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Coronavírus: Varejo busca alternativas e foca em ajudar o Brasil

Alexandre Birman, CEO da Arezzo, Carlos Jereissati Filho, CEO do Grupo Iguatemi, Rafael Sales, Aliansce Sonae, e Sebastião Bomfim, da Centauro, falam sobre o impacto da pandemia nos negócios.

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Os shoppings centers fecharam as portas pelo Brasil e o comércio praticamente parou enquanto a população permanece em quarentena durante a pandemia do coronavírus no país.

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Os efeitos na economia tendem a ser grandes, e os impactos já podem ser sentidos. Mas até onde vão, e quando a recuperação poderá começar a ser sentida? Quais são as alternativas para o comércio brasileiro no momento em que o povo, maciçamente, está dentro de suas casas?

Para responder a essas e a inúmeras outras perguntas, grandes executivos se reuniram na noite desta terça-feira (24) na Live da XP.

Alexandre Birman, CEO da Arezzo, Carlos Jereissati Filho, CEO do Grupo Iguatemi, Rafael Sales, Aliansce Sonae, e Sebastião Bomfim, da Centauro, falaram sobre o impacto da pandemia do coronavírus nos negócios.

O que os grandes varejistas estão fazendo na crise?

O impacto do coronavírus no varejo é, sem dúvida, generalizado, atingindo das grandes operações aos pequenos lojistas. Durante a Live, ficou bem claro que o efeito da quarentena, que deixa milhões de brasileiros em casa a fim de diminuir o contágio, é massivo tanto para as receitas das empresas quanto para os pagamentos básicos, como a folha salarial.

Mesmo em um cenário de caos, com o comércio praticamente parado, os varejistas vêm buscando alternativas para contornar a crise em seus negócios e, em um momento de plena necessidade entre pessoas de várias classes e diferentes realidades, as companhias tomam à frente na solidariedade na difícil situação que vive o mundo, inclusive o Brasil.

Confecção de máscaras, doações e flexibilidade nos negócios: a solidariedade dos varejistas na crise

Alexandre Birman, CEO da Arezzo, revelou que já está na fase final de testes para fabricar máscaras com o intuito de doar em larga escala para hospitais e para quem mais necessitar, ajudando no combate à disseminação do coronavírus.

O executivo da varejista de calçados também afirmou que reduziu em 30% o salário da diretoria da Arezzo, inclusive o dele, para destinar esse dinheiro com o foco em manter as operações e os funcionários. “Neste momento, é preciso segurar os empregos. Nós temos que enfrentar essa crise pensando na demissão como a última alternativa”, disse Birman.

O CEO da Arezzo também afirmou que, caso o comércio volte no período do Dia das Mães, haverá doação da companhia, visando o combate ao coronavírus, de 10% da receita entre os dias 20 de abril e 13 de maio.

Nesse mesmo sentido, o fundador da Centauro, Sebastião Bomfin, foi mais categórico na questão dos estímulos econômicos do governo para garantir a operação, mas também disse que a empresa vem tentando ajudar pequenos empreendedores com o foco em ajudar o Brasil neste momento.

Bomfin disse que abriu o marketplace da Centauro, originalmente focado em produtos esportivos, para empreendedores e empresas que vendem produtos de primeira necessidade. “Com isso, ajudamos na operação de pequenos varejistas e também as pessoas que necessitam ainda mais desses produtos nessa crise”, diz o executivo da Centauro.

Contando também com a visão de dois dos empresários mais relevantes da indústria de shoppings no Brasil, a solidariedade também fez dessa parte da cadeia, apesar do cenário ruim para os negócios.

Carlos Jereissati Filho, CEO do Grupo Iguatemi, afirmou que para minimizar o impacto para os lojistas, haverá um siginificativa redução no valor dos condomínios, obrigação para quem aluga um espaço nos shoppings.

O concorrente, Rafael Sales, CEO do grupo Aliansce Sonai, também administrador de grandes shoppings no país, foi na mesma linha, porém um pouco mais contundente: os lojistas que estão nos shoppings do grupo serão isentos de pagar aluguel durante o período de quarentena e de fechamento do comércio.

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