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Família Selection: confira o resumo de agosto de 2020

Confira um resumo do que aconteceu com os fundos da família Selection ao longo do mês de agosto

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1. Fundos de Crédito Privado

Agosto foi mais um mês de alta para os papéis de crédito privado, o que pode ser observado no Idex-CDI da JGP, que subiu 1,18% no mês. Os carregos dos fundos que compõem a carteira do Selection estão entre 2 e 3%. Os gestores estão bastante confortáveis com o risco das empresas e acreditam que pode haver uma queda adicional nos prêmios de crédito dos papéis, ajudando ainda mais no resultado dos fundos.

A carteira do Selection Renda Fixa teve retorno de +0,54% no mês, contra 0,16% do CDI. Nos últimos 12 meses, o retorno acumulado foi de 0,92%, contra 3,88% do CDI no mesmo período.

No mês, os principais destaques foram o SPX Seahawk (+1,08%) e o Sparta Top (+0,95%).

As alocações seguem pulverizadas em fundos de estratégias de crédito “High Grade”, com investimentos em 11 gestoras diferentes, com maiores exposições aos fundos da ARX (ARX Vinson e ARX Everest), JGP (JGP Corporate), Polo (Polo Crédito Corporativo), XP (XP Investor) e SPX (SPX Seahawk).

A carteira do Selection Debêntures Incentivadas teve retorno de +0,53% no mês, contra 0,16% do CDI. Nos últimos 12 meses, o retorno acumulado foi de -0,31%, contra 3,88% do CDI no mesmo período.

No mês, os principais destaques foram os fundos da ARX e da JGP, já que ambos tiveram alta de 0,62%.

As maiores exposições continuam nos fundos de debêntures incentivadas com “hedge” das gestoras ARX, XP, JGP, Iridium, Quasar e DLM.

A carteira do Selection RF Plus teve retorno de 0,37% no mês, contra 0,16% do CDI, acumulando 3,66% desde seu início, contra 2,92% do CDI no mesmo período.

Os fundos de crédito high yield possuem papéis com menor liquidez, por isso sofreram menos ao longo da crise e tem subido em ritmo menor quando comparados aos fundo high grade, que sofreram mais. A expectativa dos gestores é muito positiva para a classe pois a atividade já está começando a retomar e as novas operações têm sido fechadas a taxas mais altas, melhorando ainda mais os carregos dos fundos.

No mês, os destaques positivos da carteira foram os fundos Canvas High Yield Advisory, XPCE 360 Profissional e Augme 90.

O fundo segue sua estratégia de investimento em fundos de crédito arrojado (“high yield”), com as alocações em 7 estratégias: Augme 90, XP Crédito Estruturado 360, XP Crédito Estruturado 360 Profissional, Empírica Lótus, Solis Capital Antares, Iridium Titan e Canvas High Yield.

2. Fundos Multimercados

A indústria dos multimercados teve, em geral, retorno levemente negativo no mês – uma quebra da sequência de altas dos últimos quatro meses. Em agosto, o aumento de tensões no ambiente político brasileiro e na discussão acerca de regras fiscais aumentaram a aversão a risco dos investidores, impactando negativamente os ativos locais. Nesse quadro, o destaque positivo ficou por conta das estratégias multimercados internacionais, que se beneficiam de um ambiente global em que permanecem as medidas intensas de estímulos monetários e fiscais. No ano, o retorno médio da indústria de multimercados vale 2,61%, contra 2,12% do CDI no período.

A carteira do Selection Multimercado teve retorno de 0,76% no mês, contra 0,16% do CDI, acumulando 2,05% em 12 meses, contra 3,88% do índice.

Os destaques positivos da carteira foram os fundos Occam Retorno Absoluto e RPS Total Return, enquanto na ponta negativa figuraram Adam Macro e Kadima FIC FIM.

A carteira está alocada principalmente em fundos de estratégia macro (42% PL), além de fundos das classes multiestratégia/arbitragem (18% PL), quantitativos (19% PL), long short (8% PL) e investimento no exterior (10% PL). As principais alocações da carteira são os fundos Kadima FIC FIM, Occam Retorno Absoluto e Verde X60.

A carteira do Selection Multimercado Plus teve retorno de 0,86% no mês, contra 0,16% do CDI, acumulando 6,64% em 12 meses, contra 3,88% do índice.

Os destaques positivos da carteira foram os fundos Truxt Long Bias e Dahlia Total Return, enquanto na ponta negativa figuraram Kadima High Vol e Adam Macro.

A carteira está alocada principalmente em fundos de estratégia macro (49% PL), além de fundos das classes long biased (22% PL), quantitativos (15% PL), arbitragem (7%) e investimento no exterior (7%). As principais alocações da carteira são os fundos Truxt Long Bias, Dahlia Total Return e Kapitalo Zeta.

A carteira do Selection Multimercado Internacional completou 3 meses de histórico no mês de agosto. Por apresentar menos que 6 meses de histórico, ainda não pode divulgar sua performance.

Os destaques positivos da carteira foram as estratégias de ações globais não hedgeadadas, isto é, com exposição cambial ao dólar: Morgan Stanley Global Opportunities Dolar, Morgan Stanley Global Brands Dolar e Wellington Ventura Dolar. Do lado negativo, figurou o Neuberger Berman US Multi Cap, focado no investimento em ações dos EUA.

A carteira está alocada cerca de 53% em estratégias de multimercados internacionais, além de 22% em fundos de renda variável internacional e 23% em produtos de renda fixa internacional. Quanto à proteção cambial, cerca de 79% é hedgeada e 21% não hedgeada. As principais alocações são os fundos Western Asset Macro Opportunities, Franklin K2 Alternative Strategies, JP Morgan Global Macro Opportunities e BlackRock Global Event Driven.

A carteira do Selection Multimercado XP Seg completou 6 meses de histórico no mês de agosto, acumulando retorno de 0,62% desde o início, contra 1,63% do CDI no mesmo período.

Os destaques positivos da carteira foram os fundos Occam Prev Plus (multiestratégia) e SPX Lancer (macro), enquanto na ponta negativa figurou o Adam XP Seg Prev (macro) e Pacifico LB Prev (long biased).

A carteira está alocada principalmente em fundos de estratégia macro (59% PL), além de fundos das classes multiestratégia (6% PL), quantitativo (9% PL), long short (12%) e long biased (12%). As principais alocações da carteira são os fundos Kinea Prev XTR, Verde Scena XP Seg e Ibiuna Previdência Master.

3. Fundos de Renda Variável

Enquanto, no exterior, as principais bolsas globais voltaram a atingir máximas históricas, no Brasil o Ibovespa teve uma correção, após 4 meses seguidos de alta. O principal motivo dessa discrepância é a preocupação com a situação fiscal do país. Os gestores de ações locais acreditam que ainda há espaço para altas devido aos juros nas mínimas históricas e à abundância de liquidez no mundo. Apesar de otimistas, eles estão mais seletivos na escolha dos papéis, com preferência às empresas líderes que sairão ainda mais fortes do atual momento.

A carteira do Selection Long Biased encerrou o mês com rentabilidade de -1,00%, contra uma queda de -3,44% do Ibovespa e retorno de +0,45% do índice IPCA+Yield IMA-B. Nos últimos 12 meses, o fundo acumula retorno positivo de 6,42%, contra queda de -1,75% do Ibovespa e alta de 5,01% do IPCA+Yield IMA-B.

Os destaques foram Atmos com alta de 1,57% e Dynamo que subiu 1,43%.

A carteira encerrou o período com alocação concentrada em 10 estratégias, sendo as principais Sharp Long Biased, DCG Advisory (Dynamo Cougar), Pacifico LB, Safari, XP Long Biased, Tavola Absoluto, Oceana Long Biased e Dahlia Total Return.

A carteira do Selection Ações encerrou o mês com queda de -1,62%, contra -3,44% do Ibovespa. Nos últimos 12 meses, o fundo apresenta uma rentabilidade de +8,43%, contra queda de -1,75% do Ibovespa no mesmo período.

Os principais destaques foram os fundos da Wellington, com alta de 5,96% e da Atmos, que subiu 1,57%.

A carteira encerrou o período com alocação principalmente em 7 estratégias locais e 1 internacional: DCG Advisory (Dynamo Cougar), Tork Long Only Institucional, Moat Capital, Constellation Institucional, AT Advisory (Atmos), Brasil Capital 30, Occam FIC FIA e Wellington Ventura.

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