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Pesquisa assessores XP: O que esperar para a Bolsa em 2021?

Confira os destaques da edição de novembro da Pesquisa XP de Sentimento com os assessores de investimento da XP Matriz e de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos

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Nos últimos dias realizamos uma nova edição da nossa pesquisa com os assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos. A partir dessa edição, contamos também com a participação dos assessores da XP Matriz. Temos como objetivo obter a visão dos assessores e, principalmente, dos seus clientes, sobre a Bolsa brasileira. Nesta edição, obtivemos 154 respostas únicas e, conforme nos aproximamos de 2021, buscamos entender a visão dos assessores e de seus clientes para o novo ano que se aproxima.

De acordo com a nossa pesquisa de novembro, 25% dos assessores acreditam que o Ibovespa superará os 130.000 pontos até o fim de 2021 e 36% acredita que o índice ficará na faixa entre 120.000 e 130.000, sendo a média de palpites de 127.314 pontos.

Os assessores de investimentos reportaram que seus clientes estão mais otimistas em relação à Bolsa de valores como oportunidade de compra se comparado ao último mês. 47% pretendem aumentar seus investimentos em renda variável, +12p.p. vs. outubro, enquanto 39% pretende manter sua exposição (-17p.p. vs. outubro).

O interesse em investimentos internacionais se manteve alto pelo oitavo mês consecutivo e houve um aumento considerável no interesse por fundos de renda variável (43%) se comparado ao último mês, +34 p.p. vs. outubro. Por fim, os assessores enxergam a vacina contra o coronavírus e a volta ao "normal" (50%) como o maior propulsor para a Bolsa em 2021 e o cenário político e fiscal no Brasil como o maior risco (85%).

Alocação em renda variável acima da média histórica

A alocação em renda variável dos clientes de varejo se encontra acima da média histórica em 51% dos casos. Houve um aumento 7p.p. em relação à outubro, primeiro crescimento após 3 meses de queda.

Adicionalmente, segundo os assessores, a alocação de seus clientes está em linha com a média histórica em 34% dos casos, -8p.p. em relação à outubro. Como consequência, o percentual de alocação abaixo da média histórica é de 7%.

Interesse em aumentar os investimentos em renda variável volta a crescer

O percentual de interessados em aumentar seus investimentos em renda variável (47%) cresceu 12p.p. em relação à outubro, crescimento após dois meses de queda, enquanto 39% pretende manter seus investimentos em tal classe de ativos (vs. 56% em outubro).

Por outro lado, 14% dos assessores reportaram que seus clientes pretendem diminuir seus investimentos em renda variável, alta de +5p.p. se comparado ao último mês. Apesar desse aumento, o conjunto de clientes que querem manter ou aumentar sua exposição prevalece.

Interesse por investimentos internacionais e fundos continua alto

Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Investimentos Internacionais (72%); 2)  Fundos Imobiliários (62%); 3) Fundos Multimercado (51%); 4) Fundos de Renda Variável (43%); 5) Tesouro Direto e Renda Fixa (24%); 6) Ouro (23%); e 7) Fundos de Renda Fixa (16%).

O interesse por investimentos internacionais segue alto: 72% dos assessores reportaram que seus clientes estão interessados em tais ativos. Outro ponto é que o interesse por Fundos de Renda Variável aumentou 34p.p.! Houve um aumento também do interesse por fundos imobiliários, 9p.p. em relação à outubro.

Expectativa de turbulência nos mercados por menos tempo

Segundo a pesquisa desse mês, 49% dos assessores acreditam que os mercados se acalmarão entre 3 e 6 meses, alta de +21p.p. em relação à outubro, ultrapassando novamente a porcentagem dos que acreditam que isso ocorrerá apenas após 6 meses (32%, -10p.p. M/M). Em terceiro lugar, 15% das pessoas acreditam que a turbulência irá passar entre 1 e 3 meses, -6p.p. em relação ao último mês.

Em relação ao Ibovespa, 25% dos assessores acreditam que o índice deve fechar o ano de 2021 acima da marca de 130.000 pontos e 36% entre 120.000 e 130.000, sendo que a média de palpites calculada foi de 127.314 pontos, enquanto 23% acreditam que o Ibovespa ficará entre 110.000 e 120.000 pontos.

Cenário político no Brasil continua sendo visto como o maior risco para o Ibovespa em 2021

O cenário político no Brasil, tendo em vista as questões fiscais em foco, continua sendo destaque como o maior risco para o Ibovespa também em 2021 (85%), após ser destacado como o maior risco para a Bolsa em 2020 por 3 meses consecutivos. Em segundo lugar, estão: o efeito do coronavírus (7%), frente ao medo da segunda onda de casos, e a desaceleração econômica global (7%).

Em relação aos propulsores da Bolsa para o próximo ano, na visão dos assessores, os maiores são: 1) vacina contra o coronavírus e volta ao "normal" (50%); 2) cenário econômico brasileiro (22%); 3) liquidez global (18%); e 4) cenário econômico global (8%). Esses resultados mostram que os assessores estão olhando tanto o cenário interno quanto o internacional como fatores que impulsionarão a Bolsa em 2021.


A Edição de novembro da pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 27 de novembro de 2020, via um formulário eletrônico contendo onze questões e obteve 154 respostas únicas.

Abra sua conta na XP Investimentos e conte com o nosso time especializado de assessores.

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