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Vacância em escritórios de SP é a menor desde abril de 2021; veja dados do mercado

Notas de Mercado da Cushman & Wakefield

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Escritórios SP

O mercado de escritórios classes A e A+ da região CBD de São Paulo apresentou, pelo segundo mês consecutivo, resultado positivo, demonstrando sinais de recuperação do mercado após absorção líquida de 13.513 m². O trimestre por sua vez já acumula aproximadamente 38,5 mil m² em absorção líquida. Com isso, o mês de março encerrou com taxa de vacância de 24,34%, menor valor registrado desde abril de 2021.

As ocupações ocorreram, principalmente, nas regiões de Pinheiros e Faria Lima. O mês apresentou alto número de locações também, totalizando mais de 10 mil m², o que deve contribuir ainda mais para a redução na taxa de vacância nos próximos meses à medida em que as empresas comecem a ocupar os espaços locados.

A média do preço de locação não apresentou variação significativa. As pequenas alterações aconteceram devido às movimentações de mercado, visto que ocorreram ocupações em edifícios com preço abaixo da média de mercado e outras em edifícios com preços mais elevados, equilibrando a variação. Assim, o mês encerrou com valor pedido de R$ 103,43 por m²/mês. Em uma comparação YOY, o preço pedido apresentou aumento de 1,80%.

Escritórios RJ

O mercado CBD de classes A e A+ do Rio de Janeiro encerrou março com absorção líquida  de 7.611 m² advinda principalmente da região do Centro por empresa do setor de educação. Com isso, a taxa de vacância apresentou queda (-0,49 p.p. MOM) e encerrou o trimestre com o menor valor do ano (35,68%).
 
A cidade por sua vez segue recebendo locações, das quais grande parte registradas no Centro. O primeiro trimestre do ano recebeu mais de 13 mil m² locados, o que a curto prazo deve resultar em redução na vacância. O Rio de Janeiro conta com quase 100 mil m² locados e que devem ser ocupados nos próximos períodos.
 
A média do preço pedido seguiu nos mesmos patamares de meses anteriores, sem apresentar variações significativas. Tais variações ocorrem devido às movimentações mensais de mercado, a depender dos preços dos edifícios em que foram registradas as ocupações ou desocupações. Assim, o trimestre encerrou com preço pedido de R$ 88,78 por m². Além disso, o Rio de Janeiro segue sem previsão de novos estoques para os próximos meses.

Industrial SP

Pelo sétimo mês consecutivo o mercado logístico de classe A e A+ de São Paulo registrou novos estoques entregues, dessa vez 215.110 m², concentrados principalmentes nas regiões de Embu (42%) e Jundiaí (30%).

Após um mês com absorção líquida baixa, o estado registrou 65.403 m² em março. As regiões de Jundiaí, Barueri e Campinas foram os destaques, com absorções de 41.583 m², 15.860 m² e 16.535 m², respectivamente.

Com isso, a taxa de vacância caiu 1,15 p.p. comparado ao mês passado, fechando em 12,42%, maior marca desde outubro de 2020. Como resultado de grande parte dos novos estoques serem entregues com áreas vagas e pedindo preços de aluguel superiores a média do estado, houve aumento de 1,7% do preço pedido comparado a fevereiro, terminando em R$20,27 por m².

Industrial OC

Em março o mercado logístico de classe A e A+ fora do eixo Rio-São Paulo performaram bem novamente, com Minas Gerais absorvendo 61.333 m², concentrados principalmente na região de Betim. Os estados do Paraná e Pernambuco também tiveream absorções positivas, com 6.904 m² e 6.618 m², respectivamente.

A taxa de vacância média para estas regiões fechou em 5,23%, caindo 2,01 p.p. comparado ao mês passado. Os destaques ficaram com a queda de 5 p.p. em Minas Gerais e 0.8 p.p. em Pernambuco. O Rio de Janeiro permaneceu em 15,96%, visto que não foram registradas transações em empreendimentos classe A e A+ esse mês.

Minas Gerais e Amazonas possuem atualmente os maiores preços pedidos do país, ambos com R$25,00 por m², devido a extrema escasses de áreas vagas. Contudo, estados com mais disponibilidades, como Rio Grande do Sul e Paraná, possuem preços pedidos mais baixos, R$16,35 por m² e R$19,70 por m², respectivamente.

 

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