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Resumo da Semana: Ibovespa fecha em alta de 1,2%

Não conseguiu acompanhar de perto o mercado durante a semana? Resumimos para você os principais destaques!

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Destaques da semana: 04/12 a 11/12

Ibovespa: 1,21% | 115.128 pontos

O Ibovespa fechou a semana em alta de 1,2% em 115.128,0 pontos. A mudança de rotação de fluxo global vem favorecendo os mercados emergentes, incluindo o Brasil. Setorialmente, a alta foi puxada pelas empresas ligados a commodities e do setor bancário que se beneficiam de uma melhor perspectiva sobre a recuperação global e doméstica, além de esperanças com a vacina no Brasil e com a notícia da 1ª paciente com vacina da Pfizer no Reino Unido.

Na esfera política, atenções voltadas para o relatório da PEC Emergencial, apresentado ontem por Márcio Bittar aos líderes. O parecer deixou de lado as principais medidas de ajuste e também a criação do programa de transferência de renda. Segundo estimativas iniciais divulgadas por fontes de mídia, a proposta  prevê uma economia de apenas R$ 450 milhões – muito aquém da estimativa inicial de R$ 25 a R$ 30 bilhões.

Seguem em alta as disputas pelo comando da Câmara e do Senado, que ocorrerá em fevereiro, depois da decisão do Supremo que impede a candidatura de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. O Senado aprovou na quinta a nova Lei do Gás, com alterações que exigirão nova votação pelos deputados, ainda sem data definida.

No cenário internacional, esperanças em relação a um novo pacote de estímulos nos EUA de U$ 916 bilhões. Donald Trump continuou insistindo na linha dura com Beijing. O presidente americano preparou sanções sobre oficiais chineses que tiveram papel na desqualificação de parlamentares da oposição em Hong Kong. Em retaliação, a China anunciou a suspensão de viagens sem visto de diplomatas dos EUA a Hong Kong. Além disso, a Comissão de Comunicação dos EUA aprovou a remoção de equipamento produzido pela Huawei das redes nacionais.

As negociações pelo Brexit continuarão até domingo. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, estão reunidos em Bruxelas, mas ainda existem diferenças relevantes entre os dois lados.

Em relação aos indicadores econômicos, na terça-feira foi divulgado o IPCA de novembro, que  mostrou aceleração de 0,89%. Na quarta-feira, destaque para a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que manteve a taxa Selic em 2,00% ao ano e já sinalizou a retirada do forward guidance em 2021. Somando-se a esses dois indicadores, o varejo brasileiro continuou forte em outubro, acelerando 0,9% m/m e o setor de serviços com 1,7% m/m.

Do lado das empresas, estamos retomando cobertura do setor de vestuário e joias, com C&A, Compra e preço alvo de R$18,0/ação, e Grupo Soma, Compra e preço alvo de R$17,0/ação,  sendo nossas preferências no setor, Lojas Renner com recomendação Neutra e preço alvo de R$53,0/ação e Vivara com recomendação de Compra e preço alvo de R$33,0/ação.

Por fim, publicamos na segunda-feira o nosso relatório com as visões das equipes de Macro, Política e Ações da XP para 2021. Continuamos otimistas com a Bolsa e atualizamos nossa projeção do Ibovespa para 130k pontos para final do ano que vem. Fizemos duas novas mudanças na nossa carteira Top 10 ações XP, trouxemos uma lista de ações brasileiras que podem se beneficiar da recuperação econômica e reabertura, bem como 10 bons nomes para exposição ao tema ESG em 2021.


Câmbio e juros

O Dólar fechou a semana em baixa de 1,37% em relação ao Real, em R$ 5,06 USD. Já a curva DI para o vértice de janeiro/31 apresentou baixa, fechando 17bps abaixo na semana, atingindo 7,58%.


O que esperar

O índice de atividade econômica do Banco Central referente a outubro, a ata da última reunião de política monetária do BC (Copom) e o relatório trimestral de inflação serão os principais destaques da agenda econômica nacional da próxima semana. No cenário internacional, os principais destaques serão as decisões de política monetária, os índices de inflação (CPI e PPI) e o PMI de dezembro das principais economias. Clique aqui para ler o relatório completo.


Ações

A alta das ações (ELET3) reflete um otimismo com as perspectivas de privatização da companhia com a proximidade das eleições na Câmara e no Senado, bem como declarações de membros do governo e lideranças a respeito do tema.


A alta das ações (ELET6) reflete um otimismo com as perspectivas de privatização da companhia com a proximidade das eleições na Câmara e no Senado, bem como declarações de membros do governo e lideranças a respeito do tema.

A empresa se encontra restrita para cobertura por determinação da nossa área de Compliance.

Não houve notícia específica a respeito das ações que justificasse a alta.

Alta das ações da semana podem ser um reflexo do início de cobertura com recomendação de compra por uma outra casa de análise.

A empresa se encontra restrita para cobertura por determinação da nossa área de Compliance.


A queda das ações na semana pode ser um reflexo da falta de informações novas divulgadas pela companhia no seu Investor Day de 2020.

A empresa se encontra restrita para cobertura por determinação da nossa área de Compliance.


Sem notícias específicas sobre a companhia.

YDUQS

Atribuímos a queda a um movimento de correção (realização de lucros) após a forte alta das últimas semanas: do fechamento do dia 30 de outubro até o dia 4 de dezembro (sexta-feira passada) a ação da companhia avançou aproximadamente 60%.


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