1. Fundos de Renda Fixa
O bom humor com ativos de risco em geral levou os fundos de crédito a encerrarem o mês de maio com retornos bastante acima do CDI novamente. Observamos a continuidade da diminuição das taxas de negociação no mercado secundário (o “fechamento do spread de crédito”) e, mesmo com essa diminuição, o “carrego” dos fundos teve leves alterações e continuou em pataramres entre CDI+1,0% e CDI+2,0% a.a. no caso dos fundos com risco baixo a moderado (crédito “high grade”).
Como referência, o índice Idex-CDI, o “Ibovespa” das debêntures, encerrou o mês com taxa média perto de CDI+1,8%. O retorno do índice IDA-CDI (índice de debêntures da Anbima) teve alta de 0,44% no período e o índice IDA-IPCA Infraestrutura (uma cesta de debêntures incentivadas) teve alta de 1,44% no mês.
Gestores têm relatado uma farta oferta de novas debêntures no mercado primário, o que tem ajudado a serem mais seletivos na hora de rebalancear as carteiras dos fundos.
Selection Renda Fixa
- Retornos: O Selection Renda Fixa teve alta de 0,43% no mês, contra 0,27% do CDI. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 5,33%, contra 2,18% CDI no mesmo período.
- Destaques: no mês, destaque para a performance dos fundos Icatu Vanguarda Credit Plus (+0,74%), ARX Everest (+0,58%) e JGP Corporate (+0,55%).
- Carteira: as alocações seguem pulverizadas em fundos de estratégias de crédito “High Grade”, com as maiores alocações concentradas em: XP Corporate Light, JGP Corporate, Augme 45, SPX Seahawk, ARX (ARX Vinson e ARX Everest), Polo Crédito Corporativo e Icatu Credit Privado.
Selection RF Plus
- Retornos: O Selection RF Plus teve alta de 0,40% no mês, contra 0,27% do CDI. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 5,76%, contra 2,18% do CDI no mesmo período.
- Destaques: no mês, destaque para a performance dos fundos Canvas High Yield (+0,68%), Augme 90 (+0,65%), e Empirica Lotus (0,45%).
- Carteira: as alocações seguem pulverizadas em fundos de crédito mais arrojados (estratégia “high yield”), com as maiores alocações concentradas em: Augme 90, XP Crédito Estruturado 360, Solis Capital Antares, Canvas High Yield e Empírica Lótus.
Selection Debêntures Incentivadas
- Retornos: O Selection Debêntures Incentivadas teve alta de 0,50% no mês, contra 0,27% do CDI. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 6,16%, contra 2,18% do CDI no mesmo período.
- Destaques: no mês, destaque para a performance dos fundos Capitania Infra (+1,22%), XP Deb. Incentivadas (+0,78) e Az Quest Deb. Incentivadas (+0,66%).
- Carteira: as alocações seguem distribuídas em fundos de debêntures incentivadas, com principais exposições aos fundos das gestoras ARX (Hedge e Elbrus), XP Asset (Deb. Incentivadas e Hedge) e JGP. Seguimos com a estratégia de migração da carteira para termos cerca de 50% de alocação em fundos com “hedge” (atrelados ao CDI) e 50% de fundos sem hedge (com exposição aos juros reais, atrelados ao IPCA).
2. Fundos Multimercados
No âmbito global, alguns gestores começam a migrar parte das alocações em ações americanas para ações europeias e de países emergentes, por enxergarem que essas regiões estão atrasadas na recuperação global (ações mais descontadas).
Já no cenário local, a revisão positiva das estimativas do PIB, os dados fiscais melhores do que o esperado e uma nova esperança do avanço das pautas reformistas levaram gestores a ficarem ainda mais otimistas com os ativos locais, principalmente com apostas na valorização do real e continuidade da alta do Ibovespa, apesar dos desafios ainda causados pela pandemia.
Nos mercados, observamos alta da bolsa (+6,16%), queda do dólar (-3,17%) e alta forte dos títulos atrelados à inflação – refletindo perspectivas de IPCA alto e de que o BC talvez tenha que subir ainda mais a taxa Selic por conta do aquecimento da economia acima do esperado.
Selection Multimercado
- Retornos: o Selection Multimercado teve alta de 0,67% no mês, contra 0,27% do CDI. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 7,84%, contra 2,18% do CDI no mesmo período.
- Destaques: os destaques positivos do mês foram os fundos Dahlia Total Return (+2,93%), Giant Zarathustra(1,78%) e Kapitalo Kappa (1,36%).
- Carteira: as principais posições individuais da carteira são os fundos JGP Strategy, Occam Retorno Absoluto, Kadima FIC FIM, Kapitalo Kappa, Absolute Alpha Global.
Selection Multimercado Plus
- Retornos: o Selection Multimercado Plus teve alta de 0,71% no mês, contra 0,27% do CDI. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 11,75%, contra 2,18% do CDI no mesmo período.
- Destaques: os destaques positivos do mês foram os fundos Dahlia Total Return (+2,93%), Kapitalo Zeta (2,14%) e Giant Zarathustra(1,78%).
- Carteira: as principais posições individuais da carteira são os fundos RPS Total Return, Kapitalo Zeta, Verde AM X60 e Kinea Atlas.
Selection Multimercado Prev XP Seguros
- Retornos: o Selection Multimercado XPS (Prev) teve alta de 0,87% no mês, contra 0,27% do CDI. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 7,36%, contra 2,18% do CDI no mesmo período.
- Destaques: Pacifico LB Prev (+4,22), Adam Prev (+1,55) e Giant Prev (+1,04%).
- Carteira: as principais posições individuais da carteira são os fundos Kinea XTR, Legacy Prev, JGP Multimercado, Kadima Prev e Giant Prev.
Selection Multimercado Internacional
- Retornos: o Selection Multimercado Internacional teve leve alta de 0,06% no mês, contra 0,27% do CDI. Nesse mês o fundo completou 12 meses, com alta de 14,70%, contra 2,18% do CDI no mesmo período.
- Destaques: os destaques positivos do mês foram os fundos Systematica Blue Trend (+3,94%), Wellington European Equity (+3,85%) e Western Macro Opportunities (+1,59%).
- Carteira: a carteira encerrou o mês com um balanceamento de de ~55% em fundos Multimercados Internacionais, ~ 17% em fundos de Renda Fixa Internacional e cerca de 20% em fundos de Ações Internacionais. As principais posições individuais da carteira são os fundos: Wellington Schroder Gaia, Gama BW Global Risk Premium USD, JPM Global Macro Opportunities, Western Asset Macro e Blackrock Global Event Driven. A exposição agregada a fundos dolarizados fechou o mês com cerca de 18% do PL.
3. Fundos de Renda Variável
No cenário internacional, tivemos mais um mês de valorização dos ativos de risco em geral. Bolsas americanas, europeias e de países emergentes se valorizaram, “abrindo o caminho” para o ótimo desempenho do Ibovespa também.
No cenário local, a revisão positiva das estimativas do PIB, os dados fiscais do governo melhores do que o esperado e uma nova esperança do avanço das pautas reformistas levaram gestores a ficarem ainda mais otimistas (ou menos pessimistas) com os ativos locais, apesar dos desafios ainda grandes causados pela pandemia.
Nos mercados, destaque para a forte alta da bolsa (+6,16%) e queda do dólar. Empresas de consumo discricionário e consumo básico foram bem, especialmente aquelas de varejo físico. Além disso, empresas do setor industrial e de infraestrutura se beneficiaram de notícias mais animadoras vindas do ponto de vista econômico.
Selection Long Biased
- Retornos: o Selection Long Biased encerrou o mês alta de 3,08%, contra alta de 0,70% do índice IPCA+Yield IMA-B. Nos últimos 12 meses, o fundo acumula alta de 32,30%, contra alta de 10,24% do IPCA+Yield IMA-B e 2,18% do CDI.
- Destaques: os destaques positivos foram os fundos XP Long Biased (+5,75%), Atmos (+5,30%), Tavola Absoluto (+4,3%).
- Carteira: as principais alocações individuais da carteira são os fundos Oceana Long Biased, Dahlia Total Return), XP Long Biased, Sharp Long Biased, Tavola Absoluto e Pacífico LB.
Selecion Ações
- Retornos: o Selection Ações teve alta de 4,40% no mês, contra alta de 6,16% do Ibovespa. Nos últimos 12 meses, o fundo sobe 43,81%, contra uma alta de 44,41% do índice no mesmo período.
- Destaques: Moat Capital FIA (+7,24%), Tork Long Only (+6,37%) e XP Investor Ibovespa Ativo (5,85%).
- Carteira: as principais alocações individuais da carteira são os fundos DCG Advisory (Dynamo Cougar), Squadra Long Only (incluimos em Abril),Tork Long Only Institucional, Brasil Capital 30, Moat Capital, XP Investor Ibovespa Ativo, Constellation Institucional e AT Advisory (Atmos).
Selection Ações ESG
- Retornos: o Selection ESG Ações teve alta de 3,40% no mês, contra alta de 6,16% do Ibovespa e de 1,54% do índice S&P/B3 Brasil ESG. Desde seu início, o fundo rende 11,38%, contra 22,64% do Ibovespa e 11,01% do índice S&P/B3 Brasil ESG.
- Destaques: Fama (+4,8%) JGP ESG (+4,30%) e XP Investor ESG (+3,85%).
- Carteira: as principais alocações atualmente estão nos fundos Fama, JGP ESG Institucional, Brasil Capital Sustentabilidade, Constellation Compounders ESG e XP Investor ESG.
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