- A partir de 14 de dezembro de 2022 os investidores poderão utilizar o saldo no FMP Eletrobras para buscar retornos superiores e ainda mais eficiência na gestão dos seus recursos do FGTS;
- Os recursos do FMP Eletrobras poderão ser migrados através de portabilidade para 2 novos FMPs do tipo “carteira livre” que estarão disponíveis para os clientes XP: XP Investor Carteira Livre FMP e XP Balanceado Carteira Livre FMP;
- XP Investor Carteira Livre FMP segue a filosofia de gestão adotada no fundo XP Investor FIA podendo ficar até 10% em caixa (renda fixa). Já o XP Balanceado Carteira Livre FMP terá a mesma estratégia, porém podendo alocar até 49% em caixa;
- Para realizar o processo operacional de portabilidade entre FMPs é necessário acionar o seu assessor vinculado à conta da XP.
No começo de 2022 voltamos a falar de um assunto que há anos não falávamos mais no mundo dos investimentos: Fundos Mútuos de Privatização (FMP). Isso porque em junho desse ano foi dada a possibilidade de investirmos no FMP da Eletrobras utilizando o saldo disponível no FGTS. Lembrando que os FMPs são fundos de investimentos em ações de empresas estatais em processo de desestatização ou capitalização cujos aportes são realizados com recursos do FGTS.
A opção de investir até 50% do saldo do FGTS no FMP Eletrobrás ficou disponível por tempo limitado (junho de 2022) e agora, seis meses depois, mais precisamente a partir de 14 de dezembro de 2022, os investidores que aderiram à oferta naquela época, poderão utilizar esse saldo no FMP Eletrobrás para buscar retornos superiores e ainda mais eficiência na gestão dos seus recursos do FGTS.
Isso só será possível através da migração desses recursos que atualmente estão no FMP XP Migração Eletrobras (mono ativo) para 2 novos FMPs do tipo “carteira livre” que estarão disponíveis para os clientes XP: XP Investor Carteira Livre FMP e XP Balanceado Carteira Livre FMP.
Os tipos de FMP
Os novos Fundos Mútuos de Privatização serão os primeiros da XP do tipo “carteira livre”, por isso vale a pena entendermos as diferenças entre eles:
- FMP ORIGEM: Está atrelado a oferta de uma empresa que esteja em processo de desestatização. A sua carteira deve estar alocada no mínimo 90% nas ações da empresa em questão e até 10% em caixa (renda fixa). Nesta modalidade os recursos são alocados diretamente do FGTS;
- FMP MIGRAÇÃO: Assim como a modalidade “Origem”, está atrelado a um ativo específico, dessa forma é constituído como “mono ativo” já que segue a regra de ter no mínimo 90% da carteira em uma única ação, o que faz com que o risco dele esteja concentrado na performance de uma determinada ação. Os recursos não são alocados diretamente do FGTS, mas sim de outro FMP, respeitada a carência de migração que é de 6 meses;
- FMP CARTEIRA LIVRE: sua alocação não se limita a um único ativo específico, ficando sob a responsabilidade de um gestor constituir uma carteira diversificada de ações com exposição também a renda fixa (caixa), que deve ser de até no máximo 49%. Na parcela em ações também pode alocar em fundos de índices e até mesmo usar derivativos para montar proteções à carteira. Para investir nessa modalidade o investidor precisa já ter recursos investidos em FMPs, seja do tipo “Origem” ou “Migração”, desde que respeite o prazo mínimo de carência de 6 meses para solicitar a portabilidade.
E como fazer essa portabilidade?
Sabendo que os recursos do FGTS possuem atributos de longo prazo, uma característica importante dos FMPs, é que além de funcionarem como qualquer fundo de investimento, oferecem também a possibilidade da portabilidade de recursos, assim como nos fundos de previdência.
Com a possibilidade de portabilidade o investidor pode realizar a migração de um fundo para outro sem precisar realizar o resgate. Dessa forma, assim como nos fundos de previdência, não há incidência de Imposto de Renda no processo de portabilidade.
Um ponto de atenção é que apenas investidores que já possuem recursos alocados em FMPs podem solicitar a portabilidade. Para realizar o processo operacional de portabilidade entre FMPs é necessário acionar o seu assessor vinculado à conta da XP.
Importância da diversificação
Em um estudo realizado no mês de maio para ao relatório “É possível investir os recursos do FGTS? Conheça os fundos mútuos de privatização – FMP” mostramos que compensou ter investido na diversificação dos recursos do FGTS. Com mais de 20 anos de histórico, o estudo mostra que investidores que deixaram seus recursos investidos apenas no FGTS, que corrige a uma taxa de 3% ao ano + TR, tiveram um retorno acumulado de 136% contra 2.235% para os investidores que investiram 50% do seu saldo em um FMP simulado de ações da Vale, e 649,36% para os que investiram 50% do saldo em um FMP simulado de ações da Petrobras – opções oferecidas pelo mercado.
De certo que diferentemente do comportamento linear do rendimento do FGTS, o investimento em FMP de ações dessas empresas (Petro e Vale) trouxe oscilações ao saldo do FGTS dos investidores que optaram por usar 50% dele para investir nos FMPs disponíveis na época. Porém notadamente foram obtidos retornos acima do valor comparativo de quem só deixou os recursos no FGTS.
Entretanto, apresentamos até aqui duas opções de FMPs até então existentes do tipo “mono ação”. Com a nova modalidade FMP Carteira Livre disponível, esperamos que os efeitos da diversificação da carteira dos FMPs sejam refletidos nos resultados.
Se compararmos os retornos obtidos pelo FMP Petrobras e o FMP Vale, que são mono ativo, versus o desempenho do fundo XP Investor FIA, que possui carteira diversificada e gestão ativa, desde que ele foi criado (setembro de 2006), podemos ter uma boa ideia do que teríamos de resultado nos últimos 16 anos se houvesse esse FMP do tipo carteira livre, assim como é o XP Investor Carteira Livre FMP, que possui a mesma estratégia e filosofia de investimento do XP Investor FIA.
O XP Investor FIA é um fundo de ações classificado como long only, ou seja, opera apenas comprado e busca superar o Ibovespa por meio de uma análise fundamentalista. No comparativo, essa estratégia de gestão ativa se mostrou ganhadora das demais no período de Set/2006 até Set/2022, tendo acumulado retorno de 675,5% contra o Ibovespa que obteve uma variação acumulada de 201,6% no mesmo período, além dos FMPs de Vale e Petrobras que acumularam 497,6¨% e 196,5%, respectivamente.
Gestão de ações com a XP Asset
Responsável pela gestão de cerca de R$ 2,4 bilhões, o núcleo de Renda Variável da XP Asset se destaca pelo seu histórico, estrutura e expertise em gestão. Com uma equipe de gestão formada por 10 analistas, 1 trader e Marcos Peixoto como gestor principal, buscam analisar as mais de 350 empresas listadas na bolsa de valores para construir carteiras que sejam (i) um portfólio concentrado e agnóstico, com (ii) posições de longo prazo e (iii) táticas, através de (iv) critérios de seleção que busca através da alta convicção, oportunidades com liquidez adequada, alinhada ao timing de mercado e gestão de risco através da delimitação de limites de posição.
A partir de uma análise do tipo fundamentalista, o time de gestão visa montar uma carteira com negócios de qualidade, que apresentem boas perspectivas de crescimento, com múltiplos atrativos e/ou com potencial revisão de lucros. Vale pontuar que todo processo de gestão é feito de forma matricial, a partir da principal estratégia: XP Investor.
Um ponto de destaque para a estratégia é a sua consistência no longo prazo, ao analisar janelas móveis de 5 anos desde setembro de 2011, é possível identificar que o fundo XP Investor FIA supera o Ibovespa em todas elas. Com uma média de retorno de 100,20% contra 39,21% do Ibovespa, o fundo também apresenta mínimas menores e máximos maiores.
Visando oferecer ao investidor opções de diversificação para os FMPs, duas estratégias foram lançadas:
XP Investor Carteira Livre FMP: Segue a filosofia de gestão adotada no fundo XP Investor FIA. O fundo opera apenas comprado e busca superar o Ibovespa através de uma análise do tipo fundamentalista. Sua carteira tem em média de 15 a 20 posições, em relação ao tamanho de posição, esta varia de acordo com a convicção. Uma posição pequena no portfólio de Renda Variável da XP Asset tem de 3% a 5% do total, posições médias entre 5% e 8% e posições grandes, entre 10% e 15%. A exposição máxima a um único ativo é de até 20%.
Com uma característica agnóstica em relação a setores, o fundo não possui restrição de exposição. Características como boa governança, saúde financeira e valuation são decisivos na tomada de decisão, além do processo de investimento mencionado anteriormente.
XP Balanceado Carteira Livre FMP: uma opção mais conservadora ao XP Investor Carteira Livre FMP, sua estrutura foi montada visando alocar 51% do portfolio de acordo com a carteira do XP Investor FIA e 49% em ativos de Renda Fixa. Opção para investidores que buscam reduzir a volatilidade do portfólio sem abrir mão da parcela de gestão ativa em ações.
A gestão ativa do seu FGTS
Analisar muito bem qual seu objetivo de uso dos recursos do FGTS deve ser premissa básica para a tomada de decisão sobre investir em ações com o seu saldo. Além disso, verificar como esse investimento que possuem exposição em ações se enquadra no seu perfil de risco e demais investimentos que possui fora do FGTS para que fique em linha com seu horizonte de investimento e tolerância a risco. Uma vez feito isso, busque ser mais eficiente nessa alocação em ações com o saldo do FGTS.
Vemos uma clara evolução das opções para investimento em ações com os recursos do saldo FGTS, principalmente com a chegada dos FMPs carteira livre, que podem fazer isso de forma mais eficiente em termos de diversificação, gestão de risco e retorno esperado.
Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!