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Cartão postal do Rio; XP CEO Conference 1º Dia | Utilities

Confira os destaques para o setor de utilities do primeiro dia da XP CEO Conference 2025

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No primeiro dia da XP CEO Conference, recebemos quatro companhias do setor de utilities. De forma geral, a Alupar manteve um tom otimista em relação ao potencial de crescimento na América Latina, enquanto a Copel segue no caminho de unificar suas classes de ações e migrar para o Novo Mercado. A Auren enfrenta alguns ventos contrários no início do 3T25 devido a menores velocidades de vento e curtailment, enquanto o setor ainda aguarda uma solução estrutural para o tema, que perdeu tração recentemente. Por fim, a ISA Energia espera adotar uma postura mais seletiva no leilão de transmissão de outubro de 2026, ao mesmo tempo em que segue entregando seus planos atuais de crescimento.

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Alupar

Os leilões na América Latina (Peru, Chile e Colômbia) devem ofertar cerca de US$ 600 milhões adicionais em capex neste ano. Para 2026, a companhia acredita que o capex pode ultrapassar US$ 2 bilhões. Além disso, dado que o pico do ciclo atual de investimentos ocorrerá em 2028 (quando a alavancagem deve atingir ~3,8–4,0x), a empresa continuará buscando crescimento na região caso os retornos atendam sua taxa mínima de atratividade (próximos de 15% em dólares, alavancado). A companhia também mencionou participação em um pequeno leilão de BESS na Argentina para atender necessidades de capacidade em Buenos Aires. Potenciais investimentos no país serão inicialmente pequenos e altamente seletivos (não uma estratégia recorrente), já que a matriz risco/retorno é atrativa, mas o aporte de capital relevante ainda é visto como de alto risco. No Brasil, a linha de transmissão TNE deve alcançar COD até o fim do ano ou início de 2026, o que, em seguida, deve disparar a venda integral do ativo para a Eletrobras, a um valuation a ser definido após a entrada em operação. Em geração, a Alupar não pretende alocar capital, embora oportunidades seletivas de reciclagem de capital não sejam descartadas.

Auren

A mensagem da gestão permanece consistente com seu mais recente investor day: foco em entregar a reestruturação e a integração da recente aquisição da AES, ao mesmo tempo em que se mantém altamente seletiva e oportunística na alocação futura de capital. Operacionalmente, o primeiro semestre de 2025 foi muito forte, destacando a rápida integração alcançada pela companhia, combinada com forte incidência de vento e margens saudáveis na plataforma de comercialização. Olhando para o segundo semestre, os primeiros meses do 3º tri. mostraram certa desaceleração na incidência de recursos e curtailment elevado devido à demanda sistêmica mais fraca. Embora a companhia siga acreditando em um desfecho regulatório positivo para as discussões sobre curtailment, a agenda perdeu tração, dado que outras prioridades regulatórias e mudanças recentes na diretoria da ANEEL adiaram avanços adicionais. Por fim, a Auren está otimista de que os documentos do LRCap sejam publicados em breve, viabilizando um leilão no 1T26. A companhia está confiante de que eventuais questionamentos sobre a participação de capacidade hídrica no certame ficaram para trás e que os argumentos técnicos foram equacionados.

Copel

Após recentes contratempos no processo de unificação de classes de ações, a companhia está confiante de que a fusão ocorrerá até o fim do ano. No front de geração, a empresa espera manter uma carteira altamente contratada no curto prazo, mas com maior apetite por deixar energia descontratada no longo prazo, dado o viés positivo para preços futuros e o valor da flexibilidade como opcionalidade. No segmento de distribuição, a empresa está bastante otimista quanto ao processo de revisão tarifária e reconhecimento de capex, enxergando espaço para mais um ciclo regulatório em que os investimentos superem a depreciação regulatória em mais de 2,5x, sustentando crescimento real do RAB líquido nos próximos anos. Em relação à recente decisão do STF sobre PIS/COFINS, a Copel ainda tem aproximadamente R$ 800 milhões não revertidos aos consumidores, que espera capturar, embora ainda aguarde a documentação final do Supremo para entender melhor os detalhes e a melhor estratégia jurídica (incluindo se há possibilidade de reter os R$ 1,1 bilhão já revertidos às tarifas). A empresa comunicará ao mercado assim que tiver mais clareza. Por fim, a estratégia segue focada em alocar capital em suas concessões (especialmente na distribuição) ao mesmo tempo em que distribui dividendos, buscando manter um equilíbrio saudável entre crescimento com bons retornos marginais e remuneração ao acionista.

ISA Energia

A estratégia de alocação de capital da companhia para os próximos anos deve ser mais conservadora, dado o compromisso já assumido de mais de R$ 12 bilhões em capex (R$ 5 bilhões em reforços e R$ 7 bilhões em projetos greenfield). Embora avalie o leilão de transmissão previsto para outubro deste ano, a postura será seletiva, com foco em ativos no estado de São Paulo e aplicação de critérios de retorno rigorosos. Com o plano atual de investimentos, a alavancagem deve atingir 4x dívida líquida/EBITDA no pico do ciclo e cair rapidamente depois. Durante o ciclo, a empresa pretende manter uma taxa de distribuição de dividendos de 75% do lucro líquido regulatório. Em relação à disputa com a SEFAZ-SP, não houve novidades relevantes desde a criação de um comitê de mediação, e a companhia segue sustentando seu direito a receber os R$ 2,7 bilhões já contabilizados no balanço, bem como a cessar o pagamento de ~R$ 200 milhões por ano atualmente desembolsados. Qualquer notícia positiva nesse tema poderia representar upside às expectativas de mercado, embora nada concreto esteja no horizonte por ora. A empresa também mencionou estar mais aberta a discutir oportunidades de reciclagem de capital.

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