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Decisão sobre Margem Equatorial deve ser tomada somente depois da COP30, diz MMA | Café com ESG, 29/05

Margem Equatorial e a COP30; Perdas por desastres naturais somaram US$45bi entre jan-março de 2024

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em queda, com o IBOV e o ISE recuando 0,57% e 0,34%, respectivamente.

• No Brasil, (i) a decisão sobre explorar a Margem Equatorial não deve ser tomada antes da realização da COP30, em Belém (PA), em nov/25, segundo o coordenador de mudanças do clima do Ministério do Meio Ambiente, Thiago Longo Menezes - de acordo com ele, é necessário um alinhamento entre os ministérios e o presidente Lula sobre a estratégia do país para a transição energética e como a Margem Equatorial se encaixa nesse planejamento; e (ii) o surgimento das letras de risco de seguros (LRS) cria diversas possibilidades de estruturas financeiras voltadas para redução ou prevenção de danos climáticos - segundo o sócio do Machado Meyer, Cássio Amaral, como um instrumento de mercado de capitais, os títulos podem ser utilizados como forma de “funding” até mesmo para obras de infraestrutura ligada a prevenção de eventos catastróficos.

• No internacional, seguindo a tendência do ano passado, quando desastres naturais como enchentes, secas extremas, furacões e queimadas causaram prejuízos financeiros globais de US$380 bilhões, o primeiro trimestre de 2024 já registra perdas bilionárias decorrentes de eventos climáticos - de janeiro a março, elas somam US$ 45 bilhões, com um total de 12 eventos com prejuízos acima de US$1 bilhão.

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Brasil

Empresas

Tragédia climática no Rio Grande do Sul gera queda no fluxo nas rodovias da CCR de 1% a 2%

"A catástrofe climática no Rio Grande do Sul, com enchentes e deslizamentos generalizados, deverá provocar redução de 1% a 2% no fluxo de veículos da CCR em maio, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os eventos extremos provocaram perdas de vidas e paralisação de serviços, incluindo transportes. Sem considerar os efeitos excepcionais, o tráfego teria um crescimento de 3% a 4% na comparação anual, segundo Eduardo Camargo, presidente da divisão de rodovias do grupo, em evento com investidores, o CCR Day, nessa terça-feira (28). Outro impacto foi uma perda de receita de R$ 12 milhões, provocada pela abertura das cancelas nas praças de pedágio durante o período mais crítico das enchentes. “As praças ficaram inoperantes, hoje temos ainda uma, que deve entrar em operação na sexta-feira [31]. Uma das medidas foi a abertura das cancelas durante o período mais crítico”, disse ele."

Fonte: Valor Econômico, 28/05/2024

Governança e compliance devem mitigar assimetrias entre acionistas, diz diretor da Petrobras

"O diretor de governança da Petrobras, Mario Spinelli, afirmou, nesta terça (28), que as regras de governança e compliance devem contribuir com os processos de decisão da companhia e mitigar “qualquer assimetria entre os acionistas”. “Somos uma empresa estatal, cuja atividade é essencial para o desenvolvimento do país. É importante que tenhamos processo decisório que possa fazer com que qualquer assimetria informacional que possa existir seja mitigada”, disse o diretor, ao participar de evento do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). “As decisões estratégicas na companhia não podem ser tomadas sozinhas [por uma pessoa só] e precisam ter aderência ao plano estratégico”, afirmou. Segundo Spinelli, o pacote de regras de compliance da Petrobras, que começou a ser formado após a Operação Lava-Jato, visava criar regras para evitar casos de corrupção, e hoje evolui conforme a necessidade. “No ano passado, tivemos uma crise reputacional grave sobre assédio, por exemplo. Depois disso, tivemos que conceber um programa robusto para prevenir e combater assédio". O diretor afirmou, ainda, que a Petrobras tem estudado formas de oferecer treinamentos às empresas fornecedoras sobre governança e compliance. Na véspera, a recém-empossada presidente da Petrobras, Magda Chambriard, observou, em sua primeira entrevista coletiva, que as regras de compliance não podem ser “imobilizadoras” da companhia."

Fonte: Valor Econômico, 28/05/2024

Brasil teve quase três meses a mais de calor por causa da crise do clima nos últimos 12 meses, aponta relatório

"Os brasileiros enfrentaram quase três meses a mais de dias quentes nos últimos doze meses por causa da mudança climática. É o que mostra um relatório publicado nesta terça-feira (28) por entidades internacionais que analisaram dados de 2023 e de 2024 em comparação com a média de décadas anteriores. A análise foi feita em conjunto por grupos internacionais como World Weather Attribution, Climate Central e do Centro Climático da Cruz Vermelha. Os autores do relatório consideraram que a temperatura de um determinado dia era anormal em um determinado local se excedesse 90% das temperaturas diárias registradas entre 1991 e 2020. Os dados analisados levam em conta o período de junho de 2023 a abril de 2024 em mais de 160 países. Os últimos 12 meses foram os mais quentes já registrados no planeta. O que os pesquisadores apontam é que o calor extremo é resultado das mudanças climáticas, reflexo da queima de combustíveis fósseis. O aquecimento global é causado pelos gases de efeito estufa que retêm o calor do nosso Sol na atmosfera. Esses gases, como o CO2 (gás carbônico), são liberados quando queimamos combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, algo que não fazíamos antes da Revolução Industrial, pelo menos em larga escala. Desde então, a quantidade de CO2 na atmosfera aumentou mais de 50% - e continua crescendo. Em 2023, as concentrações desses gases na atmosfera atingiram níveis sem precedentes."

Fonte: Globo, 28/05/2024

Perdas bilionárias com desastres naturais agitam empresas

"Seguindo a tendência do ano passado, quando desastres naturais como enchentes, secas extremas, furacões e queimadas causaram prejuízos financeiros globais de US$ 380 bilhões, o primeiro trimestre de 2024 já registra perdas bilionárias decorrentes de eventos climáticos. De janeiro a março, elas somam US$ 45 bilhões, com um total de 12 eventos com prejuízos acima de US$1 bilhão. Dois deles ocorreram na América do Sul: a seca prolongada na região Norte do Brasil, que resultou em perdas econômicas estimadas em US$ 1,3 bilhão, com impactos para a agricultura, abastecimento de água e produção de energia; e os incêndios florestais no Chile em fevereiro, que, potencializados por uma forte onda de calor, vitimaram 131 pessoas e levaram a perdas estimadas em mais de US$ 1 bilhão, ainda sendo contabilizadas. O Brasil também sofreu diferentes eventos de inundações, com perdas somadas que alcançaram US$ 425 milhões. Os dados são do relatório Q1 Global Catastrophe Recap, da Aon Seguros, e ainda não levam em consideração as fortes chuvas e inundações que devastaram o Rio Grande do Sul, na primeira quinzena de maio, causando a perda de mais de 160 vidas e prejuízos que ainda não foram calculados. Segundo Isabel Solano, CEO de resseguros da Aon Brasil, a recorrência de secas e inundações severas sugere uma tendência agravada pelas mudanças climáticas, exigindo uma reavaliação das estratégias de gestão de risco e infraestrutura."

Fonte: Valor Econômico, 29/05/2024

Mineração no país emite o equivalente a 13 milhões de toneladas de CO2

"As atividades de mineração no país lançaram na atmosfera 12,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e) em 2022. O inventário, do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), considera as emissões do CO2 propriamente dito e dos gases metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), esses dois últimos com potenciais de aquecimento global superiores ao dióxido de carbono. Segundo o presidente do Ibram, Raul Jungmann, esse total representa apenas 0,55% das emissões de gases do efeito estufa do país em 2022, calculado em 2,3 bilhões de toneladas, segundo levantamento do Sistema de Estimativas e Remoções de Gases do Efeito Estufa, do Observatório do Clima. “Mas não estamos satisfeitos com isso. Nosso objetivo é chegar até 2030 ou 2040, isso ainda não estabelecido, a zero carbono”, disse Jungmann. O levantamento mostrou que 85% das emissões são de CO2, gás com menor potencial de aquecimento, mas que permanece por mais tempo na atmosfera – 1 mil anos, segundo as Nações Unidas – sendo que 10% são metano, gás que tem potencial de aquecimento 28 vezes maior que o CO2, segundo o Ibram, e que fica na atmosfera por uma década, segundo a ONU. Outros 3% são de óxido nitroso, que tem potencial de aquecimento 265 vezes maior que o CO2 e que pode permanecer na atmosfera por 120 anos. Do total das emissões da indústria mineradora brasileira, 11,3 milhões de toneladas foram produzidas pelas operações das próprias mineradoras, enquanto 1,5 milhão de toneladas, ou 12% do total, vieram da geração de energia elétrica usada pelas mineradoras."

Fonte: Epbr, 28/05/2024

Título deve atrair recursos para obras anticatástrofe

"O surgimento das letras de risco de seguros (LRS) cria diversas possibilidades de estruturas financeiras voltadas para redução ou prevenção de danos climáticos. Segundo o sócio do Machado Meyer, Cássio Amaral, como um instrumento de mercado de capitais, os títulos podem ser utilizados como forma de “funding” até mesmo para obras de infraestrutura ligada a prevenção de eventos catastróficos. “Se aproveitar a dimensão territorial do Brasil, uma LRS poderia abarcar riscos para várias regiões, de modo, que uma compense a outra. Além disso, pode combinar, em uma estrutura mista, balanços de seguradoras, resseguradoras e fundos públicos, com a própria LRS [para assegurar recursos a indenizações e obras de reconstrução." Um fundo de indenização, cita o especialista, pode ser combinado com um seguro paramétrico, tipo de produto no qual os sinistros são pagos de acordo com um gatilho, ou seja, se uma condição especificada no contrato for atingida. Por exemplo, se uma enchente atingir determinado nível, o seguro já efetua o desembolso dos recursos aos beneficiários. “Se casar estruturas híbridas com ‘triggers’ [gatilhos] paramétricos, por exemplo, se o rio Guaíba [em Porto Alegre-RS] tiver subido determinados metros, paga-se a indenização e o próprio Estado pode ser também beneficiário”, diz."

Fonte: Valor Econômico, 29/05/2024

Política

Linha de crédito para grandes empresas do RS terá recursos do Fundo Clima, diz Ceron

"A linha de crédito para grandes empresas e indústrias do Rio Grande do Sul contará com recursos do Fundo Clima para oferecer empréstimos “a custo competitivo”. Mas não haverá garantias do governo federal, dado o tamanho das empresas envolvidas, que conseguem “prover [as próprias] garantias”. As afirmações foram feitas pelo secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, em entrevista coletiva para comentar o Resultado do Tesouro Nacional (RTN) referente a abril, divulgado nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Fazenda. “É uma linha baseada em superávit financeiro, com recursos já disponíveis“, disse. Segundo ele, a medida provisória (MP) que vai implantar a linha “está para sair” ainda nesta terça-feira. Nesta segunda-feira (27), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) afirmou que a linha oferecerá R$ 15 bilhões em crédito."

Fonte: Valor Econômico, 28/05/2024

Margem Equatorial deve ficar para depois da COP30, diz coordenador do MMA

"A decisão sobre explorar a Margem Equatorial não deve ser tomada antes da realização da COP30, em Belém (PA), em novembro de 2025, disse o coordenador-geral de mudanças do clima do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Thiago Longo Menezes, nesta terça-feira (28/5). De acordo com ele, é necessário um alinhamento entre os ministérios e o presidente Lula sobre a estratégia do Brasil para a transição energética e como a Margem Equatorial se encaixa nesse planejamento. Menezes ressaltou que o tema chegou a ser discutido no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), mas foi retirado de pauta a pedido do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, porque entenderam que “precisava de uma maturidade maior na discussão” antes de levar para Lula. As declarações foram dadas um dia após a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, dizer que o Ministério do Meio Ambiente deve ser “melhor esclarecido” sobre a necessidade de perfurar poços exploratórios de óleo e gás na Margem Equatorial e defender a exploração de novas fronteiras em sua primeira entrevista coletiva após assumir o cargo. Considerada a principal aposta para repor as reservas petrolíferas brasileiras com o declínio do pré-sal, a região tem sido alvo de disputa entre ambientalistas e a indústria petrolífera, acirrada a partir do ano passado após o Ibama negar a licença de perfuração do primeiro poço do bloco no bloco FZA-M-59, na Bacia Foz do Amazonas."

Fonte: Epbr, 29/05/2024

Cerrado passa a Amazônia e se torna o bioma com mais desmatamento

"O desmatamento no Cerrado brasileiro avançou fortemente em 2023 e superou pela primeira vez a devastação na Amazônia, tornando-se o bioma mais afetado do país, segundo o relatório anual da Rede MapBiomas divulgado nesta terça-feira (28). No Cerrado, uma extensa savana com enorme biodiversidade ao sul da Amazônia, mais de 1,11 milhão de hectares foram destruídos em 2023, 68% a mais que no ano anterior, indicou a MapBiomas, um consórcio climático de ONGs, universidades brasileiras e empresas de tecnologia, que monitora e consolida dados das áreas afetadas. Essas perdas representaram quase dois terços do desmatamento sofrido por todo o Brasil e cerca de 2,4 vezes a destruição registrada na Amazônia, segundo o relatório. A superfície amazônica devastada no ano passado totalizou 454,3 mil hectares, uma queda de 62,2% em relação aos números de 2022. Esta é a primeira vez que o desmatamento no Cerrado, que se estende por 11 estados do Centro-Oeste ao Nordeste, supera o da Amazônia desde que os registros do MapBiomas Alerta começaram em 2019. "A cara do desmatamento está mudando no Brasil, se concentrando nos biomas onde predominam formações savânicas e campestres e reduzindo nas formações florestais", destaca Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas. Além disso, no ano de 2023, "mais de 93% da área desmatada no Brasil teve pelo menos um indício de irregularidade", estimou com os dados também processados pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). De um ponto de vista mais amplo, o desmatamento no Brasil foi reduzido em 2023 pela primeira vez em quatro anos, com uma queda de 11,6% em relação ao ano anterior."

Fonte: Exame, 28/05/2024

Internacional

Empresas

A batalha da Exxon, que decidiu processar investidor ativista após demanda ESG

"A Exxon Mobil pode prosseguir com seu processo contra a Arjuna Capital mesmo depois que o grupo de investidores ativistas retirou uma proposta de acionistas a qual a empresa se opôs, decidiu um juiz dos EUA. A gigante petrolífera com sede em Houston entrou com o processo em uma manobra inédita para usar os tribunais a fim de manter propostas de investidores com bandeiras ambientais e sociais fora de suas reuniões anuais. A decisão de um juiz no Texas permitirá que a Exxon prossiga com as alegações de que a Arjuna abusou do processo de voto dos acionistas ao comprar um mínimo de ações para fazer campanha por propostas que “são calculadas para diminuir o negócio existente da empresa”. O novo capítulo na batalha da gigante do petróleo chega às vésperas de sua assembleia anual de acionistas, nesta quarta-feira (29), em que deve sofrer o escrutínio de investidores institucionais de peso como o CalPERS, o poderoso fundo de pensão de funcionários da Califórnia, e o fundo soberano da Noruega justamente sobre planos ESG."

Fonte: Bloomberg Linea, 28/05/2024

Verificador do plano climático endurece regras para bancos e gestores de ativos

"Um importante árbitro das metas climáticas corporativas disse na terça-feira que iria endurecer as regras para as instituições financeiras que buscam a sua aprovação para garantir que as suas ambições de curto prazo estivessem mais alinhadas com a meta climática mundial. A iniciativa Science Based Targets (SBTi), uma organização voluntária que avalia planos corporativos de ação climática, disse que estava a alargar o âmbito das melhores práticas e que agora pediria mais ambição no financiamento de combustíveis fósseis. Enquanto anteriormente as empresas de serviços financeiros tinham de fornecer uma política de eliminação progressiva do carvão térmico e divulgar o seu investimento anual e financiamento de combustíveis fósseis, agora as empresas terão de ter objectivos mais elevados. Atualmente, 131 instituições financeiras, incluindo AXA Investment Managers (AXAF.PA), abre uma nova guia e Aviva (AV.L), abre uma nova guia, se comprometeram a definir metas de curto prazo e de zero líquido no SBTi, mostra seu site. Ao abrigo das regras mais rigorosas, os planos das empresas devem alinhar as suas emissões de âmbito 1 e 2, as provenientes das suas próprias operações e utilização de energia, com esforços para limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius acima da média pré-industrial, em vez de bem abaixo de 2 graus. As suas emissões de Escopo 3, incluindo aquelas associadas às atividades de financiamento de um banco ou aos investimentos de gestores de ativos, devem estar alinhadas com uma meta bem abaixo de 2 graus Celsius em relação à meta anterior de 2 graus, afirmou em um comunicado."

Fonte: Reuters, 28/05/2024

China se torna cada dia mais forte na corrida global por minerais estratégicos

"Nos últimos anos, o Ocidente tem tentado romper o domínio da China sobre minerais considerados cruciais para tecnologias militares e ambientais. Mesmo com esses esforços, as empresas chinesas têm se tornado mais dominantes, e não menos. Elas vêm expandindo operações, sobreaquecendo a oferta e fazendo os preços caírem. As concorrentes não têm como competir. “A China não está parada esperando que a alcancemos”, disse Morgan Bazilian, diretor do Payne Institute, da universidade Colorado School of Mines. “Eles estão aportando recursos em cima de seus já pesados investimentos em todas as etapas da cadeia de suprimento dos minerais críticos.” É o caso, por exemplo, do níquel, necessário para a fabricação das baterias de veículos elétricos. Fábricas de processamento chinesas espalhadas pelo arquipélago da Indonésia vêm produzindo quantidades enormes do mineral em instalações novas ou que estão sendo expandidas, o que já desestabilizou o mercado. Por outro lado, a Glencore, gigante de mineração com sede na Suíça, está suspendendo as operações de sua fábrica de níquel na Nova Caledônia, um território francês, depois de ter concluído que não tem condições de sobreviver, apesar das ofertas de auxílio financeiro de Paris. A Horizonte Minerals, do Reino Unido, cuja nova mina no Brasil, que segundo se previa se tornaria uma grande fonte ocidental, anunciou em abril a desistência dos investidores e citou como motivo o excesso de oferta no mercado."

Fonte: Valor Econômico, 29/05/2024

Política

Gabinete alemão aprova planos para permitir transporte e armazenamento de carbono

"O gabinete da Alemanha aprovou na quarta-feira um projeto de lei para permitir a captura e armazenamento de dióxido de carbono para alguns setores industriais, uma vez que a maior economia da Europa pretende tornar-se neutra em carbono até 2045, mantendo ao mesmo tempo as indústrias pesadas, disseram fontes governamentais. A captura e armazenamento de carbono, ou CCS, remove da atmosfera o dióxido de carbono produzido por processos industriais ou captura-o no ponto de emissão e armazena-o no subsolo. Na Alemanha, a sua utilização foi restringida, mas como o maior poluidor de CO2 da Europa provavelmente não cumprirá os seus objectivos climáticos, Berlim reconsiderou, estimando a necessidade de capturar entre 34 milhões e 73 milhões de toneladas por ano até 2045. As indústrias intensivas em carbono que não podem ser electrificadas, com excepção das centrais eléctricas alimentadas a carvão, poderão utilizar a tecnologia, de acordo com o novo projecto de lei, que também criará um quadro jurídico para desenvolver uma infra-estrutura de gasodutos de CO2. As empresas serão autorizadas a armazenar CO2 no leito do Mar do Norte ou no interior, se os estados federais permitirem isso no seu território. Geologicamente, a Alemanha tem cerca de 1,5 mil milhões a 8,3 mil milhões de toneladas de capacidade de armazenamento de CO2 na sua parte do Mar do Norte e pode depositar até 20 milhões de toneladas anualmente."

Fonte: Reuters, 29/05/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

Relatórios temáticos

O que uma eventual disputa entre Biden e Trump significa para a agenda ESG? (link)

Abastecendo o futuro: O papel dos biocombustíveis na transição energética(link)

COP28 chega ao fim: O que você precisa saber? (link)

ESG Updates

O que escutamos do Diretor da Toyota em reunião sobre eletrificação com investidores? Veja os destaques (link)

ESG no 1T24: Três frentes que sinalizam um aumento do protagonismo (link)

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Brunch com ESG

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