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Fluxos estrangeiros foram fracos em novembro, apesar do rali das ações brasileiras – Fluxo em foco

As três principais categorias de fundos registraram resgates líquidos em novembro

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Em novembro, os investidores estrangeiros registraram entradas líquidas de R$ 2,6 bilhões no mercado à vista e saídas líquidas de R$ 6,8 bilhões em futuros, resultando em fluxos totais negativos de R$ 4,3 bilhões. Ainda assim, as ações brasileiras apresentaram um forte rali ao longo do mês, à medida que fatores domésticos, como a melhora das expectativas em relação ao ciclo de afrouxamento monetário no Brasil, passaram a ter maior relevância. Como consequência, houve um descolamento entre o desempenho das ações brasileiras, os mercados globais e os fluxos estrangeiros, dinâmica distinta do que prevaleceu durante a maior parte de 2025. Por outro lado, os dados preliminares de dezembro são levemente positivos até o momento, com entradas líquidas de R$ 2,9 bilhões em futuros e saídas de R$ 1,1 bilhão no mercado à vista, enquanto o cenário eleitoral de 2026 começa a ganhar maior peso na precificação dos ativos locais. Ao mesmo tempo, os investidores institucionais também foram vendedores líquidos de ações, com saídas de R$ 8,7 bilhões no mercado à vista, apesar de entradas de R$ 5,1 bilhões em futuros. Por fim, a indústria de fundos registrou mais um mês negativo, com resgates líquidos de R$ 16,4 bilhões em novembro, uma vez que todas as três principais categorias de fundos (renda fixa, ações e multimercados) apresentaram saídas líquidas.

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Fluxos estrangeiros tímidos apesar do rali de novembro. Em novembro, os investidores estrangeiros registraram entradas líquidas de R$ 2,6 bilhões no mercado à vista e saídas líquidas de R$ 6,8 bilhões em futuros, totalizando fluxos líquidos negativos de R$ 4,3 bilhões. Apesar disso, novembro foi o melhor mês para as ações brasileiras desde agosto de 2024, impulsionado por fatores domésticos positivos, como melhora das expectativas em torno do ciclo de afrouxamento monetário, uma sólida temporada de resultados do 3T25 e o “trade eleitoral”. Como resultado, as ações brasileiras superaram de forma significativa os mercados globais (Brasil +7,3% em USD vs. ACWI -0,1% e EEM -2,5%).

Enquanto isso, os dados preliminares de dezembro apontam para um cenário levemente positivo. Os investidores estrangeiros registraram entradas líquidas de R$ 2,9 bilhões em futuros e saídas de R$ 1,1 bilhão no mercado à vista, em um mês até agora marcado pelos desdobramentos políticos após o anúncio da pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro à Presidência em 2026

Os investidores domésticos, por sua vez, foram fortes vendedores líquidos de ações, com saídas líquidas de R$ 12,2 bilhões no mercado à vista, apesar de entradas de R$ 5,7 bilhões em futuros. Os institucionais foram os principais responsáveis por esse movimento, com saídas de R$ 8,7 bilhões no mercado à vista, apesar de entradas de R$ 5,1 bilhões em futuros. Os dados iniciais de dezembro também sugerem uma tendência negativa, com saídas líquidas de R$ 5,3 bilhões em futuros e R$ 1,5 bilhão no mercado à vista.

Os investidores pessoa física também tiveram um mês negativo em novembro, com saídas líquidas de R$ 3,5 bilhões no mercado à vista, apesar de entradas modestas de R$ 0,5 bilhão em futuros. Já os dados preliminares de dezembro mostram um quadro mais positivo, com entradas de R$ 0,9 bilhão no mercado à vista e R$ 2,7 bilhões em futuros. Vale destacar, ainda, a forte entrada líquida de R$ 6,8 bilhões na categoria “Outros” em novembro, refletindo principalmente a conclusão do aumento de capital da Cosan (CSAN3).

Por fim, a indústria de fundos registrou um mês negativo, com resgates líquidos de R$ 16,4 bilhões em novembro, puxados principalmente pelos fundos de renda fixa, que tiveram saídas líquidas de R$ 7,7 bilhões. Os fundos multimercado apresentaram um mês levemente negativo, com saídas de R$ 0,9 bilhão, à medida que o ritmo de resgates acumulados vem perdendo força nos últimos meses. Já os fundos de ações registraram mais um mês de saídas, totalizando R$ 1,2 bilhão, impulsionadas por resgates de R$ 3,7 bilhões em fundos de ações ativos.

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