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Uber (U1BE34) listará os táxis amarelos de Nova York em seu aplicativo – 🌎RADAR GLOBAL

Ações da Adobe despencam com saída da Rússia, assembleia geral deixa Toshiba sem uma direção clara e Uber se junta aos táxis

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem levemente positivas (EUA +0,1% e Europa +0,3%) ao passo que o S&P 500 caminha para sua segunda semana consecutiva de ganhos. Contudo, o sentimento dos investidores segue fragilizado enquanto o mercado avalia os riscos econômicos do conflito entre Rússia e Ucrânia, além do aperto monetário do Federal Reserve. Na China, o índice de Hang Seng (-2,5%) encerra em baixa, após a SEC (CVM americana) adicionar a Weibo em sua lista de ações chinesas que correm o risco de serem removidas das bolsas americanas. O movimento ressalta a falta de acordo entre os reguladores americanos e o governo chinês, além de revitalizar preocupações com uma possível exclusão das ações de empresas chinesas dos EUA. Por fim, o Bitcoin (+0,5%) segue em tendência de alta, superando o patamar de US$ 44 mil por moeda.

Coronavírus: Segundo o governo da China continental, a nova variante Ômicron BA.2 é a causadora do pior surto de coronavírus da região. A China registrou mais de mil novos casos confirmados por dia desde 12 de março, com o número superior a 2 mil nos últimos três dias.

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EMPRESAS

Uber (U1BE34) se junta aos táxis: A Uber marca seu momento de expansão ao anunciar que listará os táxis amarelos de Nova York em seu aplicativo. A companhia ressalta que a indústria de taxis é altamente fragmentada, movimentando cerca de US$ 120 bilhões com 20 milhões de carros ativos, movimentando mais de 5 vezes o volume de carros que a Uber tinha em sua base no período pré-pandemia. Com isso, a gigante das corridas afirma que irá listar todos os veículos no aplicativo do Uber até 2025, já tendo incorporado mais de 122 mil no ano passado, representando 3% de sua base total de motoristas. Cabe apontar que essa estratégia trará mais participação no mercado de caronas, já que seus “rivais autônomos” farão parte da corporação.

Com o caminhar do acordo, a Uber trabalhará com empresas de software Creative Mobile Technologies e Curb, para incluir os táxis em sua base. A integração dos veículos ao aplicativo já ocorreram na Espanha, Alemanha, Áustria, Turquia, entre outros. Os resultados começam a aparecer, 35% dos usuários que acessam a plataforma por meio dos táxis, procuraram a companhia para usufruir de outras mobilidades. Segundo Andrew Macdonald, vice-presidente da Uber, “Quando olhamos para os próximos cinco anos, simplesmente não vemos um mundo em que táxis e Uber existam separadamente.”

Ações da Adobe (ADBE34) despencam com saída da Rússia: A Adobe reduziu suas expectativas de lucro para 2022, devido a sua interrupção das vendas na Rússia, impactando suas estimativas. A companhia diminuiu sua previsão de receita recorrente anual em US$75 milhões para o ano de 2022. O segmento mais afetado foi o de mídia social, que sofreu redução adicional de US$ 12 milhões em expectativa de faturamento e, já soma uma redução total de US$ 87 milhões. Com isso, a companhia prevê a receita de US$ 4,34 bilhões para o final do ano fiscal.

Os analistas da Deutsche Bank e Piper Sandler reajustaram seus preços-alvo para a companhia de US$ 660 para US$ 575, e US$ 600 para US$ 545, respectivamente, ocasionando a queda do ativo em 10% nesta quarta-feira. Cabe apontar que as ações da empresa de software também despencaram em dezembro depois que a companhia forneceu a previsão do primeiro trimestre, não atingindo as expectativas do mercado.

Acionistas da Toshiba votam contra o plano de divisão da empresa: Os acionistas da Toshiba votaram na quinta-feira contra o plano de desmembrar a unidade de dispositivos, mas um movimento separado apoiado por acionistas que pediam que o grupo solicitasse oferta de compra também não obteve apoio suficiente. O resultado da assembleia geral extraordinária parece deixar a Toshiba sem uma direção clara imediata, ainda atolada em uma batalha de 4 anos repleta de escândalos entre a administração e fundos de hedge estrangeiros. A proposta de buscar ofertas de compra de grupos relacionados ao setor privado ou um investimento minoritário foi feita pela 3D Investment Partners, acionista nº 2 da Toshiba, com sede em Cingapura, e apoiada pelo principal acionista, Effissimo Capital Management, além do acionista 3º, Farallon Capital Management.

Cada proposta precisava de 50% dos votos para ser aprovada. Um detalhamento da votação não estava imediatamente disponível. Quando perguntado no mês passado o que aconteceria se o plano de separação não fosse aprovado, o então presidente-executivo, Satoshi Tsunakawa, disse apenas que a empresa consideraria todas as opções. Alguns acionistas disseram à Reuters esperar que um ou dois dos principais investidores nomeiem seus próprios representantes para o conselho na reunião anual de acionistas da companhia em junho para fazer a empresa solicitar ofertas de compra de private equity. Uma compra de private equity poderia permitir que investidores ativistas que compraram o conglomerado em crise nos últimos 6 anos saíssem com retornos sólidos. Anteriormente, a Toshiba rejeitou pedidos de compra, argumentando que as possíveis ofertas sugeridas até então não eram suficientemente convincentes e levantariam preocupações sobre o impacto em seus negócios e na retenção de funcionários.

ANÁLISE

Fonte: Goldman Sachs

Gráfico do Goldman Sachs mostra evolução do índice de mercados emergentes ao longo dos anos: O gráfico acima, do Goldman Sachs, mostra como o MSCI EM (Mercados emergentes) mudou significativamente ao longo dos anos. Os mercados "BRICs" representavam apenas 23% do índice em 2002, e sua participação cresceu acima de 50% em 2020. Atualmente o MSCI China representa mais de um quarto de todo o índice, o que é semelhante a outros grandes blocos (como Coréia e Taiwan juntos), maior que Brasil, Índia e Rússia (que eram 22 % no início de 2022), bem como o restante do EM (23% que inclui CE-3, África do Sul, ASEAN e MENA). Os mercados emergentes enfrentaram pressões significativas em 2022 de fatores internos e externos. Com o início oficial do ciclo de alta do Fed (e os mercados precificando uma trajetória cada vez mais agressiva), os investidores expressaram preocupação com as perspectivas de crescimento global; a invasão da Ucrânia e a subsequente interrupção dos fluxos do mercado de capitais levaram à saída da Rússia do índice MSCI EM; e a volatilidade sem precedentes no mercado de ações da China continental levou a um desempenho significativo do índice principal (MSCI EM -8%, S&P 500 +4% desde 18 de fevereiro).

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