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Resumo da Semana: Ibovespa fecha em queda de -0,5%

Perspectiva de manutenção de estímulo monetário anina mercados de ações no Brasil e no mundo. Confira os papéis que se destacaram na semana.

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Destaques da semana: 16/04 a 23/04

Ibovespa: -0,5% | 120.530 pontos

O Ibovespa fechou a semana em queda de -0,5%, aos 120.530 pontos, interrompendo três semanas consecutivas de valorização. A correção seguiu o movimento dos mercados externos que caíram por conta de temores do aumento de impostos nos EUA. Enquanto isso, as criptomoedas seguiram registrando perdas depois da forte correção durante o final da semana, com o Bitcoin acumulando uma queda de quase -20%.

O destaque por aqui foi a resolução do impasse em relação ao Orçamento Público de 2021, com a sanção por vetos parciais pelo presidente Jair Bolsonaro, mantendo o acordo que havia sido firmado com o Congresso. Segundo o time de Política da XP, a decisão foi efetiva para reequilibrar o orçamento, reduzindo o risco de execução para o restante do ano. Além disso, a sanção presidencial abre espaço para a edição de medidas provisórias para retomada de programas emergenciais, como Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda (BEm) e Programa Nacional de Apoio à Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).

Lá fora, a Bolsa americana fechou a semana turbulenta em território negativo despois de notícias de que o governo de Joe Biden planeja elevar impostos sobre ganhos de capital para os americanos mais ricos, com o objetivo de financiar mais um pacote de estímulos, dessa vez voltado para a educação e famílias americanas. Vale lembrar que, com uma maioria democrata muito apertada no Congresso, a proposta deve enfrentar dificuldades. Além disso, a temporada de resultados nos EUA segue superando expectativas, mas apesar disso, S&P500 e o Dow Jones encerraram a semana com quedas de -0,1% e -0,5%, respectivamente.

Os planos dos EUA afetaram os mercados europeus também, mas o Euro Stoxx 50 registrou ganhos de +0,3% com dados econômicos positivos e resultados corporativos acima das expectativas. A semana foi marcada pela decisão do Banco Central Europeu que reiterou sua posição de política monetária acomodativa, mantendo inalterados a taxa de juros inalterada e o programa emergencial de compras de ativos financeiros para garantir a recuperação da economia europeia.

Por último, hoje foi inaugurada a temporada de divulgação de balanços corporativos. Veja os detalhes.


Gráfico da semana:

Os impactos da vacinação nos mercados globais

Clique aqui para ver mais detalhes sobre o gráfico da semana.


Câmbio e juros

O Dólar fechou a semana com queda de -2,0% em relação ao Real, em R$ 5,48/USD. Já a curva DI para o vértice de janeiro/31 apresentou queda de -23 bps na semana, atingindo 8,93%.


O que esperar?

No cenário internacional, investidores ficarão de olho na decisão de política monetária do banco central americano, além de detalhes sobre a potencial elevação de impostos nos EUA. Haverá também a divulgação de uma série de dados econômicos como o PIB do 1T21 nos EUA e na Zona do Euro, os índices de inflação nessas regiões (deflator PCE nos EUA e CPI da Zona do Euro), e taxa de desemprego da Zona do Euro relativos a março. Na Ásia, destaque para a divulgação dos PMIs e balança comercial da China referentes a abril, além da decisão de política monetária do banco central do Japão.

No Brasil, após o desfecho das discussões envolvendo o Orçamento público para 2021, o quadro político deverá mostrar alívio no curto prazo. Na seara de indicadores macroeconômicos, destaque para dados de inflação, com divulgação do IPCA-15 e IGP-M de abril, além de estatísticas fiscais de março, e taxa de desemprego.  


Ações

Expectativa positiva dos resultados do 1T21 diante do cenário favorável na indústria norte-americana (80% da receita da empresa), onde a retomada do food service tem favorecido a alta das proteínas animais.

Sem notícias específicas sobre o papel.

Atribuímos a alta das ações à notícias na mídia sobre um potencial interesse de três fundos na compra de blocos de capital da Braskem.

A empresa se encontra restrita para cobertura por determinação da nossa área de Compliance.

A empresa se encontra restrita para cobertura por determinação da nossa área de Compliance.

Atribuímos a queda das ações da companhia na semana à potencial percepção de risco mais elevada no curto prazo dos investidores com a oferta de ações anunciada na semana passada pela companhia, frente à falta de visibilidade do uso de recursos.

Atribuímos a queda à piora das perspectivas de resultados esperados para as empresas no 1T21, em função de uma menor base de alunos esperada devido ao impacto da segunda onda da pandemia no ciclo de captação do primeiro trimestre.

Sem notícias especificas da companhia. Acreditamos que a queda das ações da companhia na semana seja uma realização dos ganhos da semana anterior.

Atribuímos a queda à piora das perspectivas de resultados esperados para as empresas no 1T21, em função de uma menor base de alunos esperada devido ao impacto da segunda onda da pandemia no ciclo de captação do primeiro trimestre.

Sem notícias específicas sobre o papel. No entanto, acreditamos que a companhia deve ter o resultado do 1T21 mais fraco vs. seus pares, expectativa que pode estar sendo antecipada pelo mercado (ver nossa prévia dos resultados do setor aqui)

Fluxo de estrangeiros na Bolsa brasileira

Nessa semana, o saldo acumulado da movimentação dos investidores estrangeiros na Bolsa foi de R$ 600 milhões*.

*Até dia 20/04/2021

Performance das Bolsas mundiais (Acum. da semana)

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