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Investidores estrangeiros permanecem compradores líquidos de Brasil em 2025 – Fluxo em foco

Destacamos as principais movimentações de fluxos na Bolsa brasileira no mês de janeiro de 2025

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Em 2025, a rotação global para fora dos EUA continua beneficiando os mercados emergentes e outras regiões ao redor do mundo. O Brasil não fica de fora dessa tendência, aproveitando a retomada dos fluxos estrangeiros para a bolsa, embora ainda em um ritmo tímido. No acumulado do ano, os fluxos estrangeiros totalizam R$ 11,8 bi no mercado à vista, impulsionados também pela liquidação da participação da Cosan (CSAN3) na Vale (VALE3). Por outro lado, no mercado futuro, os fluxos líquidos de estrangeiros registram saídas de R$ 6,1 bi no mesmo período. Dessa forma, o fluxo estrangeiro total no ano soma R$ 5,7 bi.  Em fevereiro, os investidores estrangeiros permaneceram compradores líquidos no mercado à vista, mas registraram saídas expressivas no mercado futuro, com entradas líquidas de R$ 1,9 bi no mercado à vista e saídas líquidas de R$ 9,0 bi em futuros. Já em março, observamos fluxos ligeiramente positivos tanto no mercado à vista quanto em futuros até o momento. Neste relatório, destacamos cinco ações que podem se beneficiar de uma intensificação dos fluxos estrangeiros para o Brasil.

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Em fevereiro, observamos uma divergência nos fluxos líquidos o mercado à vista e futuros entre investidores estrangeiros e institucionais locais. Os investidores estrangeiros foram compradores líquidos no mercado à vista, com entradas de R$ 1,9 bi. Em março, essa tendência permanece positiva, com um adicional de R$ 3,1 bi de fluxos positivos até o momento. No entanto, em futuros, a tedência é oposta, com saídas líquidas expressivas de R$ 10,9 bi em fevereiro, apesar de uma entrada modesta de R$ 0,3 bi em março até agora. Além disso, embora a exposição líquida dos estrangeiros continua positiva, observamos uma queda significativa, e agora ela está em torno de 240 mil contratos, comparado a 515 mil contratos no final de janeiro.

Por outro lado, os investidores institucionais locais mantiveram sua trajetória negativa no mercado à vista, mas registraram entradas expressivas no mercado futuro. Diferente dos estrangeiros, os institucionais registraram saídas líquidas de R$ 9,6 bi no mercado à vista em fevereiro e R$ 3,2 bi até agora em março, possivelmente impactados pelos resgates da indústria de fundos, conforme destacamos neste relatório. No mercado futuro, no entanto, os institucionais foram fortes compradores líquidos, com entradas de R$ 9,8 bi em fevereiro e R$ 2,3 bi em março até agora. Em termos de exposição líquida, embora ela permaneça negativa, observamos uma diminuição, passando de -517 mil contratos no final de janeiro para -206 mil contratos atualmente.

Os fluxos estrangeiros vêm sendo um dos principais motores da alta do mercado brasileiro no acumulado do ano. Como discutimos em nosso último Raio-XP – Como foi o desempenho do Brasil até agora e o que esperar pela frente? e no Xpresso: Como os investidores estrangeiros estão enxergando a Bolsa brasileira?, observamos um otimismo crescente entre os investidores estrangeiros em relação ao Brasil, embora ainda sem uma movimentação agressiva para adicionar posições relevantes. Isso pode explicar os fluxos ainda tímidos de apenas US$ 1,0 bi no ano. Dado esse cenário, vemos espaço para uma continuidade dessa tendência, especialmente à medida que as eleições de 2026 se aproximam e a rotação global para fora dos EUA ganha tração. Destacamos cinco nomes que podem se beneficiar da entrada de capital estrangeiro, sendo os preferidos entre investidores internacionais em nosso recente roadshow nos EUA: MELI, Nubank, Petrobras, Itaú e Embraer, entre outros.

Quer saber a nossa visão do que esperar da Bolsa brasileira? Veja o nosso último Raio XP.

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