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Próximos 5 anos em 5 minutos – outubro 2019

O objetivo deste novo relatório mensal é passar nossa visão de longo prazo em 5 minutos ou menos, detalhando os retornos esperados para os perfis de risco e classes de ativos.

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Retornos esperados para os portfólios nos próximos 5 anos

Passado um mês da publicação de nosso primeiro relatório, avaliamos o desenrolar de nossos principais temas.

A principal revisão, divulgada no Onde Investir deste mês, foi um ligeiro aumento na nossa percepção de risco, com uma maior probabilidade atribuída ao Cenário Pessimista. Essa alteração se deveu às negociações truncadas entre Câmara, Senado e o Executivo em relação à partilha dos recursos da Cessão Onerosa, que culminaram com a diluição da Reforma da Previdência na votação em 1º Turno no Senado e com o adiamento do 2º turno para o fim de outubro.

Entendemos também que o cenário político está mais sujeito a choques que afetariam negativamente a parte fiscal, o que nos faz buscar maior diversificação internacional para as carteiras.

Por fim, a expectativa do mercado em relação a taxa básica de juros está convergindo com a nossa e não revisamos essa projeção. Dessa frase, podemos tirar um ponto positivo e um negativo: quem seguiu nossas recomendações está capturando esse retorno; por outro lado, daqui para a frente a rentabilidade de ativos pré-fixados e atrelados à inflação ficaram menos atraentes em todos os cenários.

Nesse segundo relatório adicionamos, ao final, um apêndice técnico, para aqueles que desejam entender com mais detalhes nossas projeções.

Principais Temas Globais

Nossa visão de como os grandes temas globais afetam o Brasil está detalhada no quadro a seguir.

Ao longo de outubro estamos vendo algum avanço em dois temas críticos para o cenário global, BREXIT e a Guerra Comercial entre Estados Unidos e China.

O noticiário recente diz que os primeiros ministros da Inglaterra e da Irlanda conseguiram chegar a um acordo sobre o BREXIT, mas o acordo final ainda enfrenta dificuldades frente à Comissão Europeia. Mais uma vez a data limite para um acordo se aproxima sem que um acordo esteja em vista.

Ao mesmo tempo, Estados Unidos e China estão em meio a mais uma rodada de negociações, mas ainda sem definições relevantes.

Sem conclusões desses dois assuntos, nossa visão sobre os principais temas globais continua a mesma: um mundo de crescimento mais baixo do que no período pré-crise de 2008, com taxas de juros comprimidas e aversão a risco mantendo Dólar e outros ativos considerados seguros em patamares valorizados.

Construindo o Cenário Base

Entendemos que atualmente há um ambiente pró-reformas no Brasil, que tende a fazer com que as engrenagens da economia deslizem com mais facilidade, trazendo crescimento e mais eficiência.

No entanto, estamos longe de um ambiente político harmônico: o executivo federal e o congresso têm um diálogo truncado e existe muita resistência à agenda de reformas por grupos organizados e influentes.

O Cenário Pessimista

Ainda que esse não seja nossa visão, não podemos ignorar que, dadas as instabilidades políticas, existe a chance de que piore a relação entre o Executivo e o Congresso. Isso faria com que as Reformas empacassem, com o país falhando em desbloquear um novo ciclo de crescimento.

O baixo crescimento pode abrir os ouvidos da população para políticos populistas, que queiram desfazer reformas como a do Teto de Gastos e talvez até mesmo a Reforma da Previdência.

O Cenário Otimista

Mesmo com a articulação truncada, podemos ser surpreendidos pelo alinhamento do Congresso em entregar as reformas, e as privatizações. O crescimento da economia nos próximos anos seria mais forte do que conseguimos agora antecipar, ao mesmo tempo em que a taxa de juros neutra seria mais baixa.

Nesse cenário os lucros das empresas cresceriam mais, e com taxas de juros mais baixas, haveria maiores ganhos nos papéis de renda fixa.

Metodologia

O quadro a seguir resume os dados e premissas utilizados para calcular os retornos por classe de ativo.

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