Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE registrando forte alta de 2,21% e 2,16%, respectivamente.
• No Brasil, (i) o relator do projeto do Combustível do Futuro (PL 4516/2023), deputado Arnaldo Jardim, disse nesta terça (6/2) que pretende manter a proposta original para o diesel verde, sem abrir margem para inserção do coprocessado de petróleo com óleos vegetais, um pleito da Petrobras, no mandato que será criado - segundo Jardim, o relatório deve ser concluído nas próximas semanas; e (ii) a Aneel liberou o início da operação em teste de 7 unidades geradoras da Usina Eólica Coxilha Negra 2, projeto da Eletrobras CGT Eletrosul no Rio Grande do Sul, cujo investimento R$2 bilhões - segundo a Eletrobras, é o maior empreendimento de geração eólica da companhia atualmente em execução, com os testes dos primeiros aerogeradores previstos para ocorrer na primeira quinzena de fevereiro.
• No internacional, a China está encorajando os seus fabricantes de veículos elétricos (VEs) a expandir a sua presença no estrangeiro, incluindo a criação de parcerias com instituições locais, além do estabelecimento de centros de pesquisa e desenvolvimento para construir clusters industriais - o governo chinês disse que facilitaria o acesso ao crédito, incentivando os bancos a apoiar financeiramente as empresas da cadeia de fornecimento de VEs no país e no exterior.
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Brasil
Empresas
Klabin, Marfrig e Lojas Renner: Quais empresas estão na lista global de transparência ambiental
"Em pesquisa realizada pelo CDP, organização internacional sem fins lucrativos que administra um sistema de divulgação ambiental, o Brasil é representado por 11 empresas referência em transparência ambiental, dentre elas, Klabin, Marfrig e Lojas Renner. A pesquisa contou com mais de 23.000 organizações participantes, mas apenas 396 (1,7%) tiveram nota máxima e configuram na ‘A List’ de, pelo menos, um dos seguintes temas: florestas, mudanças climáticas e segurança hídrica. Em florestas, tiveram destaque as brasileiras Dexco e Empresas CMPC. Já em mudanças climáticas, CEMEX, Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), Compass Gás & Energia, CPFL Energia, EDP Brasil, Grupo Bimbo, Lojas Renner, M Dias Branco, Marfrig, Tim Brasil e Votorantim Cimentos foram as brasileiras presentes na categoria. Mas, vale ressaltar que a Klabin teve destaque nas três categorias, sendo a única brasileira presente em segurança hídrica. Além disto, esta é a terceira vez consecutiva que a empresa está entre as 10 empresas com nota “triple A” (empresas mencionadas nas três categorias). Sete negócios brasileiros estiveram presentes no ranking pela primeira vez, como foi o caso da Compass Gás & Energia, CPFL Energia, Lojas Renner, M Dias Branco, TIM Brasil, Marfrig e da Votorantim Cimentos. Algumas empresas como Klabin e Companhia Brasileira de Alumínio seguiram na lista, além da presença das latinoamericanas Cemex, Grupo Bimbo e Empresas CMPC. Este grupo de empresas representa 0,7% do total de respondentes da América Latina, partindo de oito empresas em 2022 para 14 no ano seguinte. No Brasil, o sexto país do mundo com maior número de empresas reportando dados ambientais, o número de empresas presentes no ranqueamento de transparência dobrou, visto que em 2022 eram apenas 5 foi para 11 em 2023.”
Fonte: Exame, 06/02/2024
Como a Natura quer transformar o cultivo do óleo de palma no Pará
"A Natura quer transformar a cadeia do óleo de palma, um dos principais e mais controversos ingredientes da indústria cosmética, para torná-la mais sustentável – e, no futuro, quem sabe contribuir com suas metas de descarbonização da companhia. A empresa pretende plantar 40 mil hectares de dendezeiros até 2035 utilizando sistemas agroflorestais, uma alternativa sustentável à monocultura. O foco é o Pará, que concentra 84% de toda a produção nacional. Quase a totalidade do óleo de palma comprado pela companhia atualmente ainda é produzida no Brasil pelo método convencional. A meta é fazer a substituição completa por insumos cultivados em combinação com outras espécies agrícolas, como frutas e hortaliças. Os SAF, como também são chamados os sistemas agroflorestais, trazem dois benefícios principais. Um deles tem a ver com a saúde do solo. A monocultura de dendezeiros tende a levar ao esgotamento da terra. O outro impacto é social. “A mudança acaba dando muito mais retorno para o agricultor, principalmente o familiar, que não fica na dependência só de um único insumo”, diz Mauro Corrêa da Costa, gerente-sênior de suprimentos da Natura. Um benefício extra é a produtividade. Segundo um levantamento da Embrapa, no SAF foi registrada a marca de 180 kg de cachos por planta, ante 139 kg no sistema de monocultura. O teor de óleo por cacho também foi maior, chegando a uma média de 24,7% contra 18% a 22% vista no método tradicional. O desafio é a escala. Hoje, os fornecedores da Natura que operam sistemas agroflorestais ocupam uma área de somente 180 hectares, num projeto desenvolvido há mais de dez anos em parceria com a Cooperativa Agrícola de Tomé-Açu (Camta). O óleo sustentável que vem dessas plantações é usado somente nos sabonetes em barra Biōme, uma linha premium. O plano de longo prazo é fazer o mesmo com 1,5 milhão de sabonetes fabricados diariamente.”
Fonte: Capital Reset, 07/02/2024
BB renova contrato para compra de energia renovável com a EDP
"O Banco do Brasil renovou com a EDP, por um prazo de cinco anos, o contrato para a aquisição de energia de fontes renováveis por meio do Mercado Livre, na modalidade varejista. O novo contrato prevê o fornecimento de 11,09 MW médios (ou 97.148,40 MWh/ano), no período entre 2024 e 2028, gerados de fontes renováveis. O volume é suficiente para atender a demanda de cerca de 74 unidades consumidoras do BB em 23 estados. O contrato inclui ainda a emissão de cerca de 97 mil certificados I-RECs ao ano (485.742, no total). que asseguram a origem renovável da energia e evitam a emissão de cerca de 35 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano. Cada Certificado de Energia Renovável (I-REC ou I-REC com Selo REC Brazil) equivale a 1 MWh de energia gerada e injetada no sistema elétrico pelo empreendimento em um determinado intervalo de tempo. A EDP já era fornecedora do BB desde 2018, quando o banco entrou no Mercado Livre de Energia — que possibilita que os grandes consumidores escolham seu fornecedor, segundo condições contratuais pré-negociadas — e fez a melhor proposta na licitação pública, feita no final do ano passado. Naquele momento, foi assinado o maior contrato de compra e venda de energia na modalidade varejista do Brasil. Na ocasião, o banco adquiriu, com o desembolso de R$ 86 milhões, 10 MW médios para abastecer a demanda de 24 edifícios administrativos. Hoje, o atendimento chega a 64 unidades consumidoras em diversas regiões.”
Fonte: Exame, 06/02/2024
Com investimento de R$ 2 bilhões, Eletrobras vai iniciar testes em usina eólica
"A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou o início da operação em teste, desde 30 de janeiro, de 7 unidades geradoras da Usina Eólica Coxilha Negra 2, projeto da Eletrobras CGT Eletrosul, em Sant'Ana do Livramento, no Rio Grande do Sul. O investimento supera R$ 2 bilhões e é o maior empreendimento de geração eólica da companhia atualmente em execução, informou a Eletrobras nesta terça-feira, 6. O início da operação em teste dos primeiros aerogeradores está previsto para ocorrer na primeira quinzena de fevereiro, após aprovação da intervenção para testes pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Cada aerogerador do projeto possui capacidade instalada de 4,2 MW, totalizando 29,4 MW. O Parque Eólico Coxilha Negra tem capacidade instalada de 302,4 megawatts (MW), integrando três conjuntos de usinas que totalizam 72 aerogeradores: Coxilha Negra 2, Coxilha Negra 3 e Coxilha Negra 4. As obras de implantação seguem avançando e, atualmente, 9 aerogeradores já foram montados. "A subsidiária Eletrobras CGT Eletrosul prossegue com a instalação das estruturas que vão integrar o conjunto de 24 unidades geradoras da Usina Eólica Coxilha Negra 2", informou a companhia em nota. Ao todo, já foram concretadas mais de 50 bases para receber as estruturas dos aerogeradores nos três conjuntos de usinas do Parque Eólico Coxilha Negra. Os componentes dos aerogeradores (rotor, gerador e nacele) são produzidos em Jaraguá do Sul (SC), pela fabricante WEG, e transportados por via terrestre até SantAna do Livramento. No Ceará, são produzidas as pás, pela Aeris, com transporte marítimo a partir do Porto do Pecém até o Porto de Rio Grande, seguindo viagem terrestre até o parque eólico.”
Fonte: Exame, 06/02/2024
Política
Relator defende diesel verde, sem coprocessado, no Combustível do Futuro
"O relator do projeto do Combustível do Futuro (PL 4516/2023), deputado Arnaldo Jardim (Cidadania/SP), disse nesta terça (6/2) que pretende manter a proposta original para o diesel verde, sem abrir margem para inserção do coprocessado de petróleo com óleos vegetais, um pleito da Petrobras, no mandato que será criado. “Não estou disposto a incluir o coprocessado na proposta do Combustível do Futuro”, confirmou à agência epbr. O relatório ainda não foi apresentado. Segundo Jardim, deve ser concluído nas próximas semanas. Encaminhado à Câmara em setembro de 2023 pelo governo Lula (PT), o projeto cria o Programa Nacional de Diesel Verde (PNDV), delegando ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a definição da mistura mínima obrigatória do novo combustível ao diesel fóssil, que já conta com um percentual de biodiesel. Pela proposta, esse novo mandato precisa ser cumprido com diesel produzido a partir de matérias-primas exclusivamente derivadas de biomassa renovável. A participação mínima obrigatória não poderá exceder o limite de 3% a cada ano. O PL recebeu o nome de Combustível do Futuro porque regulamenta a entrada de novos produtos no mercado, como o SAF (querosene sustentável de aviação) e o próprio diesel verde (HVO). Ambos saem juntos da biorrefinaria e precisam que a criação de seus mercados ocorra simultaneamente para fechar a conta dos investidores. Desde o início da discussão do marco legal no Ministério de Minas e Energia (MME) em 2021, a Petrobras busca espaço para o seu coprocessado (antigamente chamado de HBIO), produto que a petroleira encara como uma transição entre o refino convencional e o descarbonizado. Enfrenta, no entanto, resistência de produtores de biocombustíveis.”
Fonte: Epbr, 06/02/2024
Internacional
Empresas
Toyota vai investir US$ 1,3 bi na produção de veículos elétricos nos EUA
"A Toyota Motor vai aumentar o investimento em uma fábrica em Kentucky, nos EUA, em US$ 1,3 bilhão, enquanto se prepara para iniciar a produção no país de um SUV totalmente elétrico de três fileiras no próximo ano. A montadora japonesa disse na terça-feira (06) que os gastos adicionais são destinados ao seu primeiro elétrico fabricado nos EUA e outros modelos movidos a bateria não especificados, além de uma linha de montagem de baterias na fábrica. As células para essa produção serão fornecidas por uma nova instalação de propriedade da Toyota na Carolina do Norte. “O anúncio de hoje reflete nosso compromisso com a eletrificação de veículos e com o reinvestimento adicional em nossas operações nos EUA”, disse Kerry Creech, presidente da Toyota Kentucky, em comunicado. A Toyota adotou uma abordagem mais cautelosa na introdução de veículos totalmente elétricos do que concorrentes como a Volkswagen e a General Motors. Os seus esforços de eletrificação têm se concentrado principalmente em modelos híbridos gás-elétricos. A empresa vende atualmente dois EVs nos EUA – o bZ4X e o Lexus RZ 450e – ambos fabricados no Japão. O investimento eleva os gastos totais na fábrica de Georgetown, em Kentucky, para quase US$ 10 bilhões desde 1986. Os recursos “reforçam o compromisso da Toyota com veículos de alta qualidade e estabilidade no emprego a longo prazo”, afirmou Creech. A unidade de Kentucky é a fábrica de montagem de veículos mais antiga da montadora nos EUA. Emprega cerca de 9.400 trabalhadores e é uma das várias instalações não sindicalizadas que tem sido alvo do United Auto Workers em um esforço de negociação coletiva. O investimento adicional nos EUA ocorre num momento em que a Toyota está em alta, poucas horas depois de ter aumentado a orientação de lucros para o ano inteiro e registado fortes ganhos de lucro no trimestre mais recente.”
Fonte: Valor Econômico, 06/02/2024
"Os anúncios ambientais enganosos das montadoras BMW e MG e da autoridade de transporte de Londres foram proibidos pelo órgão de fiscalização de publicidade do Reino Unido, em duas decisões históricas. No ano passado, anúncios de carros da BMW e da MG alegaram que seus veículos elétricos eram "zero emissão", mas a Advertising Standards Authority (Autoridade de Padrões de Publicidade) afirmou na quarta-feira que os modelos produziam emissões de carbono durante sua fabricação, bem como ao serem recarregados usando eletricidade gerada a partir de combustíveis fósseis. Suas decisões estabelecem precedentes, o que significa que qualquer montadora que venda veículos elétricos deve se qualificar para que as alegações de "emissão zero" se apliquem somente quando o veículo estiver sendo dirigido. O órgão regulador lançou uma repressão à "lavagem verde" em anúncios e proibiu alguns anúncios de grupos petrolíferos e companhias aéreas no ano passado por alegações ambientais enganosas. Sua decisão ocorre no momento em que as montadoras precisam aumentar suas vendas de veículos elétricos no Reino Unido para evitar multas, algo dificultado pela desaceleração do crescimento da demanda por carros movidos a bateria. Em uma decisão separada na quarta-feira, a ASA manteve as reclamações contra alegações mencionadas em anúncios da Greater London Authority e da Transport for London. Os anúncios foram lançados no período que antecedeu a expansão da zona de emissão ultrabaixa, ou Ulez, para cobrir toda a Grande Londres em agosto, quando o prefeito Sadiq Khan estava lutando contra a reação de alguns motoristas e políticos. A ASA não questionou as alegações dos anúncios de que Londres tem um problema de qualidade do ar, nem que a expansão da Ulez reduziria as emissões de poluição do ar na Grande Londres.”
Fonte: Financial Times, 06/02/2024
R$ 7,5 trilhões: o custo para zerar emissões do setor de energia e transporte na UE
"A Comissão Europeia propôs, nesta terça-feira, 6, uma redução líquida de 90%, em relação a 1990, nas emissões de gases do efeito estufa (GEE) na União Europeia (UE) até 2040. Esta é uma etapa crucial para alcançar o objetivo de neutralidade de carbono até 2050. "Com base nos melhores dados científicos disponíveis e em um estudo de impacto, recomendamos que a meta para 2040 seja uma redução de 90% nas emissões", disse o comissário europeu de Ação Climática, Wopke Hoekstra. Durante seu discurso no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, no nordeste da França, Hoekstra afirmou que "a ação climática requer planejamento (…) É uma maratona, não uma corrida curta, e devemos garantir que todos cruzem a linha de chegada". Alcançar essa meta até 2040 demandaria que os 27 países da União Europeia mantenham o mesmo ritmo de redução planejado para o período entre 2020 e 2030. Para isso, a proposta contempla a captura e o armazenamento de volumes ambiciosos de dióxido de carbono. A produção de eletricidade deve ser praticamente livre de carbono na segunda metade da década de 2030, enquanto o consumo de combustíveis fósseis para fins energéticos precisa cair 80% até 2040. O chamado "Pacto Verde" para atingir a neutralidade de carbono, da UE, gerou, no entanto, temores sobre o impacto de uma transição acelerada. O conjunto de medidas previstas pela Comissão Europeia - o braço executivo da UE - para alcançar a neutralidade de carbono em 2050 fez progressos nas áreas de transporte e indústria, mas enfrenta problemas evidentes no setor agrícola - responsável por 11% das emissões de gases do efeito estufa no bloco.”
Fonte: Exame, 06/02/2024
Política
China oferece apoio para acelerar impulso global dos fabricantes de veículos elétricos
"A China está encorajando os seus fabricantes de veículos elétricos (VEs) a expandir a sua presença no estrangeiro, incluindo a criação de parcerias com instituições de investigação e países estrangeiros para construir clusters industriais. As empresas são incentivadas a estabelecer centros de pesquisa e desenvolvimento no exterior e a colaborar com empresas de transporte marítimo para integrar recursos de armazenamento e logística em mercados estrangeiros, disse o Ministério do Comércio em comunicado nesta quarta-feira. O ministério disse que otimizaria o apoio ao crédito, incentivando os bancos a apoiar financeiramente as empresas da cadeia de fornecimento de VEs no país e no exterior. Os bancos também serão incentivados a expandir a escala das liquidações transfronteiriças em yuan. As medidas fazem parte dos esforços de Pequim para fortalecer a sua cota de mercado na indústria automotiva e de veículos elétricos, aumentando as exportações dos seus veículos elétricos e híbridos. A BYD da China, a empresa apoiada por Warren Buffett, ultrapassou recentemente a Tesla para se tornar o maior fabricante mundial de VEs em vendas, depois de ter vendido quase cinco vezes 242 mil unidades em 2023. Está expandindo os showrooms em toda a Europa, à medida que visa mais vendas lá este ano. As organizações industriais também são incentivadas a reforçar a investigação nos mercados externos e a orientar os novos veículos energéticos e as empresas da sua cadeia de abastecimento para otimizar a cooperação internacional com base no tamanho do mercado, no potencial comercial, na estrutura de consumo e nos riscos do país, disse o ministério.”
Fonte: Valor Econômico, 07/02/2024
Austrália vai propor padrões ‘verdes’ de mineração para obter preços mais altos
"A Austrália irá propor a criação de padrões internacionais para uma mineração ambientalmente correta, numa tentativa de obter preços mais elevados para os seus minerais. “É um projeto de longo prazo, mas não há dúvida de que vou conseguir algo”, disse a ministra dos Recursos, Madeleine King, ao “Nikkei Asia” durante uma visita a Tóquio na semana passada. King disse que proporá a ideia na Convenção PDAC 2024, um evento comercial da indústria mineral, no Canadá, em março. Ela afirmou que um dos objetivos da Austrália é "ver como podemos conversar com nossos parceiros internacionais sobre diferentes meios de diferenciação de preços para refletir os altos padrões de produção". Ela disse que deseja cooperar com nações que pensam da mesma forma, incluindo o Canadá, que “também tem altos padrões de trabalho e ambientais”. Ela acrescentou que o seu governo discutiu a questão com a Agência Internacional de Energia. Seus comentários ocorrem no momento em que a indústria mineral australiana enfrenta a queda dos preços de metais como o níquel e o lítio, dois ingredientes-chave nas baterias para veículos elétricos. Várias mineradoras de níquel australianas anunciaram no mês passado que estavam desacelerando ou interrompendo suas operações devido aos preços fracos. A queda segue-se a uma desaceleração do mercado de veículos elétricos e ao excesso de oferta de países como a Indonésia. Uma norma internacional sobre ética e ambiente poderia ajudar a reforçar a competitividade dos minerais da Austrália, que são relativamente caros em comparação com os da Ásia. A Indonésia proibiu as exportações de minério de níquel não processado em 2020, o que foi visto como um esforço para vender o mineral com algum nível de processamento, com melhor margem de lucro.”
Fonte: Valor Econômico, 07/02/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
Nossos últimos relatórios
Análise ESG Empresas (Radar ESG)
Moura Dubeux (MDNE3): De tijolo em tijolo construindo uma agenda promissora(link)
Unipar (UNIP3) e Braskem (BRKM5): Entendendo os desafios (e oportunidades) do setor petroquímico no Brasil(link)
Smart Fit (SMFT3): O segredo para progredir é dar o primeiro passo(link)
Outros relatórios de destaque
Cosan (CSAN3): Principais destaques ESG do Investor Day(link)
Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para setembro (link)
ESG na Expert XP 2023: As três principais mensagens que marcaram o tema no evento(link)
Relatórios Semanais (Brunch com ESG)
Atenções voltados para a agenda de Lula em Nova York e os desdobramentos da Semana do Clima (link)
1° título verde soberano do Brasil avança; ORVR3 emite SLB no valor de R$130M; Bancos públicos de desenvolvimento se encontram (link)
Expert XP 2023 coloca transição energética em pauta; Marco legal de captura de carbono avança; Investidores pressionam BlackRock (link)
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