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Países se unem para promover biocombustíveis; Brasil avança em finanças verdes | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Coalizão global estabelece meta de quadruplicar a produção de biocombustíveis até 2035

Na mídia. Países traçam plano para quadruplicar combustíveis sustentáveis até 2035 – Eixos, 19 de setembro (link)

Nossa visão. No início desta semana, 34 países lançaram um plano conjunto para quadruplicar a produção e o uso de combustíveis sustentáveis ​​até 2035, usando os níveis de 2024 como base. A iniciativa abrange uma gama de combustíveis – incluindo etanol, biodiesel, biometano, SAF, entre outros –, e visa: (i) a redução de custos por meio da cooperação internacional, diversificação de matérias-primas, tecnologias, e um mix de combustíveis; e (ii) acelerar a descarbonização do setor de transportes, com grande foco na aviação e na navegação marítima, que juntas respondem por cerca de 5% das emissões globais de gases de efeito estufa (2% e 3%, respectivamente). De modo geral, vemos o plano com bons olhos, visto que os biocombustíveis, com baixa pegada de carbono, desempenham um papel fundamental na descarbonização de setores de difícil redução das emissões, como destacamos em nosso relatório temático sobre o típico (link). Por fim, vemos a crescente atenção global ao tema como uma potencial oportunidade para o Brasil, atualmente o segundo maior produtor mundial de biocombustíveis.

#2. Brasil libera capital privado para projetos verdes com nova regulamentação do Eco Invest

Na mídia. CMN aprova regulamentação de investimentos em equity do programa Eco Invest Brasil – Valor Econômico, 25 de setembro (link)

Nossa visão. Esta semana, em reunião ordinária, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou novas regulamentações que permitem investimentos em participações societárias no âmbito do programa Eco Invest Brasil. A medida busca promover a participação de capital privado e estrangeiro, ao mesmo tempo em que mitiga os riscos associados ao Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC). Lançado no ano passado, o Eco Invest Brasil compreende quatro sublinhas de financiamento: (i) financiamento parcial; (ii) liquidez; (iii) proteção cambial; e (iv) estruturação de projetos sustentáveis. Em nossa visão, a nova regulamentação é um passo fundamental para a expansão das finanças verdes no Brasil, ao fornecer instrumentos financeiros elegíveis que podem atrair investidores nacionais e internacionais, canalizando recursos para a transição verde do país. Conforme reforçado durante o Brazil Climate Summit em Nova York na semana passada (veja nosso feedback aqui), os recentes progressos no setor financeiro brasileiro abriram novos caminhos para o investimento sustentável – e a iniciativa Eco Invest se destaca como um exemplo nesse sentido.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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