Mineração e Siderurgia | Papel e Celulose: Importações de aços planos se estabilizam, com importações de aços longos subindo sequencialmente

A SECEX divulgou seus dados de out’25, com destaque para: (i) importações estáveis de aços planos M/M, com aumento de produtos revestidos (ex.: chapas revestidas com alumínio-zinco, chapas de conservas e chapas pré-pintadas) compensadas por menores importações de produtos não revestidos (particularmente BQ); (ii) maiores importações de aços longos de vergalhões e fio-máquina; e (iii) aumento das exportações de aço para produtos de aço plano (+40kt M/M) e longos (+10kt M/M). (iv) As exportações de celulose aumentaram +4% A/A (estável M/M), com maiores exportações de DWP (+38% M/M, +47% A/A), apoiadas pelo aumento das exportações de Indianópolis (unidade da LD Celulose). (v) Por fim, as exportações de minério de ferro melhoraram no Brasil (+16% A/A), com os volumes aumentando no Porto de Itaguaí (+33% A/A) e em Tubarão (+26% A/A), embora tenham diminuído ligeiramente em Ponta da Madeira (-9% A/A).

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Usiminas (=/+) | CSN (=/+) | Gerdau (=/-): As importações de aços planos ficaram relativamente estáveis M/M, principalmente devido às menores importações de BQ, compensadas pelo aumento do volume de chapas revestidas com alumínio-zinco, chapas de conservas e chapas pré-pintadas em out’25. Os volumes de importação estão atualmente abaixo dos níveis de 2024 e se estabilizando em ~300kt/mês nos últimos três meses, com uma visão marginalmente positiva para a Usiminas e a CSN. As exportações de aços planos aumentaram em ~ 40kt M/M, com maiores volumes de BQ e chapas grossas. As importações de aços longos aumentaram +30 mil toneladas M/M (+42% M/M, apesar de -12% A/A) em out’25, impulsionadas por maiores importações de vergalhões e fio-máquina, parcialmente compensadas por menos vagões e acessórios para trilhos, com exportações de +10 mil toneladas M/M. No geral, notamos uma melhora no sentimento em toda a indústria siderúrgica em relação a um resultado positivo das investigações antidumping em andamento, com uma decisão final sobre  o aço pré-pintado esperada para 24 de novembro (atualizada em relação às expectativas anteriores de conclusão em 3 de novembro).

Suzano (+) | Klabin (+) : as exportações de celulose de fibra curta foram de +17 mil toneladas A/A e -36 mil toneladas em relação ao mês em out’25, com melhor leitura relativa para Ribas do Rio Pardo e Imperatriz. Notavelmente, os volumes de exportação de fibra curta de Lençóis Paulista (unidade da Bracell) diminuíram em out’25 A/A (-102 kt A/A e -18 kt M/M), com as exportações de DWP também sequencialmente menores considerando as instalações de produção da Bracell (por exemplo: nenhuma exportação de DWP em out’25 de Lençóis Paulista), enquanto os volumes mais altos da LD Celulose. Em relação às operações de celulose da Klabin (i.e.: Ortigueira), os volumes de exportação aumentaram +33kt M/M em out’25 (BHKP + BSKP + Fluff), em 102kt (vs. 53kt em set’25 e 68kt em out’24), após volumes fracos no mês passado. Por fim, os volumes de exportação de kraftliner aumentaram +21% M/M e +54% A/A, com preços estáveis em dólar (embora -6% A/A).

Vale (=/+) | CMIN (+): as exportações de minério de ferro em out’25 aumentaram +12% M/M e +16% A/A, com volumes aumentando em Porto de Itaguaí (+8% M/M, +33% A/A) e Tubarão (+8% M/M, +26% A/A), com um desempenho relativo marginalmente menor A/A de Ponta de Madeira (-9% A/A, apesar de +9% M/M).