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Troca de CEO da Petrobras (PETR4) reforça desafio de governança nas estatais | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Mudança repentina de gestão da Petrobras: Maior incerteza; Maior percepção de risco

Na mídia. Saída de CEO da Petrobras e nomeação de ex-reguladora para o cargo – Reuters, 15 de maio (link)

Breve contexto. Na terça-feira (14), após o fechamento do mercado, a Petrobras anunciou a saída de seu presidente, Sr. Jean Paul Prates, que também renunciou ao Conselho de Administração (CA) da empresa. Com aprovação sujeita a procedimentos de governança interna, a Sra. Magda Chambriard foi o nome indicado pelo governo brasileiro para assumir o comando da Petrobras como CEO e membro do Conselho de Administração. Sendo de válida menção, o Sr. Jean Paul Prates é o quinto presidente da empresa a ser demitido ou renunciar nos últimos três anos, com o perfil diversificado de stakeholders da companhia criando desafios para conciliar os interesses do governo e dos acionistas minoritários. A Sra. Magda Chambriard possui 40 anos de experiência no setor de energia, tendo iniciado sua carreira como engenheira na Petrobras em 1980, enquanto atuou como diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) de 2012 a 2016 durante o governo Dilma Rousseff.

Nossa visão. As discussões sobre os desafios de governança decorrentes da interferência do governo nas empresas estatais são uma questão antiga no Brasil. Ao mesmo tempo, acontecimentos mais recentes acabam por realçar a necessidade de resolução destes obstáculos, especialmente no que diz respeito à mudanças na gestão das companhias devido a interferências políticas. Segundo o Sr. Fabio Coelho, Presidente Executivo da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (AMEC), tais situações são prejudiciais tanto para as empresas quanto para o país, resultando em maior percepção de risco entre os investidores (acesse aqui aqui nosso relatório com os principais destaques da reunião realizada com ele na semana passada). Nesse contexto, a mudança no controle da Petrobras traz essas preocupações para o centro das discussões, principalmente no que diz respeito aos direitos e deveres dos acionistas minoritários. Embora os relatos da mídia indicassem que o Sr. Prates já enfrentou anteriormente uma pressão política para renunciar, o momento de sua saída foi inesperado. Conforme observado no relatório da nossa equipe de Petróleo e Gás sobre o evento, a mudança repentina na gestão acaba por acrescentar uma incerteza ao case de investimento da Petrobras, e aumenta a percepção de risco dos investidores (veja o relatório completo aqui), ao mesmo tempo que leva a uma deterioração da governança da empresa.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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