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Trend Ouro – conheça o fundo que traz o investimento no ouro

O Trend Gold representa uma ótima alternativa para aqueles que buscam proteção e diversificação do portfólio.

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O ouro é um dos ativos mais antigos do mundo. Sempre estudamos que nos primórdios das negociações trocavam-se bens por ouro, que era utilizado como uma espécie de moeda. Mesmo depois que deixou de ser usado para a compra de bens, foi durante muito tempo o lastro base para as principais moedas globais.

Apesar de toda essa história, o ouro continua sendo um ativo importante para a composição de um portfólio eficiente. Em 2019, vários gestores renomados reforçaram a importância do ativo e um exemplo é Ray Dalio, que disse que o ouro continuará sendo um dos principais investimentos durante a atual mudança estrutural dos mercados globais. De fato, há muitos elementos novos: relações internacionais mais conturbadas por fatores como o Brexit e a guerra comercial entre EUA-China, juros negativos em muitas economias desenvolvidas, entre outros.

Esse momento mais aquecido para o ativo fica muito evidente quando olhamos a evolução de preço em 2019 dos contratos futuros da commodity negociados na bolsa americana:

Fonte: Bloomberg. Elaboração: XP.

Neste cenário, reforçamos duas “regras de bolso” para a gestão de portfólio: (i) ter na carteira um percentual de ativos anticíclicos (ouro, por exemplo); e (ii) buscar ativos com baixa correlação para melhora do retorno ajustado ao risco.

Buscando abordar esses dois pontos fizemos um comparativo histórico entre o ouro negociado na bolsa americana e o índice acionário americano S&P 500 como uma aproximação para o resultado geral das bolsas globais. Utilizamos uma janela de tempo desde jan-1975 até o fechamento de set-2019, equivalendo a 537 meses de análise.

Nesse período analisado, o retorno médio mensal do S&P 500  foi de 0,79% e o desvio padrão foi de 4,25%. Consideramos também o cenário de perda extrema (“Cisne Negro”) como uma rentabilidade negativa que fuja mais de dois desvios padrões da média histórica. Na janela observada, houve 19 eventos (3,5% de todos os meses) em que tal janela ocorreu.

Nesse subgrupo de eventos extremos, verificamos a expressiva evidência de que em 15 das 19 vezes o ouro teve um retorno positivo, o que comprova sua natureza defensiva ante a uma situação de maior aversão a risco. Obviamente não é possível afirmar que sempre será defensivo, mas o histórico comprova que praticamente 80% dos acontecimentos de aversão foram amenizados via alocação em ouro.

Mês S&P 500 Gold
out-78 -9.16% 13.22%
mar-80 -10.18% -21.64%
set-86 -8.54% 9.29%
out-87 -21.76% 4.09%
nov-87 -8.53% 4.20%
ago-90 -9.43% 3.95%
ago-98 -14.58% -3.42%
nov-00 -8.01% 1.39%
fev-01 -9.23% 0.83%
set-01 -8.17% 6.29%
jul-02 -7.90% -3.41%
set-02 -11.00% 3.55%
jun-08 -8.60% 4.62%
set-08 -9.08% 5.17%
out-08 -16.94% -17.84%
jan-09 -8.57% 4.86%
fev-09 -10.99% 1.64%
mai-10 -8.20% 2.67%
dez-18 -9.18% 5.01%

Fonte: Bloomberg. Elaboração: XP.

Finalizado o ponto da componente anticíclica, vamos seguir para a questão da descorrelação com o índice acionário: considerando 45 anos de análise, observamos que em 25 anos a correlação anual foi negativa entre o S&P 500 e o ouro. Além da reduzida frequência de correlação positiva, o valor máximo registrado foi de 0,39, o que corrobora nosso ponto de baixa correlação entre os ativos.

As estatais que passam pelo processo de privatização são retiradas do portfólio. Foi o caso da BR Distribuidora (BRDT3), que saiu da carteira após o anúncio de sua privatização, em julho de 2019. No período em que ficou no fundo, o papel apresentou alta de 22,53%, enquanto o Ibovespa teve retorno de 8,13% no mesmo período.

Fonte: Bloomberg. Elaboração: XP.

Como última evidência desse ponto, destacamos o estudo de correlação em janelas temporais maiores. Apesar da mínima de -0,32 (1991 e 2016) e máxima de 0,39 (1982), quando alongamos as janelas observamos uma correlação muito próxima de zero.

Fonte: Bloomberg. Elaboração: XP.

Essa evidência, inclusive, é um forte argumento para a alocação, dado que a construção de um portfólio robusto prevê a manutenção da posição por prazos longos. A partir de uma janela de 10 anos vemos uma estabilização muito próxima do zero com uma tendência negativa entre os dois ativos.

Considerando todos esses fatores, mostramos a importância da presença do ativo nos diversos tipos portfolios para proteção de eventos extremos. Para surfar todos estes benefícios temos o Trend Gold (futuro Trend Ouro), que é uma excelente opção local para ter exposição ao ouro negociado na bolsa americana.

O fundo possui uma liquidez adequada e atrativa, além de apresentar um mínimo de aplicação acessível para oferecer fácil acesso ao fator de risco do ouro. Por fim, é um dos fundos focados no investimento em ouro mais antigos do mercado, com mais de quatro anos de histórico.

Confira mais informações do Trend Gold aqui.

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