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Cartão postal do Rio: Destaques do segundo dia da conferência

Confira os principais destaques do segundo dia da XP CEO Conference

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XP CEO Conference 2º Dia | ESG

Vibra: Foco na integração da Comerc e na regulamentação dos CBIOs. A estratégia da Vibra após a aquisição da Comerc foi um tema central nas discussões. Embora o setor tenha se deteriorado desde a transação, a companhia reafirmou que a Comerc continua sendo um ativo de alta qualidade, com uma liderança forte e com uma constante busca de eficiências via otimização de SG&A, que contribuíram para mitigar (embora não compensar totalmente) o impacto do curtailment, que permanece como um desafio. Ao abordar as especulações do mercado sobre uma possível venda do ativo, a Vibra enfatizou que a companhia não enfrenta pressões relacionadas à alavancagem ou à lucratividade. No entanto, a empresa reconheceu que a venda de ativos — incluindo a Comerc — continua sendo uma possibilidade, como parte de uma abordagem mais ampla de otimização do portfólio e de alocação disciplinada de capital. No âmbito regulatório, a Vibra destacou a implementação da nova legislação dos CBIOs, que visa fechar brechas na estrutura anterior e aprimorar a conformidade. Nesse sentido, a liderança da companhia espera que o mercado se adapte até o final do ano, com todas as partes obrigadas a adquirir CBIOs em 2025, e penalidades mais rigorosas — incluindo a suspensão de distribuidores não conformes — previstas para entrar em vigor a partir de janeiro de 2026. Embora os preços atuais do CBIO ainda não reflitam essas medidas futuras, espera-se que a nova estrutura sustente os preços daqui para frente.

Vale: Turnaround operacional no segmento de metais básicos; uma visão moderada, mas sólida, sobre os prêmios relacionados à descarbonização. Transmitindo uma perspectiva construtiva, a Vale enfatizou seu segmento de metais básicos como foco operacional principal, destacando o aumento da produção de cobre e níquel, juntamente com a redução dos custos. No caso do níquel, embora não seja a principal prioridade da Vale dentro da divisão de metais básicos, a empresa permanece comprometida com sua recuperação operacional e com os esforços de otimização do capex. O cobre, por sua vez, é visto como uma importante avenida de crescimento, apoiado pelos projetos de Carajás, que têm como meta atingir uma capacidade de 700 mil toneladas. Ao mesmo tempo, uma eventual expansão internacional do negócio não é descartada, embora seja tratada com cautela. Quanto à descarbonização, a Vale reafirmou que a demanda por minério de ferro de alta qualidade deve sustentar um prêmio de preço de longo prazo. No entanto, o ritmo desse movimento desacelerou, com os prêmios atuais em US$ 17/t (abaixo do pico de US$ 40/t), refletindo um momento global mais enfraquecido em direção à descarbonização, o que tem pressionado os prêmios do minério de ferro.

Petrobras: Potencial retomada em etanol, embora ainda não haja planos concretos. Em meio a questionamentos sobre possíveis fusões e aquisições em setores adjacentes, a Petrobras destacou o potencial retorno ao etanol como uma área de interesse, embora tenha esclarecido que não há planos concretos de investimentos ou parcerias neste momento. De acordo com a empresa, qualquer reentrada no setor de etanol provavelmente envolveria participações minoritárias, semelhante à abordagem anterior da Petrobras. Em relação à disciplina de capital, a companhia reforçou que qualquer nova fusão ou aquisição precisa atender às metas mínimas de retorno estabelecidas. Por fim, 2026 será um ano crucial, com iniciativas contínuas de corte de custos ajudando a garantir que as despesas permaneçam controladas em um ambiente de preços mais baixos do Brent.

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