Uebel (desburocratização) e voltaram as preocupações com a trajetória fiscal pós pandemia que continuam ditando as expectativas para o longo prazo. Entretanto, no lado positivo, nesta semana foi reforçada a mensagem de que o início do segundo semestre foi menos negativo do que inicialmente esperado com destaque para o comércio varejista brasileiro, que apresentou expansão de +8,0% versus junho e +0,5% na comparação anual.

Sobre os fundos imobiliários, a carteira recomendada da XP apresentou performance de 1,46%, frente a performance de 0,85% do IFIX e 1,35% do XPFI. No entanto, sem notícias especificas durante a semana.     

Radar de Mercado


SARE11: O fundo celebrou uma carta proposta (“MoU”), na qual se comprometeu adquirir a totalidade das cotas do fundo imobiliário proprietário das unidades autônomas do WT Morumbi, localizado na Av. das Nações Unidas. Com isso, o fundo anunciou a segunda emissão de cotas do fundo no valor de R$382 milhões.

PRSV11: O fundo anunciou que recebeu uma nova proposta para venda da totalidade do Ed. Torre Vargas, localizado no Centro do Rio de Janeiro, pelo valor de R$42 milhões.

RBVA11: O fundo recebeu a notificação do Banco Santander de sua intenção de não renovação de 26 contratos com vencimentos entre dezembro de 2022 e julho de 2023. Atualmente, os 26 contratos correspondem a aproximadamente 48% da receita imobiliária do fundo. Esperamos uma reação negativa das cotas no pregão de hoje

THRA11: O fundo comunicou, via fato relevante, que flexibilizou algumas condições comerciais em razão da crise do COVID-19. Com isso, a receita do fundo será impactada negativamente em 13,09% e a distribuição de rendimentos impactada negativamente em R$0,09/cota. No entanto, ressaltam que as flexibilizações/diferimentos serão pagos nos próximos meses.

PATC11: O fundo anuncia redução temporária da taxa de administração devida pelo fundo de 12 de agosto de 2020 a 11 de novembro de 2020. A taxa de administração será reduzida temporariamente de 1,165% para 0,865% ao ano. Encerrado o período, a taxa de administração volta para o patamar anterior.

RSPD11 & RBIR11: Os fundos de desenvolvimento residencial realizam investimento junto à incorporadora You,inc no bairro do Brooklin em São Paulo. O empreendimento compreenderá área privativa total estimada de 10.191 m². O RBIR11 receberá a parcela correspondente a 9,83% e o RSPD11 receberá a parcela correspondente a 12,65%.

XPLG11: O fundo comunicou o instrumento particular de contrato de locação na modalidade built-to-suit do imóvel construído para a locatária Leroy Merlin, com área bruta locável de 110.208 m², localizado em Cajamar/SP. No termo, as partes estabeleceram o início do prazo locatícia em julho/20. No entanto, com carência de 1,5 meses do prazo de locação. A locação fará jus a uma receita mensal de R$1.6 milhão, equivalente a R$0,08/cota.

XPPR11: O fundo anunciou a formalização com a Nu Pagamentos (“Nubank”) do aditivo, relativo à locação do Ed. Módulo Rebouças, localizado na cidade de São Paulo, com área construída total de 1.053 m². O aditivo estabelece a extensão do prazo de locação por mais 36 meses, de modo que o vencimento está previsto para setembro/2023. A locação do imóvel corresponde a aproximadamente R$0,033/cota/mês dos rendimentos do fundo.

QAGR11: O fundo celebrou o instrumento particular de compromisso de compra e venda de três imóveis, pelo montante total de R$98 milhões. Os imóveis estão localizados nos municípios de Uberlândia e Nova Ponte em Minas Gerais e Jataí no estado de Goiás. Os imóveis estão locados para a BRF. O contrato de aluguel firmado se dá na modalidade atípica com prazo de 05 anos e valor de aluguel mensal de R$701 mil ou R$0,14/cota. Com a aquisição, o fundo passa a ter aproximadamente 55% do seu patrimônio líquida alocado em caixa.

GGRC11: O fundo comunicou uma atualização referente ao contrato de locação da Benteler Sistemas Automotivos. Por solicitação da locatária será realizado um incremento na infraestrutura elétrica do imóvel que elevou o preço de aquisição do imóvel em R$365.240, totalizando R$68,8 milhões. No entanto, em razão do complemento, o pagamento do valor mensal à título do aluguel do imóvel passará a ser o montante de R$523 mil por mês (R$0,08/cota).

RBVA11: O fundo informou aos cotistas sobre a atualização dos 28 processos judiciais ajuizados pelo Banco Santander Brasil. Até o momento, no âmbito dos 28 agravos submetidos pelo Banco, o Tribunal de Justiça de São Paulo já se manifestou em 16, sendo que todas foram favoráveis ao Fundo

Carteira Recomendada

Desempenho Semanal

Fonte: XP Investimentos, Economatica e Bloomberg
* Os fundos imobiliários em destaque se encontram restritos por recomendação do Compliance

Últimos Materiais Publicados

Quais são as perspectivas dos gestores de Fundos Imobiliários? | Agosto de 2020
•O XPFI (Índice de Fundos Imobiliários da XP) apresentou uma queda de -2,9%, após alta de 4,7% em junho e o mesmo se aplica ao IFIX que apresentou queda de -2,6% em julho, após forte alta de 5,6% no mês passado.

•Número de investidores pessoa física em fundos imobiliários atingiu o novo patamar de 896 mil investidores em junho/2020 (crescimento de 5,6% no mês), o número renovou a nova máxima do número de investidores e ainda indica a aceleração de crescimento mensal no número de investidores em relação ao mês passado, o que mostra a crescente interesse nessa classe de ativo de renda variável.

•A maioria dos gestores vêm a desaceleração da economia como o maior risco da indústria de Fundos Imobiliários para 2020, principalmente pelo impacto que o Covid-19 na economia brasileira.

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