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Brasil em foco: Governo revisa viabilidade de Angra 3; Legislação impulsiona produção de biometano | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Decisão sobre Angra 3 é adiada enquanto CNPE solicita atualização dos estudos de viabilidade

Na mídia. Conselho manda atualizar estudos de obras de Angra 3 – Valor Econômico, 02 de outubro (link)

Nossa visão. Esta semana, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou uma resolução exigindo a atualização dos estudos de viabilidade econômico-financeira para a conclusão da usina nuclear de Angra 3, a serem conduzidos pela Eletronuclear e pelo BNDES. Conforme destacado em nosso relatório temático sobre energia nuclear (link), a conclusão da construção de Angra 3 tem sido uma prioridade de longa data para o Ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, que alertou que atrasos contínuos poderiam prejudicar a sustentabilidade financeira da Eletronuclear e colocar em risco as operações de Angra 1 e 2. No entanto, o projeto tem enfrentado obstáculos persistentes, incluindo restrições fiscais e resistência de outras frentes do governo. Na prática, a nova resolução adia (mais uma vez) uma decisão final sobre a retomada ou paralisação do complexo nuclear, agora esperada para até o final do ano. De válida menção, se concluído, Angra 3 seria o maior reator nuclear do país, com capacidade planejada de 1.405 MW (comparado a 640 MW de Angra 1 e 1.350 MW de Angra 2).

#2. Lei do Combustível do Futuro desperta otimismo nos investimentos em biometano

Na mídia. Regulação impulsiona projetos em biometano – Valor Econômico, 30 de setembro (link)

Nossa visão. A recente publicação do decreto que regulamenta a Lei do Combustível do Futuro gerou otimismo no setor de biometano e deve catalisar uma nova onda de investimentos. À título de referência, a regulamentação define uma integração gradual do biometano ao fornecimento de gás natural do Brasil, começando com uma mistura de 1% em 2026 e aumentando para 10% ao longo do tempo. Segundo Renata Isfer, CEO da Associação Brasileira de Biogás e Biometano (ABiogás), o Brasil atualmente possui uma capacidade instalada de produção de biometano de 1 milhão de m³/dia, com potencial de curto prazo para atingir 34 milhões de m³/dia. De modo geral, vemos o setor ganhando impulso, principalmente frente às metas de descarbonização do Brasil e também uma maior clareza regulatória, que fornece uma perspectiva mais clara para a demanda adiante. Nesse contexto, mais empresas estão começando a capitalizar em cima de tal oportunidade, consolidando o potencial de crescimento dessa indústria nos próximos anos.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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