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Saúde: Data Expert | Acompanhamento de Preços da ANS de Fevereiro de 2024

Analisando os dados mensais disponibilizados pela CVM

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Estamos lançando nosso Acompanhamento de Preços da ANS, no qual acompanhamos e analisamos os dados de reajustes de preços de planos coletivos fornecidos pela ANS. A agência reguladora divulga os dados a cada três meses, e o último conjunto disponível refere-se ao período compreendido entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024. Os destaques dessa edição são: (i) o mercado de planos de saúde tem aumentado os preços em mais de 15% nos últimos meses; (ii) a Hapvida (HAPV3), em média, está aumentando os preços nos níveis de mercado, mas observamos que os aumentos do GNDI estão pressionando a taxa para cima, enquanto a operadora original da Hapvida está pressionando a taxa para baixo; (iii) SULA (RDOR3), Bradesco e Amil estão aumentando os preços bem acima da média já elevada do mercado; e (iv) os aumentos de preços no mercado de planos odontológicos permanecem controlados no nível de um dígito. Esperamos que as precificações mais agressivas continuem ocorrendo por pelo menos mais um ano no mercado de planos de saúde, à medida que as empresas buscam melhorias de sinistralidade, o que pode continuar limitando o crescimento do mercado.

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Aumentos de dois dígitos em geral. O mercado de planos de saúde como um todo tem sido pressionado por aumentos de preços, em sua maioria acima de 15%, desde meados de 2023 (Figura 04), com SP e RJ pressionando o número para cima, por meio de aumentos bem acima de 15% (ou mesmo acima de 20%) nos últimos meses (Figura 01). Em relação à distribuição dos aumentos de preços ao longo do ano, notamos que a distribuição é, de certa forma, homogênea, com o período de 3 meses encerrado em fevereiro compreendendo ~17% do total de beneficiários de planos de saúde (Figura 02), ou ~24% do total de aumentos de preços dos últimos 12 meses, considerando que 71% dos beneficiários foram ajustados ao longo do período desse período.

Impulsionando reajustes maiores na base do GNDI. A Hapvida tem aumentado os preços dos planos coletivos em cerca de 15% nos últimos meses, com o GNDI consistentemente mais alto do que a HAPV (Figura 08). Isso está em consonância com o discurso da empresa, que afirma que a maior parte da otimização do portfólio de planos de saúde está ocorrendo no SE e S – onde o GNDI tinha uma presença mais forte -, o que corrobora com os aumentos de preços nessas regiões em comparação com NE e N (Figura 15). Além disso, considerando a distribuição dos ajustes de preços ao longo do ano, acreditamos que os aumentos agressivos de preços poderão continuar nos meses seguintes.

Mais acentuado do que a média do mercado. SULA, Bradesco e Amil têm aumentado os preços bem acima de 20% desde a metade de 2023 e, considerando a tendência recente (Figuras 17, 23 e 29), a única empresa dentre as três que parece estar aliviando a pressão sobre os preços é a SULA, mas observamos que, mesmo assim, os ajustes de preços do trimestre ainda estão acima de 20% em média, dado que atingiram um nível mais alto quando comparados aos outros dois.

Uma dinâmica totalmente diferente. O mercado de planos odontológicos contrasta com o mercado de planos de saúde no sentido de que os aumentos de preços têm sido consistentemente na casa de um dígito nos últimos períodos (Figuras 51 e 53). No entanto, observamos que as empresas que oferecem planos odontológicos juntamente com planos de saúde, como Hapvida, SULA e Amil, estão no limite superior dos aumentos de preços, enquanto a Odontoprev – que é uma operadora puramente de planos odontológicos – permanece no limite inferior.

Obs.: Relatório na área logada é em inglês.

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