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RAIZ4 de olho na produção de SAF; Montadoras e os grandes investimentos em carros elétricos, apesar dos desafios | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Raízen (RAIZ4) busca geração de combustível de aviação sustentável (SAF) em meio aos desafios do setor de aviação

Na mídia: Raízen avalia uma planta para combustível sustentável de aviação no país, diz VP – Bloomberg Línea, 20 de fevereiro (link)

Nossa visão: O querosene de aviação é responsável por cerca de 4% das emissões de gases de efeito estufa induzidas pelo homem, de acordo com dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), o que aumenta a pressão na indústria de aviação (principalmente considerando a meta do setor de zerar emissões até 2050). Nesse cenário, muitos países e empresas estão buscando desenvolver combustível de aviação sustentável (SAF) – para mais detalhes, consulte nosso relatório temático sobre biocombustíveis (link) -, com destaque para a Raízen (RAIZ4). Em nossa visão, a empresa está bem posicionada para explorar essa oportunidade mais cedo do que seus concorrentes, potencialmente fornecendo o combustível de baixa emissão tanto para o mercado local quanto para o mercado externo.

#2. Setor de VEs sofre baque, com sua adoção sendo desafiada

Na mídia: O setor de VE enfrenta demissões, cortes de produção e planos alteradosReuters, 22 de fevereiro (link)

Nossa visão: Embora reconheçamos que a eletrificação seja uma solução para reduzir as emissões do setor de transportes, responsável por cerca de 20% das emissões provenientes da queima de combustíveis fósseis, reconhecemos diversos gargalos que ainda pesam contra uma implementação mais rápida, incluindo a depreciação na revenda, os altos custos de manutenção, a baixa disponibilidade de infraestrutura e a cadeia de suprimentos limitada. Apesar dos entraves do setor, o mercado de VEs está em ascensão, inclusive no Brasil, especialmente à medida que o mercado amadurece, com o tema atraindo a atenção dos investidores, como visto em nosso recente NDR no Rio de Janeiro (link).

#3. Hyundai anuncia investimento de US$1,1 bilhão em soluções de mobilidade de baixo carbono no Brasil

Na mídia: Hyundai vai investir US$ 1,1 bi em tecnologias de carros híbridos, elétricos e a hidrogênio no Brasil Epbr, 22 de fevereiro (link)

Nossa visão: Apesar dos desafios atuais enfrentados pelo setor de veículos elétricos, muitas montadoras estão anunciando um grande volume de investimentos com o objetivo de aumentar a exposição a soluções de mobilidade de baixo carbono, como é o caso da Hyundai. Para nós, esse movimento provavelmente abrirá oportunidades de mercado e impulsionará a adoção local, principalmente em meio aos incentivos provenientes do programa do governo brasileiro Mover (antigo Rota 2030), fundamental para atrair montadoras globais para o país.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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