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Selic a 10,75%: O que você precisa saber após a nova alta dos juros no Brasil

Como juros mais altos impactam seus investimentos? Entenda a decisão do Copom e veja as análises dos especialistas da XP

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Selic a 10,75%: O que você precisa saber após a nova alta dos juros no Brasil

Na quarta-feira, 2, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) elevou a Selic, a taxa básica dos juros brasileira, pela oitava vez seguida, para 10,75% ao ano. Mas o que significa essa nova alta? Como ela impacta seus investimentos? Entenda a decisão e veja as análises dos especialistas da XP:

O que é a taxa Selic?

O Copom determina a meta para a taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é usada no mercado interbancário para financiamento de operações diárias, com lastro em títulos públicos federais.

A taxa Selic auxilia a controlar a inflação do país, pois encarece o crédito e estimula a poupança, reduzindo o consumo da população.

Entenda mais sobre a taxa Selic.

Por que a taxa Selic subiu?

Esta foi a oitava alta consecutiva na taxa básica de juros desde março de 2021, em resposta à tendência de alta da inflação.

No comunicado que acompanhou a decisão, o Copom informou que sua projeção de inflação no cenário base de 2022 passou de 4,7% para 5,4%, afastando-se ainda mais da meta de 3,50%.

“Isso reforça que o trabalho de trazer a inflação de volta à trajetória de metas segue desafiador e, provavelmente, o Copom terá que manter a taxa de juros em patamar elevado ainda por um bom tempo”, destacou o time de Economia da XP, comandado por Caio Megale.

Saiba mais sobre a decisão do Copom aqui.

Ritmo de alta deve diminuir

A equipe da XP ajustou a projeção para a reunião de março: “Agora vemos aumento de 1 p.p. (antes: 0,75 p.p.), levando a taxa Selic para 11,75% no final do ciclo. Olhando mais à frente, mantemos o cenário de início de um ciclo de corte de juros em dezembro”, destaca.

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O que isso significa para seus investimentos?

De acordo com os especialistas, o cenário prevê volatilidade, com incertezas sobre a inflação e o crescimento. Por isso, é importante ter uma carteira diversificada.

“Quando a gente fala de investimento, a gente está falando de longo prazo. Não tem como a gente saber como vai estar o cenário 5, 10 anos para frente. Por isso a gente compõe a carteira com diversos ativos”, explicou Camilla Dolle, head de Research de Renda Fixa da XP, em live após a decisão do Copom (assista ao vídeo mais abaixo).

Como fica a Renda Fixa com a Selic a 10,75% ao ano?

“Existe bastante oportunidade na renda fixa para capturar, em títulos atrelados a inflação, em pré-fixados e lógico, os pós-fixados, que são aqueles que vão acompanhar essa alta esperada na Selic”, disse Camilla.

O time XP atualizou a rentabilidade dos principais investimentos de Renda Fixa e comentou o que podemos esperar nos próximos meses.

Saiba como ficam o retorno dos investimentos com Selic a 10,75% para aplicação de R$ 1.000.

Renda variável: ações que pagam dividendos acima dos juros

Segundo a estrategista de ações Jennie Li, a subida dos juros torna o ambiente cada vez mais desafiador para a Bolsa brasileira, à medida que a Renda Fixa tem ficado bastante atrativa para os investidores. “Mas isso não significa que não tenha oportunidades em Bolsa. […] Uma carteira diversificada, tendo investimentos em Bolsa, continua sendo bons investimentos”, afirmou.

Apesar da alta na taxa Selic, as ações conhecidas por distribuir bons e recorrentes dividendos ainda superam a taxa básica de juros, por exemplo.

Os rendimentos de dividendos acima da taxa de juros para algumas empresas são vistos como uma boa oportunidade pois os investidores possuem uma “garantia” de retorno, além de seus possíveis ganhos com a performance da ação.

Confira ações da nossa cobertura que podem pagar um dividend yield acima de 10,75% ao ano.

Oportunidades em Fundos Imobiliários

Os fundos imobiliários continuam sendo uma alternativa interessante para os investidores, segundo Maria Fernanda Violatti, analista de Fundos Imobiliários e Fundos Listados da XP.

Segundo ela, a preferência neste momento, para quem deseja se proteger ou até se beneficiar desse cenário de aumento da taxa de juros e inflação alta, é para fundos de papel.

Já os fundos de tijolos são mais impactados, destaca. “Não é esperado um aumento da distribuição de rendimentos em função desse cenário macro estressado.”

Veja como ficam os FIIs com o novo aumento da Selic

Após a decisão do Copom nesta quarta-feira, nossos especialistas discutiram o tema em detalhes em uma live aberta no YouTube da XP. Assista:

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