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Fundos internacionais: entenda os custos envolvidos para acessar essa classe

Neste artigo, listamos os principais custos de fundos domiciliados no exterior

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Em 2020, a XP fez um trabalho intenso para aumentar a oferta de produtos internacionais na plataforma. Essa classe representa uma alternativa importante para a diversificação das carteiras dos investidores brasileiros, e, diante do patamar atual de taxas de juros no Brasil, a busca por novas fontes de rendimento ganha relevância.

Por outro lado, os fundos internacionais eram, até então, pouco conhecidos pela maioria dos investidores. Com isso, é natural surgirem dúvidas sobre esses produtos, como a questão dos custos envolvidos para acessar tais estratégias.

Com este artigo, buscamos sanar as dúvidas relacionadas aos custos e mostrar por que esses produtos são uma alternativa eficiente para acessar o mundo dos investimentos internacionais.

Vale ressaltar que a nossa classificação para fundos internacionais engloba todos os produtos cuja carteira seja composta majoritariamente por ativos internacionais. No entanto, existem fundos que apresentam essa característica e são domiciliados no Brasil – de forma que possuam a mesma estrutura de custos que os demais fundos locais – e existem também os fundos que compram cotas de produtos domiciliados no exterior. Este artigo trata apenas do segundo grupo, ao qual as dúvidas sobre custos são comumente direcionadas.

Os tipos de custos de um fundo domiciliado no exterior são muito similares àqueles de um fundo no Brasil: são os valores que remuneram os prestadores de serviço do fundo. Entre os principais prestadores, figuram:

  • Gestor
  • Administrador
  • Distribuidor
  • Custodiante
  • Auditor
  • Centrais Depositárias (no Brasil: Selic e Cetip)

Além dos custos referentes a esses prestadores de serviço, tanto no Brasil quanto no exterior os fundos apresentam custos transacionais, isto é, associados à compra e à venda dos ativos, além de, possivelmente, taxa de performance.

Um ponto a se atentar é que aquilo que comumente chamamos de taxa de administração do fundo, no Brasil, é o que remunera o Gestor, Administrador e Distribuidor, enquanto no exterior, o valor referente a todos os prestadores de serviço listados acima é o que chamamos de Ongoing Charges.

Assim, ao verificar o valor das ongoing charges no fundo domiciliado no exterior, o investidor tem uma boa referência para a estrutura de custos desse produto. Além disso, ao acessar um fundo internacional no Brasil, o investidor, então, paga o valor dos custos totais desse fundo somado às ongoing charges do fundo domiciliado no exterior, acessado pela estratégia no Brasil.


O investidor pode achar que, ao se criar um produto no Brasil que compra cotas de um fundo no exterior, seriam acrescentados custos adicionais ao produto – se comparado, por exemplo, a investir diretamente no fundo por meio de uma corretora no exterior.

O fato é que, no exterior, há uma distinção de preços entre fundos ofertados para o varejo e para investidores institucionais. As taxas no varejo são maiores, devido às aplicações terem em geral menor volume. Assim, quando o investidor acessa através de um veículo no Brasil, esse fundo é considerado um investidor institucional para o produto acessado no exterior, de forma que seus custos são mais baixos.

Ou seja, ao acessar o universo de fundos domiciliados no Brasil, o investidor brasileiro paga taxas próximas (ou até menor) das taxas que pagaria sendo investidor de varejo em corretoras no exterior.

Considere, por exemplo, o levantamento feito para as estratégias de renda variável abaixo, que acessam fundos domiciliados no exterior.

Na tabela, a coluna “(A+B+C) Custo Total” indica quanto o investidor paga ao acessar a estratégia pelo Brasil – isto é, a soma total dos custos dos fundos no Brasil e no exterior – e a coluna Ongoing Charges (varejo – exterior) indica qual seria o custo total caso acessasse a estratégia diretamente no exterior. Note que os valores são similares ou até menores para a alternativa no Brasil. Outro ponto relevante é o de que, no exterior, os fundos para o varejo podem cobrar taxas de entradas de até 5% usualmente (a depender do distribuidor), o que tornaria essa alternativa bem mais cara do que o fundo no Brasil.

Vale lembrar que, no Brasil, muitos fundos possuem o que chamamos de estrutura master-feeder, isto é, o investidor compra um fundo (FIC), que, por sua vez, compra outro fundo (FI), que então compra os ativos. Isso acontece por razões operacionais, e o fato é que ao analisar os custos de qualquer produto é preciso adicionar as taxas de administração do feeder e do master. Na tabela acima, deixamos claro os valores para cada um dos veículos no caso dos fundos internacionais no Brasil.

Por fim, é possível fazer também uma análise comparativa de performance, como no caso do fundo Morgan Stanley Global Opportunity. Ao considerar o retorno da estratégia do fundo no Brasil (desconsiderando o efeito cambial) e o retorno da classe varejo no exterior, verifica-se que os retornos são similares – com a ressalva de que a presença de taxa de entrada no fundo varejo no exterior torna a estratégia no Brasil mais atrativa.

Para mais detalhes sobre os fundos internacionais da plataforma da XP, acesse:
Fundos internacionais

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