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Prévia do G20 no Brasil; Copel (CPLE6) próxima de fechar termelétrica; Raízen (RAIZ4) emite título verde | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Brasil recebe encontro sobre agenda e financiamento climático no âmbito do G20

Na mídia: Financiamento climático: entenda principal tema do G20 e como o Brasil se encaixa no tema – CNN, 26 de fevereiro (link)

Nossa visão: Na semana passada, São Paulo foi palco do Fórum Brasileiro de Financiamento Climático, evento no âmbito da reunião do G20, esperada para acontecer nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, reunindo os representantes da agenda financeira das 20 maiores nações globais. Na nossa visão, receber essa discussão de alto nível no país com líderes relevantes contribui para reforçar a percepção do Brasil como um ator importante na cena internacional, bem posicionado para liderar as discussões climáticas e econômicas olhando para frente. Como país anfitrião do G20, o Brasil é responsável por definir aspectos chave da agenda, trazendo para a mesa oportunidades de investimento e temas de relevância ao país.

#2. Copel (CPLE6) aposta em estratégia de descarbonização; Recebe aprovação para interromper usina térmica

Na mídia: Copel paralisa operação de termoelétrica a carvão no ParanáValor Econômico, 28 de fevereiro (link)

Nossa visão: A transição para fontes de energia não térmicas deve ajudar o setor elétrico a reduzir – em grande parte – suas emissões de gases de efeito estufa. Neste contexto, reforçamos que a Copel anunciou uma meta de atingir uma matriz energética 100% renovável até 2030, e vemos com bons olhos o seu plano de desinvestimento em usinas termoeléctricas, enquanto expande os investimentos em parques eólicos e solares no curto prazo.

#3. Raízen (RAIZ4) capta US$1,5 bilhão em títulos verdes e planeja novas emissões

Na mídia: Raizen planeja mais emissões de títulos verdes depois de ter captado US$1,5bi Bloomberg, 28 de fevereiro (link)

Nossa visão: Com os mercados sinalizando uma potencial recuperação após anos mais desafiadores, espera-se um aumento nas emissões de títulos sustentáveis pelo setor privado. De forma geral, vemos com bons olhos o plano da Raízen de se tornar uma emissora regular de títulos verdes, especialmente após captar US$1,5 bilhão na emissão desta semana, com os recursos sendo fundamentais para financiar sua estratégia de energia renovável e projetos de eficiência energética, incluindo a produção de biocombustível à base de resíduos, etanol de segunda geração (E2G) e combustível de aviação sustentável (SAF) – acesse aqui nosso relatório sobre o tema dos biocombustíveis.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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