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Resumo da Semana | 30/12/21: Ibovespa fecha em queda de -0,1%

Não conseguiu acompanhar de perto o mercado durante a semana? Resumimos para você os principais destaques!

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Destaques da semana: 23/12 a 30/12

Ibovespa: -0,1% | 104.822 pontos

Com uma semana mais curta e com liquidez reduzida devido ao feriado de final de ano, o Ibovespa encerrou a semana em queda de -0,1% aos 104 mil pontos e, em dezembro, o índice conseguiu uma recuperação, fechando com alta de +2,9%. Mesmo assim, o principal índice da Bolsa brasileira termina o ano com uma desvalorização acumulada de -11,9% e registrando a primeira queda anual desde 2015, em meio à um cenário de instabilidade nos gastos públicos.

No mercado doméstico, dados da PNAD Contínua de outubro, divulgados essa semana pelo IBGE, reforçaram a avaliação de retomada do emprego na economia brasileira, em linha com a reabertura econômica, porém com a renda média do trabalho descendo ao pior nível de sua série histórica, iniciada em 2012 pelo IBGE. Além disso, o Banco Central publicou a nota do mercado de crédito referente a novembro, indicando que as concessões de novos empréstimos às famílias recuaram pelo quinto mês consecutivo como reflexo da elevação das taxas de juros no período recente. Por fim, o IGP-M subiu 0,87% em dezembro, após variar 0,02% no mês de novembro, sendo esta a segunda maior elevação do índice desde sua criação em 2002, motivada pelas transformações de consumo gerados pela pandemia.

Os mercados globais continuaram a repercutir incertezas quanto à variante Ômicron da Covid-19. Na terça-feira, o mundo registrou um recorde diário de novos casos desde o início da pandemia: foram 1,45 milhão de novos casos em um único dia. A boa notícia é que o número de mortes não tem acompanhado o aumento de casos. Nos EUA, o CDC, Centro para Prevenção e Controle de Doenças americano, reduziu o período de quarentena para pessoas expostas ao coronavírus de 10 para 5 dias, afirmando que após este período o risco de contaminação é menor, redução que deverá minimizar o impacto de mão de obra reduzida devido à contaminações em diferentes setores.

No mercado acionário americano, tradicionalmente as bolsas têm altas nos cinco últimos dias de negociação do ano e nos primeiros dois, um período conhecido como “rali de Natal”, “Santa Claus rally” em inglês. Tal tendência se confirmou essa semana apesar de incertezas da Ômicron, com o S&P 500 garantindo seu 70º fechamento recorde do ano, sendo o segundo maior número de fechamentos recorde para o índice em um ano, ficando atrás apenas dos 77 recordes de fechamento de 1995. Dessa forma, o índice de referência americano caminha pra terminar o ano, que tem mais um dia de negociações no dia 31, com alta de mais de +27% em dólares.

Na China, os principais índices caminham pra terminar a semana em queda. Ações da gigante imobiliária Evergrande chegaram a cair -9% em um dia depois de notícias de que não pagou cupons de títulos offshore. Por outro lado, a empresa está retomando suas operações e aumentou meta de entregas para dezembro. Apesar da variante Ômicron continuar a preocupar investidores asiáticos, autoridades chinesas do governo e do banco central continuaram a reiterar apoio para o crescimento econômico do país.


Câmbio e juros

O Dólar fechou a semana com uma queda de 1,89% em relação ao Real, em R$ 5,57/USD. Já a curva DI para o vértice de janeiro/31 apresentou alta de 8 bps na semana, atingindo 10,71%.


O que esperar para semana que vem?

No cenário internacional, a agenda da primeira semana de 2022 traz dados de emprego nos Estados Unidos (relatório Nonfarm Payroll), além da prévia da inflação e vários indicadores de atividade econômica da Zona do Euro, todos relativos a dezembro.

Já no lado doméstico, destaque para a divulgação do IGP-DI e da balança comercial também referentes ao último mês do ano, além dos resultados da produção industrial em novembro.


Ações

Atribuímos a performance positiva das ações a um movimento de correção após as fortes quedas registradas no último mês.

Atribuímos a performance positiva das ações a um movimento de correção após as fortes quedas registradas no último mês.

Ações reagiram positivamente após a companhia anunciar aquisição de 100% da Sompo Saúde pelo preço de R$ 230 milhões, reforçando a estratégia de crescimento no segmento de Saúde.

Sem notícias específicas, ações corrigiram da queda da semana anterior.

As conversas relacionadas a uma eventual fusão com Aliansce Sonae ajudou na performance positiva das ações.

Sem notícias especificas sobre o papel na semana. Atribuímos a performance negativa das ações potencialmente ao ajuste de expectativas do mercado frente à dinâmica de resultados de curto prazo mais desafiadores que as expectativas, principalmente decorrentes da redução do poder de compra dos consumidores ocasionada pela alta da inflação, conforme destacado em nosso último relatório (clique aqui para acessar o relatório completo).

O mercado se mostrou receoso em relação ao avanço da variante Ômicron no Brasil, baseando-se no aumento de casos no país e no mundo, causando medidas de distanciamento mais restritivas, lockdown e cancelamento de voos em outros países.

O mercado se mostrou receoso em relação ao avanço da variante Ômicron no Brasil, baseando-se no aumento de casos no país e no mundo, causando medidas de distanciamento mais restritivas, lockdown e cancelamento de voos em outros países.

Sem notícias relevantes para justificar a performance negativa da ação.

Sem notícias relevantes para justificar a performance negativa da ação.

Fluxo de estrangeiros na Bolsa brasileira

Nessa semana, o saldo acumulado da movimentação dos investidores estrangeiros na Bolsa foi cerca de R$ 2,39 bilhões*.

*Até dia 29/12/2021

Performance das Bolsas mundiais na semana

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